Adubação nitrogenada como atenuante da salinidade da água de irrigação em mudas de romã.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MEDEIROS, Fernanda Mirele dos Santos.
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32590
Resumo: A escassez de água de boa qualidade é um fator limitante para a agricultura irrigada, principalmente em regiões semiáridas, sendo a utilização de águas com elevados teores de sais, nesse contexto, uma alternativa a ser considerada. Assim, faz-se necessário a adoção de estratégias agronômicas adequadas, dentre elas, a adubação nitrogenada, visando garantir a sustentabilidade do sistema de produção. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a tolerância da romãzeira quando submetida à adubação com nitrogênio e irrigação com águas de diferentes níveis salinos. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação pertencente ao Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar – CCTA da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. O delineamento foi em blocos casualizados com esquema fatorial 5 × 5 com quatro repetições, sendo a parcela experimental constituída por três plantas, cujos tratamentos serão cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3; 1,8; 3,3; 4,8 e 6,3 dS m- 1) e cinco doses de nitrogênio (50; 75; 100; 125 e 150% da recomendação), sendo a dose de 100% correspondente a 100 mg N por kg-1 de solo. A salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1 promove diminuição nas relações hídricas, trocas gasosas e teores de pigmentos cloroplastídeos da romãzeira aos 270 dias após o plantio. As doses de nitrogênio não atenuaram os efeitos deletérios do estresse salino sobre as trocas gasosas e os teores de clorofila a das plantas de romãzeira. A salinidade da água aumenta o extravasamento de eletrólitos, independentemente das doses de nitrogênio.
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