ReflexÃes sobre a (in)coerÃncia na fala do esquizofrÃnico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3251 |
Resumo: | Nesta pesquisa, elaboramos uma revisÃo crÃtica das caracterÃsticas de linguagem que tÃm sido apontadas, nas Ãreas de LingÃÃstica de Texto e da PsicanÃlise, para a conceituaÃÃo da fala do esquizofrÃnico. A revisÃo crÃtica feita da base teÃrica foi tambÃm realizada a partir de nossa experiÃncia clÃnica com os pacientes diagnosticados como esquizofrÃnicos, que atendemos em um hospital psiquiÃtrico, com o propÃsito de conseguir caracterizar e entender as especificidades da linguagem dos psicÃticos. Os estudos realizados seguiram duas orientaÃÃes. Por um lado, tentaram comprovar que o discurso do psicÃtico era incoerente. Para tanto se valeram do formalismo lingÃÃstico, principalmente dos conceitos de competÃncia e desempenho em Chomsky e da pragmÃtica com as mÃximas conversacionais de Grice. Por outro lado, tentaram comprovar que o âdiscurso do psicÃticoâ era coerente, a partir das consideraÃÃes sobre manutenÃÃo do tÃpico e sobre digressÃo postuladas pela SociolingÃÃstica Interacional e seu modelo de interaÃÃo face-a-face. Este trabalho traz uma contribuiÃÃo quase que essencialmente teÃrica, mas apresenta tambÃm alguma confirmaÃÃo empÃrica pautada pelo acompanhamento que fizemos a psicÃticos e pela anÃlise dos processos referenciais construÃdos na fala de cada um. Defendemos a tese de que mais importante do que avaliar a tessitura do texto do louco à proporcionar uma escuta pautada pela Ãtica de um desejo, nÃo importa se advindo de um psicÃtico ou neurÃtico |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisReflexÃes sobre a (in)coerÃncia na fala do esquizofrÃnicoReflexion about (in)coherence schizophrenics speech2005-03-11MÃnica MagalhÃes Cavalcante22052798315Ricardo Lincoln Laranjeira Barrocas06135439391http://lattes.cnpq.br/4073270450413062MÃnica NÃbrega4151367349141388844320http://lattes.cnpq.br/7386685738536241 Mariza AngÃlica Paiva BritoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LingÃÃsticaUFCBREsquizofrenia CoerÃncia PsicanÃlise ReferenciaÃÃoSchizophrenics Psychoanalysis Referential Processes CoherenceLINGUISTICANesta pesquisa, elaboramos uma revisÃo crÃtica das caracterÃsticas de linguagem que tÃm sido apontadas, nas Ãreas de LingÃÃstica de Texto e da PsicanÃlise, para a conceituaÃÃo da fala do esquizofrÃnico. A revisÃo crÃtica feita da base teÃrica foi tambÃm realizada a partir de nossa experiÃncia clÃnica com os pacientes diagnosticados como esquizofrÃnicos, que atendemos em um hospital psiquiÃtrico, com o propÃsito de conseguir caracterizar e entender as especificidades da linguagem dos psicÃticos. Os estudos realizados seguiram duas orientaÃÃes. Por um lado, tentaram comprovar que o discurso do psicÃtico era incoerente. Para tanto se valeram do formalismo lingÃÃstico, principalmente dos conceitos de competÃncia e desempenho em Chomsky e da pragmÃtica com as mÃximas conversacionais de Grice. Por outro lado, tentaram comprovar que o âdiscurso do psicÃticoâ era coerente, a partir das consideraÃÃes sobre manutenÃÃo do tÃpico e sobre digressÃo postuladas pela SociolingÃÃstica Interacional e seu modelo de interaÃÃo face-a-face. Este trabalho traz uma contribuiÃÃo quase que essencialmente teÃrica, mas apresenta tambÃm alguma confirmaÃÃo empÃrica pautada pelo acompanhamento que fizemos a psicÃticos e pela anÃlise dos processos referenciais construÃdos na fala de cada um. Defendemos a tese de que mais importante do que avaliar a tessitura do texto do louco à proporcionar uma escuta pautada pela Ãtica de um desejo, nÃo importa se advindo de um psicÃtico ou neurÃticoIn this research we elaborate a critical review of language characteristics that has been pointed highlighted out in the areas of Text Linguistics and Psychoanalysis concerning the conceptuation of the schizophrenics speech. The critical review of the theoretical framework was also based on our own clinical experience with patients diagnosed as, which we assist in a psychiatric hospital, with the intent to characterize and understand the particularities of the psychotics language. The studies we carried out followed two lines. On one hand, they tried to reinforce the hypothesis that the psychotic discourse was incoherent. In order to do so that werelied