Língua falada e língua escrita : Marcas da oralidade nas produções textuais em sala de aula.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Joshenilda Oliveira de.
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: https://dx.doi.org/10.52446/cursolecampoCDSA.2013.tccmon.souza2
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6011
Resumo: Pretende-se através deste trabalho destacar marcas da oralidade presentes nas produções textuais de alunos do Ensino Fundamental e Médio em duas turmas (9º. e 3º. anos) respectivamente, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jornalista José Leal Ramos, situada no Município de São João do Cariri - PB. Mais particularmente, intenciona-se analisar essas marcas na produção de gêneros narrativos, considerando, de certo modo, que o gênero narrativo é um dos gêneros mais suscetíveis ao aparecimento de marcas da oralidade. Esse aspecto é decorrente de uma característica peculiar desse gênero, ou seja, a espontaneidade envolvida no ato de narrar sobre um fato ou acontecimento real ou imaginário, o que faz com que o aluno escreva de forma livre, solta, sem tanto rigor com relação às regras exigidas por outro tipo de gênero de texto ou por uma situação de comunicação específica. O mesmo ocorre em relação à escolha do vocabulário utilizado no gênero narrativo que acaba se aproximando mais das formas utilizadas na fala com abreviações de palavras, gírias, expressões populares, dentre outras características. Com isso, muitas vezes, há a tendência de se transferir características da fala para a expressão escrita de modo inconsciente ou, ainda, por falta de conhecimento acerca das diferenças entre as duas modalidades da língua, além, é óbvio, da forte influência que a fala exerce sobre a escrita. Sabe-se que a língua não segue um único padrão para todos os falantes, podendo variar dependendo da situação de comunicação em graus de formalidade que vão desde o coloquial ao culto. A língua culta e a língua coloquial podem ser definidas dependendo de vários fatores: sociais, econômicos, nível de escolaridade. Isso implica no fato de que um falante precisa dominar as duas modalidades da língua oral e escrita, bem como seus graus de formalidade ou informalidade, a fim de saber usá-las quando for necessário, no ambiente em que estiver inserido. É de grande importância o trabalho com a fala e a escrita nas escolas, pois é possível encontrar muitos alunos que não conhecem as variações linguísticas, e não sabem diferenciar as variedades da língua presentes tanto na fala como na escrita. As produções de textos sejam estes orais ou escritos e os exercícios de reescrita de textos auxiliam no que diz respeito ao treinamento da fala e da escrita dos alunos, fazendo com que eles saibam empregar cada modalidade, considerando suas particularidades e a situação de comunicação. Assim, espera-se não apenas fazer um levantamento das marcas da oralidade presentes nos textos produzidos pelos alunos inseridos no âmbito da pesquisa, mas também mostrar as diferenças entre a fala e a escrita em seus usos formal (culto) ou informal (coloquial) e ainda as características do gênero narrativo, objeto de investigação das referidas marcas da oralidade.
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Esse aspecto é decorrente de uma característica peculiar desse gênero, ou seja, a espontaneidade envolvida no ato de narrar sobre um fato ou acontecimento real ou imaginário, o que faz com que o aluno escreva de forma livre, solta, sem tanto rigor com relação às regras exigidas por outro tipo de gênero de texto ou por uma situação de comunicação específica. O mesmo ocorre em relação à escolha do vocabulário utilizado no gênero narrativo que acaba se aproximando mais das formas utilizadas na fala com abreviações de palavras, gírias, expressões populares, dentre outras características. Com isso, muitas vezes, há a tendência de se transferir características da fala para a expressão escrita de modo inconsciente ou, ainda, por falta de conhecimento acerca das diferenças entre as duas modalidades da língua, além, é óbvio, da forte influência que a fala exerce sobre a escrita. Sabe-se que a língua não segue um único padrão para todos os falantes, podendo variar dependendo da situação de comunicação em graus de formalidade que vão desde o coloquial ao culto. A língua culta e a língua coloquial podem ser definidas dependendo de vários fatores: sociais, econômicos, nível de escolaridade. Isso implica no fato de que um falante precisa dominar as duas modalidades da língua oral e