RelaÃÃo entre marcadores tradicionais de funÃÃo renal e a proteÃna MonÃcitos-1 (MCP-1) urinÃria em pacientes com hansenÃase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gdayllon Cavalcante Meneses
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11369
Resumo: IntroduÃÃo: As lesÃes renais na hansenÃase tem grande importÃncia, pois podem evoluir para uma doenÃa renal de etiologia glomerular (glomerulonefrites, amiloidose) ou tubulointersticial. Objetivo: Investigar disfunÃÃes renais em pacientes com hansenÃase utilizando marcadores tradicionais de funÃÃo renal e a ProteÃna QuimiotÃtica de MonÃcitos-1 (MCP-1) urinÃria. PopulaÃÃo e Metodologia: Foi realizado estudo transversal e prospectivo de 44 pacientes com hansenÃase em todas as formas clÃnicas, antes do inÃcio do tratamento, sem estado reacional e sem outras nefropatias. Os pacientes foram acompanhados em centros pÃblicos de saÃde em Fortaleza, CearÃ, Brasil entre agosto de 2012 e agosto de 2013. O estudo foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio da Universidade Federal do Cearà (No: 267.426). Os pacientes foram comparados com um grupo controle composto por 15 indivÃduos sadios. Foi calculada a fraÃÃo de excreÃÃo de eletrÃlitos, estimada a taxa de filtraÃÃo glomerular (TFG), proteinÃria e microalbuminÃria. O estresse oxidativo urinÃrio foi quantificado pelo MalonaldeÃdo (MDA) urinÃrio e o MCP-1 urinÃrio foi quantificado atravÃs da tÃcnica do ELISA sanduÃche. Os valores foram normalizados pela creatinina urinÃria. Resultados: NÃo houve diferenÃa significativa entre a idade, sexo, peso corporal e pressÃo arterial entre os grupos. A idade mÃdia dos pacientes foi de 36Â10 anos, sendo 61 % do gÃnero masculino. O tempo de doenÃa variou de um mÃs a 8 anos, com mÃdia de 17 meses. A baciloscopia foi positiva em 26 pacientes (59,1%) e negativa em 18 (40,9%). Quanto à classificaÃÃo: 14 pacientes (31,8%) eram do pÃlo tuberculÃide (TT/DT), 19 (43,2%) eram dimorfos (DD) e 11 (25%) eram do pÃlo virchowiano (DV/VV). As provas de funÃÃo renal nÃo diferiram (p>0,05), com exceÃÃo da proteinÃria. Os pacientes com hansenÃase tiveram nÃveis elevados de proteinÃria (97,6Â69,2 vs 6,5Â4,3 mg/g-Cr, p<0,001) do MDA urinÃrio (1,77Â1,31 vs 1,27Â0,66 mmol/g-Cr, p=0,0372) e do MCP-1 urinÃrio (101Â79,8 vs 34,5Â14,9 mg/g-Cr, p=0,006) em relaÃÃo ao grupo controle respectivamente. O MCP-1 urinÃrio esteve maior nos pacientes multibacilares em relaÃÃo aos paucibacilares (122,1Â91,9 vs 72Â46,1 mg/g-Cr, p=0,023), respectivamente e se correlacionou positivamente com a baciloscopia (r=0,104; p=0,035), com a albuminÃria (r=0,171; p=0,006) e com o MDA urinÃrio (r=0,205; p=0,002). ConclusÃo: Em pacientes com hansenÃase sem doenÃa renal clÃnica, o MCP-1 urinÃrio esteve aumentado sobretudo no pÃlo virchowiano, e se associou com marcadores de progressÃo de lesÃo renal, apresentando grande utilidade como preditor de disfunÃÃo renal.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRelaÃÃo entre marcadores tradicionais de funÃÃo renal e a proteÃna MonÃcitos-1 (MCP-1) urinÃria em pacientes com hansenÃase2013-12-20Alice Maria Costa Martins43431690300http://lattes.cnpq.br/7532334620264577Alexandre Braga LibÃrio64738450387http://lattes.cnpq.br/1953734600948522Geraldo Bezerra da Silva JÃnior86007157334http://lattes.cnpq.br/723432875354302003467952305http://lattes.cnpq.br/0184143027443731Gdayllon Cavalcante MenesesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBR MCP-1 urinÃrioLeprosyBiomarkers, Pharmacological Oxidative Stress FARMACOLOGIAIntroduÃÃo: As lesÃes renais na hansenÃase tem grande importÃncia, pois podem evoluir para uma