A mobilidade territorial dos trabalhadores da construÃÃo civil na produÃÃo da verticalizaÃÃo no bairro Aldeota em Fortaleza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2341 |
Resumo: | A partir da dÃcada de 1970, o processo de ocupaÃÃo do bairro Aldeota se deu de forma vertiginosa, tendo em vista que se constituiu numa nova centralidade no cenÃrio urbano de Fortaleza. Deste perÃodo em diante, a Aldeota passou por um verdadeiro processo de transformaÃÃo mediatizado pelo capital imobiliÃrio que se apropriou da forma de usar e ocupar o solo a partir do processo de verticalizaÃÃo. A proliferaÃÃo dos prÃdios foi preponderante para a constituiÃÃo de comÃrcios e condomÃnios de alto padrÃo. Desta forma o bairro passou a ser atrativo para a classe trabalhadora, sobretudo para os trabalhadores da construÃÃo civil, à medida que se tornou cada vez mais necessÃrio à contrataÃÃo destes operÃrios para erguerem prÃdios que fazem parte do processo de verticalizaÃÃo que sinaliza uma metrÃpole moderna repleta de sÃmbolos verticais. Estes trabalhadores vÃo a Aldeota todos os dias e retornam para os mais variados bairros perifÃricos de Fortaleza onde suas residÃncias se localizam, evidenciando a mobilidade do trabalho. A distÃncia à a forma pela qual o excedente da forÃa de trabalho do trabalhador à apropriado a partir do consumo de mercadorias necessÃrias para sua reproduÃÃo. Esta classe trabalhadora alÃm de realizar longos deslocamentos carece de melhores condiÃÃes de moradia e de trabalho, sobretudo porque o trabalho na construÃÃo civil exige grande esforÃo fÃsico e requer riscos. A lÃgica monopolista desta indÃstria se constitui na prÃpria essÃncia de como a mesma funciona atravÃs de uma grande corporaÃÃo que abrange os trÃs setores: industrial, comercial e à um serviÃo. Entretanto, à o segmento industrial que mais agrega mÃo-de-obra operÃria, porÃm, o saturamento espacial na Aldeota acabou se tornando um paradigma para a construÃÃo de novos prÃdios, evidenciando um novo paradigma. As construtoras que atuaram e atuam no bairro diminuÃram o nÃmero de edificaÃÃes à medida que ocorre um saturamento espacial na Ãrea, visto que outros bairros passaram a ser mais atrativo para a dinÃmica imobiliÃria por desfrutarem de mais espaÃos, como os bairros Meireles e Varjota. O fato à que mesmo que haja uma tendÃncia à diminuiÃÃo das obras no bairro Aldeota, o operariado da construÃÃo civil cresce, pois a cidade continua crescendo em outros sentidos. E nÃo se extingue como algumas abordagens, sobretudo sociolÃgicas, querem fazer crer num possÃvel fim do trabalho. Portanto, a construÃÃo civil na Aldeota passa por uma estagnaÃÃo enquanto os operÃrios estÃo em âconstruÃÃoâ. As edificaÃÃes e as lutas por melhorias sÃo o que constroem. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA mobilidade territorial dos trabalhadores da construÃÃo civil na produÃÃo da verticalizaÃÃo no bairro Aldeota em FortalezaTerritorial mobility of construction workers in verticalization production in AldeotaÂs district of Fortaleza2008-09-05Josà Borzacchiello da Silva02352290910http://lattes.cnpq.br/9915761557849189Manoel Fernandes de Souza Neto31070906387Zenilde Baima Amora00000000022http://lattes.cnpq.br/561063990498116864831221368http://lattes.cnpq.br/6858362688950802Mariana Fernandes MendesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em GeografiaUFCBRProduÃÃo do EspaÃo Urbano Mobilidade do Trabalho OperÃrios da ConstruÃÃoUrban Espacial Labour Mobility Construction EmployeesGEOGRAFIA URBANAA partir da dÃcada de 1970, o processo de ocupaÃÃo do bairro Aldeota se deu de forma vertiginosa, tendo em vista que se constituiu numa nova centralidade no cenÃrio urbano de Fortaleza. Deste perÃodo em diante, a Aldeota passou por um verdadeiro processo de transformaÃÃo mediatizado pelo capital imobiliÃrio que se apropriou da forma de usar e ocupar o solo a partir do processo de verticalizaÃÃo. A proliferaÃÃo dos prÃdios foi preponderante para a constituiÃÃo de comÃrcios e condomÃnios de alto padrÃo. Desta forma o bairro passou a ser atrativo para a classe trabalhadora, sobretudo para os trabalhadores da construÃÃo civil, à medida que se tornou cada vez mais necessÃrio à contrataÃÃo destes operÃrios para erguerem prÃdios que fazem parte do processo de verticalizaÃÃo que sinaliza uma metrÃpole moderna repleta de sÃmbolos verticais. Estes trabalhadores vÃo a Aldeota todos os dias e retornam para os mais variados bairros perifÃricos de Fortaleza onde suas residÃncias se localizam, evidenciando a mobilidade do trabalho. A distÃncia