Redução da maioridade penal: aspectos críticos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUES, Mary Kageans Melo.
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13498
Resumo: A fixação da maioridade penal aos 18 (dezoito) anos esta consagrada no art. 228 da Constituição Federal e no art. 27 do Código Penal. A escolha dessa idade levou em consideração o critério puramente biológico: entendeu o legislador brasileiro que os menores de 18 (dezoito) anos não gozam de plena capacidade de entendimento que lhes permita entender o caráter criminoso do ato que estão cometendo. Trata-se, assim de uma presunção legal. Essa presunção legal de "falta de entendimento pleno da conduta criminosa", que, talvez, no passado podia ser tida como verossímil, na atualidade já não é mais. Com a evolução da sociedade, da educação, dos meios de comunicação e informação, o maior de 16 anos já não pode mais ser visto como "inocente", ingenuo, bobo, tolo, que vive a jogar vídeo game e brincar de "playmobil". Ora, se já possui maturidade suficiente para votar, escolhendo seus representantes em todas as esferas, do Presidente da Republica ao Vereador do seu Município, se já pode constituir economia própria, se já pode casar, se já pode ter filhos, e não são raros os casos de pais adolescentes, por que sera que ainda se acredita que ditos indivíduos não tem consciência que matar, estuprar, roubar, sequestrar é errado? Alem de possuírem plena convicção que o ato que praticam e criminoso, ditos "menores" utilizam-se, conscientemente, da menoridade que ainda os alberga em seu favor, praticando diariamente toda a sorte de injustos penais, valendo-se, inclusive, da certeza dessa impunidade que a sua particular condição lhe proporciona. Vejamos. Uma das finalidades da pena e a "prevenção geral" ou "prevenção por intimidação". A pena aplicada ao autor do crime tende a refletir junto a sociedade, evitando-se, assim, que as demais pessoas, que se encontram com os olhos voltados na condenação de um de seus pares, reflitam antes de praticar qualquer infração penal. Existe a esperança de que aqueles com inclinações para a pratica de crimes possam ser persuadidos, através do exemplo que o Estado deu ao punir aquele que agiu delituosamente. O Estado se vale da pena por ele aplicada a fim de demonstrar a população, que ainda não delinquiu que, se não forem observadas as normas por ele ditadas, esse também sera o seu fim. Dessa forma, o exemplo dado pela condenação daquele que praticou a infração penal e dirigido aos demais membros da sociedade. Entender que os jovens menores de 18 (dezoito) anos não podem ser imputados de suas acoes ilícitas, e concordar com a situação aterrorizante em que o pais se encontra, cheio de medo, desconfiança e ainda sendo sabedor que grande parte dos agentes causadores desta situação estão soltos e impunes por serem menores de idade, ou seja, inimputáveis. Baseando-se em fatos diários de execução de crimes bárbaros praticados por menores de idade. Que em escala crescente assusta cada vez mais a população brasileira, a presente monografia sustenta a tese de que só a redução da maioridade penal para 16 (dezesseis) anos e um ajustamento muito severo do código penal pátrio pode vir a ser a solução para redução significante da violência cometida por jovens no Brasil.
