AlteraÃÃes renais em pacientes com esquistossomose mansoni crÃnica em Ãrea de baixa endemicidade do Estado do CearÃ: AvaliaÃÃo da funÃÃo tubular e glomerular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana LÃcia de Paula Hanemann
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7949
Resumo: O envolvimento renal na esquistossomose mansoni à raramente descrito e pode ser caracterizada principalmente por alteraÃÃes glomerulares, podendo permanecer assintomÃtica, daà a importÃncia de biomarcadores que possam detectar precocemente alteraÃÃes da funÃÃo renal. O objetivo foi caracterizar as alteraÃÃes renais em pacientes portadores de esquistossomose mansoni, antes e apÃs tratamento na fase intestinal, procedentes de uma Ãrea de baixa endemicidade no Estado do CearÃ. Trata-se de um estudo transversal, de carÃter avaliativo e de natureza quantitativa e intervencionista, incluindo 85 pacientes com diagnÃstico parasitolÃgico (Kato-Katz) confirmado de esquistossomose mansoni. Os pacientes foram divididos em trÃs grupos: Grupo I (G-I) - grupo controle com 24 indivÃduos nÃo infectados; Grupo II (G-II) - grupo com 30 indivÃduos infectados por S. mansoni e Grupo III (G-III) - grupo com 31 indivÃduos infectados por S. mansoni, tratados e avaliados apÃs o tratamento. A funÃÃo renal foi avaliada atravÃs de marcadores renais tubular e glomerular, incluindo dosagem do pH urinÃrio, estimativa da fraÃÃo de excreÃÃo dos eletrÃlitos (FE), estimativa do ritmo de filtraÃÃo glomerular (eRFG), albumina urinÃria e MCP-1/CCL2 urinÃrio (proteÃna quimiotÃtica de monÃcitos-1). Dados do presente estudo mostram que a maioria dos indivÃduos estavam dentro da faixa etÃria em torno de 23,2  13 anos, sendo 39 (45,88%) homens e 46 (54,11%) mulheres. Quando os marcadores renais tubulares foram analisados verificou-se que nÃo houve diferenÃa entre os grupos. Com relaÃÃo aos marcadores renais glomerulares foi observado que MCP-1 foi o Ãnico que apresentou diferenÃa, sendo maior no G-II (178  97pg/mcg-Cr) e no G-III (175  87pg/mcg-Cr), quando comparado com o G-I (123  48pg/mcg-Cr), p=0,009 e p=0,007, respectivamente. NÃo houve diferenÃa quando os grupos G-II e G-III (p=0,892) foram comparados. Apesar da albumina urinÃria nÃo ter apresentado diferenÃa entre os trÃs grupos, ela correlacionou-se com MCP-1 (r=0,463; p=0,01). Em suma foi observado um aumento significativo dos nÃveis urinÃrios de MCP-1 nos pacientes com esquistossomose mansoni. Como esta proteÃna desempenha um importante papel no recrutamento de monÃcitos para os sÃtios de lesÃes e infecÃÃes, o seu aumento na urina sugere que hà uma inflamaÃÃo renal e isso nÃo se reverteu apÃs o tratamento desta doenÃa.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAlteraÃÃes renais em pacientes com esquistossomose mansoni crÃnica em Ãrea de baixa endemicidade do Estado do CearÃ: AvaliaÃÃo da funÃÃo tubular e glomerular Changes in Kidney patients in chronic schistosomiasis low endemic areas of Cearà State Brazil: Assessement of tubular and glomerular functions2012-02-24Fernando Schemelzer de Moraes Bezerra13419803320Maria de Fatima Oliveira11749725304http://lattes.cnpq.br/5265407703828205Maria Jania Teixeira23305908300http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4798130Z1Alexandre Braga LibÃrio64738450387http://lattes.cnpq.br/195373460094852290621913200http://lattes.cnpq.br/4296078081312988 Ana LÃcia de Paula HanemannUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em PatologiaUFCBRMCP-1 e alteraÃÃes renaisS. mansoni schistosomiasis mansoni MCP-1 and renal disordersANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICAO envolvimento renal na esquistossomose mansoni à raramente descrito e pode ser caracterizada principalmente por alteraÃÃes glomerulares, podendo