doenÃa renal de etiologia glomerular (glomerulonefrites, amiloidose) ou tubulointersticial. Objetivo: Investigar disfunÃÃes renais em pacientes com hansenÃase utilizando marcadores tradicionais de funÃÃo renal e a ProteÃna QuimiotÃtica de MonÃcitos-1 (MCP-1) urinÃria. PopulaÃÃo e Metodologia: Foi realizado estudo transversal e prospectivo de 44 pacientes com hansenÃase em todas as formas clÃnicas, antes do inÃcio do tratamento, sem estado reacional e sem outras nefropatias. Os pacientes foram acompanhados em centros pÃblicos de saÃde em Fortaleza, CearÃ, Brasil entre agosto de 2012 e agosto de 2013. O estudo foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio da Universidade Federal do Cearà (No: 267.426). Os pacientes foram comparados com um grupo controle composto por 15 indivÃduos sadios. Foi calculada a fraÃÃo de excreÃÃo de eletrÃlitos, estimada a taxa de filtraÃÃo glomerular (TFG), proteinÃria e microalbuminÃria. 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Aims: To evaluate renal abnormalities in leprosy patients through traditional markers of renal disease and Monocyte Chemotactic Protein-1 (MCP-1). Methods: This is a cross-sectional study of 44 patients with clinical and laboratory diagnosis of leprosy and with no previous anti-mycobacterium treatment and reaction episode. Patients were recruited in public health centres in Fortaleza, Ceara, Brazil between August 2012 and August 2013. The protocol of this study was approved by the Ethical Comitee of the Walter Cantidio University Hospital, Federal University of Ceara, Brazil (N 267.426). Also, a group of 15 healthy subjects were included as a control group. Glomerular filtration rate (GFR), protein excretion, microalbuminuria and Urinary oxidative stress (malondialdehyde-MDA) were estimated. Urinary MCP-1 was determined by sandwich enzyme-linked immunosorbent assay. All urine measurements were normalized by urinary creatinine concentration. Results: Age and gender were similar between leprosy patients and control groups. Patientsâ average age was 36Â10 years, and 61% were male. Time from symptoms to leprosy diagnosis varied from one month to 8 years, with a median time of 17 months. Twenty-six patients had skin smear-positive test (59,1%) and 18 were negative (40,1%). Clinically, there were 14 (31,8%) tuberculoid polar form (TT/BT), 19 (43,2%) boderline (BB) and 11 (25%) lepromatous polar form (LL/BL). Regarding renal function, no patient had chronic kidney disease. Leprosy patients had a higher urine protein excretion (97,6Â69,2 vs 6,5Â4,3 mg/g-Cr, p<0,001), urinary MDA (1,77Â1,31 vs 1,27Â0,66 mmol/g-Cr, p=0,0372) and urinary MCP-1 (101Â79,8 vs 34,5Â14,9 mg/g-Cr, p=0,006) than healthy controls. Urinary MCP-1 was higher in multibacillary than in paucibacillary patients (122,1Â91,9 vs 72Â46,1 mg/g-Cr, p=0,023). There was a positive correlation between urinary MCP-1 and bacteriological index in skin smear (r=0,104; p=0,035), urinary MCP-1 and albumin excretion rate (r=0,171; p=0,006) and urinary MCP1 and urinary MDA (r=0,205; p=0,002). Conclusion: Leprosy patients with no clinical kidney disease have increased urinary MCP-1 and its levels are even higher according patients approximates to lepromatous polar form. Moreover, urinary MCP-1 was associated with urinary oxidative stress and urine albumin excretion, suggesting these patients are at increased risk of developing clinical kidney disease in the future.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11369application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:24:32Zmail@mail.com -
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