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A pena aplicada ao autor do crime tende a refletir junto a sociedade, evitando-se, assim, que as demais pessoas, que se encontram com os olhos voltados na condenação de um de seus pares, reflitam antes de praticar qualquer infração penal. Existe a esperança de que aqueles com inclinações para a pratica de crimes possam ser persuadidos, através do exemplo que o Estado deu ao punir aquele que agiu delituosamente. O Estado se vale da pena por ele aplicada a fim de demonstrar a população, que ainda não delinquiu que, se não forem observadas as normas por ele ditadas, esse também sera o seu fim. Dessa forma, o exemplo dado pela condenação daquele que praticou a infração penal e dirigido aos demais membros da sociedade. Entender que os jovens menores de 18 (dezoito) anos não podem ser imputados de suas acoes ilícitas, e concordar com a situação aterrorizante em que o pais se encontra, cheio de medo, desconfiança e ainda sendo sabedor que grande parte dos agentes causadores desta situação estão soltos e impunes por serem menores de idade, ou seja, inimputáveis. Baseando-se em fatos diários de execução de crimes bárbaros praticados por menores de idade. Que em escala crescente assusta cada vez mais a população brasileira, a presente monografia sustenta a tese de que só a redução da maioridade penal para 16 (dezesseis) anos e um ajustamento muito severo do código penal pátrio pode vir a ser a solução para redução significante da violência cometida por jovens no Brasil.The setting of the majority criminal to 18 (eighteen) years is enshrined in art. 228 of the Federal Constitution and in art. 27 of the Penal Code. The choice that age took into account the purely biological criteria: understand the Brazilian legislature that minors of 18 (eighteen) years do not have full capability o f understanding that allows them to understand the criminal nature of the act that are committing. It is thus a legal presumption. This legal presumption of "lack of full understanding of criminal conduct," which, perhaps, in the past could be taken as verossimil, at the present time is no longer. With the evolution of society, education, media and information, the largest o f 16 years can no longer be seen as more "innocent", naive, silly, tolo, who lives to play video game and playing of "playmobil" . It already has been mature enough to vote, choosing their representatives in all spheres, the President of the Republic to the Councilor of their municipality, has already own economy can be, i f you are able to marry, i f you are able to have children, and are not rare the cases of adolescent parents, why do we still believe that such individuals are not aware that k i l l , rape, rob, sequester is wrong? Besides have full conviction that the act that practice is criminal, as "children" are made, consciously, of the minority that still houses in their favor, practicing daily every kind of unjust criminal, building itself, including, of course such impunity that their particular condition it provides. Take. One of the purposes of the penalty is a "general prevention" or "prevention by intimidation." The penalty applied to the author of the crime tends to reflect the society together, avoiding thereby as other people, who are with eyes focused on the sentencing of one of their peers, reflect before performing any criminal offense. There is the hope that those with inclinations for the practice of crimes can be persuaded, through the example that the state has to punish one who acted delituosamente. The state is worth the pain he applied to demonstrate to the population, which has not yet delinqiiiu which, i f not met the standards dictated by him, it w i l l also be its last. Thus, the example given by the conviction that it practiced a criminal offense is directed to other members of society. Understand that young children of 18 (eighteen) years may not be charged for their illegal actions, we agree with the situation aterrorizante where the country is, full of fear, suspicion and even being sabedor that most of the agents that cause this situation are released and unpunished because they are children, ie inimputaveis. Based on daily facts of implementation of barbaric crimes charged by minors. What in scale growing increasingly alarmed the Brazilian population, this monograph supports the thesis that only the reduction of criminal majority to sixteen (16) years and an adjustment of the very harsh penal code patrio may be the solution to reducing significant the violence committed by young people in Brazil.Submitted by Deyse Queiroz (deysequeirozz@hotmail.com) on 2020-07-24T11:12:37Z No. of bitstreams: 1 MARY KAGEANS MELO RODRIGUES - TCC DIREITO 2007..pdf: 6684158 bytes, checksum: fdf0b7257cf0b949af6fac266219b0dd (MD5)Made available in DSpace on 2020-07-24T11:12:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARY KAGEANS MELO RODRIGUES - TCC DIREITO 2007..pdf: 6684158 bytes, checksum: fdf0b7257cf0b949af6fac266219b0dd (MD5) Previous issue date: 2007Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJSRedução da maioridade penal: aspectos críticos.Reduction of the age of criminal responsibility: critical aspects.20072020-07-24T11:12:37Z2020-07-242020-07-24T11:12:37Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13498RODRIGUES, Mary Kageans Melo. Redução da maioridade penal: aspectos críticos. 2007. 50f. (Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia), Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais – Direito, Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal de Campina Grande – Sousa- Paraíba - Brasil, 2007.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDireito penalCódigo penal brasileiroMaioridade penalMenores infratoresEstatuto da criança e do adolescenteCriminal lawBrazilian penal codeCriminal majorityMinor offendersChild and adolescent statuteporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/13498/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALMARY KAGEANS MELO RODRIGUES - TCC DIREITO 2007..pdfMARY KAGEANS MELO RODRIGUES - TCC DIREITO 2007..pdfapplication/pdf6684158http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/13498/1/MARY+KAGEANS+MELO+RODRIGUES+-+TCC+DIREITO+2007..pdffdf0b7257cf0b949af6fac266219b0ddMD51riufcg/134982020-07-24 08:12:37.523oai:localhost:riufcg/13498Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-01T10:12:30.325393Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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