permanecer assintomÃtica, daà a importÃncia de biomarcadores que possam detectar precocemente alteraÃÃes da funÃÃo renal. O objetivo foi caracterizar as alteraÃÃes renais em pacientes portadores de esquistossomose mansoni, antes e apÃs tratamento na fase intestinal, procedentes de uma Ãrea de baixa endemicidade no Estado do CearÃ. Trata-se de um estudo transversal, de carÃter avaliativo e de natureza quantitativa e intervencionista, incluindo 85 pacientes com diagnÃstico parasitolÃgico (Kato-Katz) confirmado de esquistossomose mansoni. Os pacientes foram divididos em trÃs grupos: Grupo I (G-I) - grupo controle com 24 indivÃduos nÃo infectados; Grupo II (G-II) - grupo com 30 indivÃduos infectados por S. mansoni e Grupo III (G-III) - grupo com 31 indivÃduos infectados por S. mansoni, tratados e avaliados apÃs o tratamento. 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Apesar da albumina urinÃria nÃo ter apresentado diferenÃa entre os trÃs grupos, ela correlacionou-se com MCP-1 (r=0,463; p=0,01). Em suma foi observado um aumento significativo dos nÃveis urinÃrios de MCP-1 nos pacientes com esquistossomose mansoni. Como esta proteÃna desempenha um importante papel no recrutamento de monÃcitos para os sÃtios de lesÃes e infecÃÃes, o seu aumento na urina sugere que hà uma inflamaÃÃo renal e isso nÃo se reverteu apÃs o tratamento desta doenÃa.Renal involvement in schistosomiasis is rarely reported and can be characterized mainly by glomerular and may remain asymptomatic, hence the importance of biomarkers that can detect early changes in renal function. The objective was to characterize renal changes in patients with schistosomiasis mansoni before and after treatment in the intestinal phase, coming from an area of low endemicity in the state of CearÃ. This is a cross-sectional study of character evaluation, quantitative and interventionist, including 85 patients with parasitological (Kato-Katz) confirmed schistosomiasis. Patients were divided into three groups: Group I (GI) - control group of 24 uninfected individuals, Group II (G-II) - a group of 30 individuals infected with S. mansoni and Group III (G-III) - group with 31 individuals infected with S. mansoni, processed and evaluated after treatment. Renal function was assessed by renal tubular and glomerular markers, including measurement of urinary pH, estimation of fractional excretion of electrolytes (FE), estimated glomerular filtration rate (eGFR), urinary albumin and urinary MCP-1/CCL2 ( Monocyte chemoattractant protein-1). Data from this study show that most subjects were within the age range around 23,2 Â13 years, 39 (45,88%) men and 46 (54,11%) women. When the renal tubular markers were analyzed it was found that there was no difference between groups. With respect to renal glomerular markers was observed that MCP-1 was the only one that was different, being higher in G-II (178  97pg/mcg-Cr) and G-III (175  87pg/mcg-Cr) when compared with the GI (123  48pg/mcg-Cr), p = 0,009 and p = 0,007, respectively. There was no difference among the groups G-G-II and III (p = 0,892) were compared. Although the albumin excretion did not provide a difference between the three groups, it was correlated with MCP-1 (r= 0,463, p= 0.01). In short there was a significant increase in urinary levels of MCP-1 in patients with schistosomiasis. As this protein plays an important role in the recruitment of monocytes to sites of injury and infection, its increase in urine suggests that there is an inflammation of the kidneys and this is not reversed after treatment of this disease.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7949application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:02Zmail@mail.com -
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