on lingÃistic formalism, especially the concepts of competence and performance found in Chomsky, and pragmatics, with Griceâs conversational principles. On the other hand, they tried to prove that the psychotic discourse was coherent, taking into consideration the maintenance of topic and the digression postulated by the Interational SociolingÃistic approach and its model of face to face interaction. This work brings almost essentially a theoretical contribution, but also presents some empirical confirmation given by the observation of the psychotics we kept up with and by the analysis of the referential processes constructed in the speech of each patient. We defend the thesis that, rather than evaluating the organization of the text of the psychotic, it is more important to provide a listening approach guided by the ethics of a desire, no matter if it concerns a psychotic or a neurotic personCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel SuperiorConselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3251application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:16:21Zmail@mail.com - |
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Nesta pesquisa, elaboramos uma revisÃo crÃtica das caracterÃsticas de linguagem que tÃm sido apontadas, nas Ãreas de LingÃÃstica de Texto e da PsicanÃlise, para a conceituaÃÃo da fala do esquizofrÃnico. A revisÃo crÃtica feita da base teÃrica foi tambÃm realizada a partir de nossa experiÃncia clÃnica com os pacientes diagnosticados como esquizofrÃnicos, que atendemos em um hospital psiquiÃtrico, com o propÃsito de conseguir caracterizar e entender as especificidades da linguagem dos psicÃticos. Os estudos realizados seguiram duas orientaÃÃes. Por um lado, tentaram comprovar que o discurso do psicÃtico era incoerente. Para tanto se valeram do formalismo lingÃÃstico, principalmente dos conceitos de competÃncia e desempenho em Chomsky e da pragmÃtica com as mÃximas conversacionais de Grice. Por outro lado, tentaram comprovar que o âdiscurso do psicÃticoâ era coerente, a partir das consideraÃÃes sobre manutenÃÃo do tÃpico e sobre digressÃo postuladas pela SociolingÃÃstica Interacional e seu modelo de interaÃÃo face-a-face. Este trabalho traz uma contribuiÃÃo quase que essencialmente teÃrica, mas apresenta tambÃm alguma confirmaÃÃo empÃrica pautada pelo acompanhamento que fizemos a psicÃticos e pela anÃlise dos processos referenciais construÃdos na fala de cada um. Defendemos a tese de que mais importante do que avaliar a tessitura do texto do louco à proporcionar uma escuta pautada pela Ãtica de um desejo, nÃo importa se advindo de um psicÃtico ou neurÃtico |
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In this research we elaborate a critical review of language characteristics that has been pointed highlighted out in the areas of Text Linguistics and Psychoanalysis concerning the conceptuation of the schizophrenics speech. The critical review of the theoretical framework was also based on our own clinical experience with patients diagnosed as, which we assist in a psychiatric hospital, with the intent to characterize and understand the particularities of the psychotics language. The studies we carried out followed two lines. On one hand, they tried to reinforce the hypothesis that the psychotic discourse was incoherent. In order to do so that werelied on lingÃistic formalism, especially the concepts of competence and performance found in Chomsky, and pragmatics, with Griceâs conversational principles. On the other hand, they tried to prove that the psychotic discourse was coherent, taking into consideration the maintenance of topic and the digression postulated by the Interational SociolingÃistic approach and its model of face to face interaction. This work brings almost essentially a theoretical contribution, but also presents some empirical confirmation given by the observation of the psychotics we kept up with and by the analysis of the referential processes constructed in the speech of each patient. We defend the thesis that, rather than evaluating the organization of the text of the psychotic, it is more important to provide a listening approach guided by the ethics of a desire, no matter if it concerns a psychotic or a neurotic person |
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