escrita, bem como seus graus de formalidade ou informalidade, a fim de saber usá-las quando for necessário, no ambiente em que estiver inserido. É de grande importância o trabalho com a fala e a escrita nas escolas, pois é possível encontrar muitos alunos que não conhecem as variações linguísticas, e não sabem diferenciar as variedades da língua presentes tanto na fala como na escrita. As produções de textos sejam estes orais ou escritos e os exercícios de reescrita de textos auxiliam no que diz respeito ao treinamento da fala e da escrita dos alunos, fazendo com que eles saibam empregar cada modalidade, considerando suas particularidades e a situação de comunicação. Assim, espera-se não apenas fazer um levantamento das marcas da oralidade presentes nos textos produzidos pelos alunos inseridos no âmbito da pesquisa, mas também mostrar as diferenças entre a fala e a escrita em seus usos formal (culto) ou informal (coloquial) e ainda as características do gênero narrativo, objeto de investigação das referidas marcas da oralidade.Se pretende a través de este trabajo resaltar marcas de la oralidad presentes en las producciones textuales de alumnos de la Enseñanza Fundamental y Media en dos grupos (9º y 3º años) respectivamente de la Escuela Estadual de la Enseñanza Fundamental y Media Periodista José Leal Ramos, ubicada en la ciudad São João do Cariri- PB. Especialmente, se intenta hacer análisis de esas marcas en la producción de géneros narrativos, se considera, de cierto modo, que el género narrativo es uno de los géneros más susceptibles al aparecimiento de marcas de la oralidad. Ese aspecto se deriva de una característica propia de ese género, o sea, la espontaneidad involucrada en el acto de narrar sobre un hecho o acontecimiento real o imaginario, lo que hace con que el alumno escriba de forma libre, suelta, sin tanto rigor respecto a las reglas exigidas por otro tipo de género de texto o por una situación de comunicación específica. Lo mismo ocurre respecto a la elección del vocabulario utilizado en el género narrativo que se acerca más de las formas utilizadas en el habla con abreviaturas de palabras, jergas, expresiones populares, entre otras características. Con ello, muchas veces, existe la tendencia de transferir características del habla para la expresión escrita de modo inconsciente o todavía por falta de conocimiento acerca de las diferencias entre los dos modelos de lengua, además, es obvio, la gran influencia que el habla ejerce sobre la escritura. Se sabe que la lengua no sigue un único patrón para todos los hablantes, que puede cambiar de acuerdo con la situación de comunicación en grados de formalidad que van desde el coloquial al culto. La lengua culta y la lengua coloquial pueden definirse bajo algunos factores: sociales, económicos, nivel de escolaridad. Ello implica en el hecho de que un hablante necesita dominar las dos modalidades de lengua oral y escrita, así como sus grados de formalidad o informalidad, a fin de saber usarlas cuando sea necesario, en el ambiente que esté inserido. Es de gran importancia el trabajo con el habla y la escritura en las escuelas, pues es posible encontrar muchos alumnos que no conocen las variedades lingüísticas, y no saben diferenciar las variantes de la lengua presentes tanto en el habla como en la escritura. Las producciones de textos sean estos orales o escritos y los ejercicios de reescribirlos ayudan en cuanto al entrenamiento del habla y de la escritura de los alumnos, lo que les permite a los alumnos saber usar cada modalidad, teniendo en cuenta sus particularidades y la situación de comunicación. Así, se espera no solamente hacer un levantamiento de las marcas de la oralidad presentes en los textos producidos por los alumnos inseridos en el ámbito de la investigación, pero también mostrar las diferencias entre elhabla y la escritura en sus usos formal (culto) o informal (coloquial) y aún las características del género narrativo, objeto de investigación de las referidas marcas de la oralidad.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAUFCGNEGREIROS, Mônica Martins.NEGREIROS, M. M.http://lattes.cnpq.br/2383235196053330DANTAS, Nadege da Silva.CARVALHO, Marcelle Ventura.SOUZA, Joshenilda Oliveira de.2013-09-262019-08-20T10:16:38Z2019-08-202019-08-20T10:16:38Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttps://dx.doi.org/10.52446/cursolecampoCDSA.2013.tccmon.souza2http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6011SOUZA, Joshenilda Olivera de. 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