“Quando eu saio a divertir, negro sai pra trabalhar”: o lugar do repentista negro nas cantorias do nordeste (1970-1925).
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36913 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como proposta analisar o lugar do repentista negro nas cantorias do Nordeste do final do século XIX e início do século XX. Para isso, utilizaremos como fontes primárias os repentes incorporados pela literatura de cordel, tais como a “Mal assombrada peleja de Francisco Sales com Negro Visão” (1916) a “Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho dos Tucuns” (1923), e o “Desafio de Inácio da Catingueira com Francisco Romano” (1874). Destacando as dimensões excludentes e discriminatórias, tomamos como aporte teórico para a análise das representações e práticas desses repentistas negros, as discussões de Chartier (1990). Para este autor, as práticas e representações se tornam o cerne para entendermos como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade é construída, pensada e dada a ler por diferentes grupos sociais. Dentro dessa discussão, buscaremos fazer também uma análise sobre o repente no Nordeste. Presença cultural significativa nessa região, o repente possui função informativa, exercendo nessa pesquisa um papel bastante relevante, na medida em que consegue refletir as representações instauradas na região Nordeste. |
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“Quando eu saio a divertir, negro sai pra trabalhar”: o lugar do repentista negro nas cantorias do nordeste (1970-1925).“When I go out to have fun, black people go out to work”: the place of the black repentista in the singing of the northeast (1970-1925).Repentistas negrosCantorias do Nordeste - BrasilNegros repentistas - 1925-1970Literatura de cordelRepresentações - ChartierCultura afro-brasileiraMúsica e negros - 1925-1970 - BrasilBlack improvisersSinging from the Northeast - BrazilBlack improvisers - 1925-1970Cordel literatureRepresentations - ChartierAfro-Brazilian cultureMusic and black people - 1925-1970 - BrazilHistória.A presente pesquisa tem como proposta analisar o lugar do repentista negro nas cantorias do Nordeste do final do século XIX e início do século XX. Para isso, utilizaremos como fontes primárias os repentes incorporados pela literatura de cordel, tais como a “Mal assombrada peleja de Francisco Sales com Negro Visão” (1916) a “Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho dos Tucuns” (1923), e o “Desafio de Inácio da Catingueira com Francisco Romano” (1874). Destacando as dimensões excludentes e discriminatórias, tomamos como aporte teórico para a análise das representações e práticas desses repentistas negros, as discussões de Chartier (1990). Para este autor, as práticas e representações se tornam o cerne para entendermos como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade é construída, pensada e dada a ler por diferentes grupos sociais. Dentro dessa discussão, buscaremos fazer também uma análise sobre o repente no Nordeste. Presença cultural significativa nessa região, o repente possui função informativa, exercendo nessa pesquisa um papel bastante relevante, na medida em que consegue refletir as representações instauradas na região Nordeste.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20102024-07-29T16:04:29Z2024-07-292024-07-29T16:04:29Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36913GOMES, Germana Guimarães. “Quando eu saio a divertir, negro sai pra trabalhar”: o lugar do repentista negro nas cantorias do nordeste (1970-1925). In: XIV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH SEÇÃO PARAÍBA. Simpósio Temático 06: História e Cultura Afro-brasileira e a Contribuição das Populações de Matrizes Africanas no Brasil. 14., 2010. Anais [...]. João Pessoa - PB, 2010. ISBN: 978-85-89674-67-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36913porGOMES, Germana Guimarães.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2024-07-29T16:04:54Zoai:localhost:riufcg/36913Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512024-07-29T16:04:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A presente pesquisa tem como proposta analisar o lugar do repentista negro nas cantorias do Nordeste do final do século XIX e início do século XX. Para isso, utilizaremos como fontes primárias os repentes incorporados pela literatura de cordel, tais como a “Mal assombrada peleja de Francisco Sales com Negro Visão” (1916) a “Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho dos Tucuns” (1923), e o “Desafio de Inácio da Catingueira com Francisco Romano” (1874). Destacando as dimensões excludentes e discriminatórias, tomamos como aporte teórico para a análise das representações e práticas desses repentistas negros, as discussões de Chartier (1990). Para este autor, as práticas e representações se tornam o cerne para entendermos como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade é construída, pensada e dada a ler por diferentes grupos sociais. Dentro dessa discussão, buscaremos fazer também uma análise sobre o repente no Nordeste. Presença cultural significativa nessa região, o repente possui função informativa, exercendo nessa pesquisa um papel bastante relevante, na medida em que consegue refletir as representações instauradas na região Nordeste. |
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