à a forma pela qual o excedente da forÃa de trabalho do trabalhador à apropriado a partir do consumo de mercadorias necessÃrias para sua reproduÃÃo. Esta classe trabalhadora alÃm de realizar longos deslocamentos carece de melhores condiÃÃes de moradia e de trabalho, sobretudo porque o trabalho na construÃÃo civil exige grande esforÃo fÃsico e requer riscos. A lÃgica monopolista desta indÃstria se constitui na prÃpria essÃncia de como a mesma funciona atravÃs de uma grande corporaÃÃo que abrange os trÃs setores: industrial, comercial e à um serviÃo. Entretanto, à o segmento industrial que mais agrega mÃo-de-obra operÃria, porÃm, o saturamento espacial na Aldeota acabou se tornando um paradigma para a construÃÃo de novos prÃdios, evidenciando um novo paradigma. As construtoras que atuaram e atuam no bairro diminuÃram o nÃmero de edificaÃÃes à medida que ocorre um saturamento espacial na Ãrea, visto que outros bairros passaram a ser mais atrativo para a dinÃmica imobiliÃria por desfrutarem de mais espaÃos, como os bairros Meireles e Varjota. O fato à que mesmo que haja uma tendÃncia à diminuiÃÃo das obras no bairro Aldeota, o operariado da construÃÃo civil cresce, pois a cidade continua crescendo em outros sentidos. E nÃo se extingue como algumas abordagens, sobretudo sociolÃgicas, querem fazer crer num possÃvel fim do trabalho. Portanto, a construÃÃo civil na Aldeota passa por uma estagnaÃÃo enquanto os operÃrios estÃo em âconstruÃÃoâ. As edificaÃÃes e as lutas por melhorias sÃo o que constroem.Since 70âs in 20th century, an astonishing occupation of Aldeotaâs neighborhood made a new centrality in the urban scene of Fortaleza. From this period onward, Aldeota has being transformed by capital property processes which appropriated the forms of use and occupation of space by verticalization. The proliferation of buildings has been predominant for increasing of shops and high standard condominiums. Then Aldeota became a magnet for the working class, especially for construction workers, as soon as necessary for the recruitment of these workers to construct more buildings which are part of the verticalization process that signals a modern metropolis symbols. These workers are going to Aldeota every day and returns to the most varied neighborhoods in Fortaleza where they lives, showing to us the labour mobility. The distance between the home and the job of these workers is the way that the Capitalism uses to get the workerâs powerâs job to itself by the consumption. And also, this working class needs better conditions of housing and work, specially because itâs a risk job and much physical effort to do it. This monopolist industry works through a large corporation that covers the three sectors: industrial, commercial and is a service. Meanwhile, the industrial sector adds more labour-worker, however, the saturate space in Aldeota became a paradigm for the construction of new buildings, showing a new paradigm. The construction work which has acting in the neighborhood has decreased the number of buildings as soon as occurs the space became saturated in the area, given that, another districts has coming more attractive to the momentum building for more enjoyable space, such as Varjota and Meireles. The fact is: even if there is a tendency to decrease construction works in Aldeota, the number of workers in construction grows up as the city continues to grow in other directions. And also do not extinguish some approaches, especially sociological, which want to believe in a possible end of the work. So the Aldeotaâs civil constructing is passing for a stagnant while workers are under "construction". The building and improvements fights are what are they build.FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2341application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:15:29Zmail@mail.com - |
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A mobilidade territorial dos trabalhadores da construÃÃo civil na produÃÃo da verticalizaÃÃo no bairro Aldeota em Fortaleza Mariana Fernandes Mendes ProduÃÃo do EspaÃo Urbano Mobilidade do Trabalho OperÃrios da ConstruÃÃo Urban Espacial Labour Mobility Construction Employees GEOGRAFIA URBANA |
