“Luz, câmera, ação”: uma análise da representação do cangaceiro e do cangaço no cinema da retomada (1995-2002), através dos personagens Severino de Aracaju e seus “cabras” no filme “O Auto da Compadecida” (2000).

• Autor(a) principal: FERNANDES, Cicero Samuel Monteiro.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11198
• topic: História.; Cinema - Brasil; Cinema brasileiro - retomada; O Auto da Compadecida; Cangaço; Representação - Nordeste; Cinema - Brazil; Brazilian Cinema - Resumed; Representation - Northeast

O presente trabalho tem por intuito analisar a representação do cangaceiro e do cangaço durante o ciclo da retomada do cinema nacional (1995-2002), tomando por base o grupo comandado por Severino de Aracaju no filme O Auto da Compadecida (2000). Para tanto, problematizaremos as estratégias criadas pelo diretor Guel Arraes para elaboração destes sujeitos e seus espaços de atuação, considerando, como coloca Barros (2012), os aspectos internos e externos que interferem nesse processo de construção da narrativa fílmica. Sendo assim, fez-se uso aqui das imagens extraídas das cenas que envolvem estes sujeitos na trama, capturadas por meio da técnica do print de tela e analisadas seguindo o viés teórico de Menezes (1996), assim como entrevistas, reportagens e depoimentos de cineastas ao livro de Nagib (2002), utilizando como aporte teórico de análise Foucault (1996) e Sosa (2006), além de filmes e obras literárias que também contribuíram para a elaboração da imagem simbólica destes sujeitos no filme de Arraes.