O dispositivo da sexualidade e seu redimensionamento à luz da biopolÃtica: uma reflexÃo foucaultiana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19626 |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO dispositivo da sexualidade e seu redimensionamento à luz da biopolÃtica: uma reflexÃo foucaultianaThe device of sexuality and its resizing in the light of biopolitics: a foucaultian reflection2017-06-14OdÃlio Alves Aguiar24133949315http://lattes.cnpq.br/8011131702959906Sylvio de Sousa Gadelha Costa26074818304http://lattes.cnpq.br/4315233410228338Cristiane Maria Marinho13968882334http://lattes.cnpq.br/543676812578669302354859341http://lattes.cnpq.br/3949067729606624Janaina de Souza MonteiroUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FilosofiaUFCBRDispositivo de sexualidade SeguranÃa BiopoderSexuality device Security BiopowerFILOSOFIAnÃo hÃO presente trabalho dissertativo se propÃe compreender como Michel Foucault (1926-1984), em seus estudos mapeadores dos diferentes mecanismos de poder que compÃem e sustentam a sociedade moderna, descobre o dispositivo de sexualidade e seu redimensionamento operacional, quando se transmuta numa tecnologia de controle biopolÃtico. Ele procura demonstrar, nesse itinerÃrio, a hipÃtese de que ainda nos dias atuais tal tecnologia de controle à patente, voltando-se continuamente ao seu prÃprio aperfeiÃoamento â atravÃs de um procedimento estatal de administraÃÃo dos desejos na esfera dos campos discursivos da sociedade. O dispositivo de sexualidade à exposto por Michel Foucault na obra HistÃria da Sexualidade 1: a vontade de saber (1976), em que o autor se volta fundamentalmente para investigaÃÃo das condiÃÃes de possibilidade da produÃÃo de discursos sobre o sexo. Ademais, entrementes, torna-se patente na obra a busca irrefreÃvel pela constituiÃÃo argumentativa de que o sexo, sob o registro da histÃria de sua produÃÃo discursiva nos marcos da Idade ClÃssica e/ou no decurso da Idade Moderna ocidental, nunca foi factualmente reprimido. Com efeito, em suas pesquisas prÃprias à obra em questÃo, o autor intenta demonstrar que para uma histÃria da sexualidade, justamente nos perÃodos em jogo (Idades ClÃssica e Moderna), sugere-se uma hermenÃutica âem torno e a propÃsito do sexoâ como âuma verdadeira explosÃo discursivaâ, e nÃo enquanto constrangimento no tocante à sua expressividade. Tratar-se-à dessa explosÃo discursiva, de modo a compor um quadro histÃrico-temÃtico preciso, no interior do qual à possÃvel consequentemente observar e refletir filosoficamente acerca da emergÃncia, ou melhor, da irrupÃÃo do dispositivo da sexualidade, enquanto um eixo discursivo majoritariamente institucionalizado a ser complementado Ãquilo que anuncia a sua prÃpria expansÃo nos marcos da biopolÃtica. BiopolÃtica que serà elucidada, juntamente aos diversos dispositivos de poder, nos primeiros dois capÃtulos do escrito. Escrito que terà apenas em seu terceiro momento a problematizaÃÃo direta da sexualidade como dispositivo subsumido ao biopoder. Algumas das principais obras com quais trabalhamos para tanto sÃo, afora HistÃria da sexualidade 1 â a vontade de saber: Vigiar e Punir (1975), Os anormais (2010), Em defesa da sociedade (2002), SeguranÃa, territÃrio, populaÃÃo (2008), Nascimento da biopolÃtica (2008).http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=19626application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:03Zmail@mail.com - |
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