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Since 70âs in 20th century, an astonishing occupation of Aldeotaâs neighborhood made a new centrality in the urban scene of Fortaleza. From this period onward, Aldeota has being transformed by capital property processes which appropriated the forms of use and occupation of space by verticalization. The proliferation of buildings has been predominant for increasing of shops and high standard condominiums. Then Aldeota became a magnet for the working class, especially for construction workers, as soon as necessary for the recruitment of these workers to construct more buildings which are part of the verticalization process that signals a modern metropolis symbols. These workers are going to Aldeota every day and returns to the most varied neighborhoods in Fortaleza where they lives, showing to us the labour mobility. The distance between the home and the job of these workers is the way that the Capitalism uses to get the workerâs powerâs job to itself by the consumption. And also, this working class needs better conditions of housing and work, specially because itâs a risk job and much physical effort to do it. This monopolist industry works through a large corporation that covers the three sectors: industrial, commercial and is a service. Meanwhile, the industrial sector adds more labour-worker, however, the saturate space in Aldeota became a paradigm for the construction of new buildings, showing a new paradigm. The construction work which has acting in the neighborhood has decreased the number of buildings as soon as occurs the space became saturated in the area, given that, another districts has coming more attractive to the momentum building for more enjoyable space, such as Varjota and Meireles. The fact is: even if there is a tendency to decrease construction works in Aldeota, the number of workers in construction grows up as the city continues to grow in other directions. And also do not extinguish some approaches, especially sociological, which want to believe in a possible end of the work. So the Aldeotaâs civil constructing is passing for a stagnant while workers are under "construction". The building and improvements fights are what are they build. |
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A partir da dÃcada de 1970, o processo de ocupaÃÃo do bairro Aldeota se deu de forma vertiginosa, tendo em vista que se constituiu numa nova centralidade no cenÃrio urbano de Fortaleza. Deste perÃodo em diante, a Aldeota passou por um verdadeiro processo de transformaÃÃo mediatizado pelo capital imobiliÃrio que se apropriou da forma de usar e ocupar o solo a partir do processo de verticalizaÃÃo. A proliferaÃÃo dos prÃdios foi preponderante para a constituiÃÃo de comÃrcios e condomÃnios de alto padrÃo. Desta forma o bairro passou a ser atrativo para a classe trabalhadora, sobretudo para os trabalhadores da construÃÃo civil, à medida que se tornou cada vez mais necessÃrio à contrataÃÃo destes operÃrios para erguerem prÃdios que fazem parte do processo de verticalizaÃÃo que sinaliza uma metrÃpole moderna repleta de sÃmbolos verticais. Estes trabalhadores vÃo a Aldeota todos os dias e retornam para os mais variados bairros perifÃricos de Fortaleza onde suas residÃncias se localizam, evidenciando a mobilidade do trabalho. A distÃncia à a forma pela qual o excedente da forÃa de trabalho do trabalhador à apropriado a partir do consumo de mercadorias necessÃrias para sua reproduÃÃo. Esta classe trabalhadora alÃm de realizar longos deslocamentos carece de melhores condiÃÃes de moradia e de trabalho, sobretudo porque o trabalho na construÃÃo civil exige grande esforÃo fÃsico e requer riscos. A lÃgica monopolista desta indÃstria se constitui na prÃpria essÃncia de como a mesma funciona atravÃs de uma grande corporaÃÃo que abrange os trÃs setores: industrial, comercial e à um serviÃo. Entretanto, à o segmento industrial que mais agrega mÃo-de-obra operÃria, porÃm, o saturamento espacial na Aldeota acabou se tornando um paradigma para a construÃÃo de novos prÃdios, evidenciando um novo paradigma. As construtoras que atuaram e atuam no bairro diminuÃram o nÃmero de edificaÃÃes à medida que ocorre um saturamento espacial na Ãrea, visto que outros bairros passaram a ser mais atrativo para a dinÃmica imobiliÃria por desfrutarem de mais espaÃos, como os bairros Meireles e Varjota. O fato à que mesmo que haja uma tendÃncia à diminuiÃÃo das obras no bairro Aldeota, o operariado da construÃÃo civil cresce, pois a cidade continua crescendo em outros sentidos. E nÃo se extingue como algumas abordagens, sobretudo sociolÃgicas, querem fazer crer num possÃvel fim do trabalho. Portanto, a construÃÃo civil na Aldeota passa por uma estagnaÃÃo enquanto os operÃrios estÃo em âconstruÃÃoâ. As edificaÃÃes e as lutas por melhorias sÃo o que constroem. |
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