Pretagogizando a contaÃÃo de histÃrias africanas e afro-brasileiras: caminhos pedagÃgicos para a construÃÃo do pertencimento afro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20355 |
Resumo: | Apesar de a Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003) jà possuir quatorze anos de vigÃncia no Brasil, ainda à bastante patente a predominÃncia na sociedade e, principalmente na escola, de uma visÃo e de relaÃÃes sociais desvalorizadoras, pejorativas e eurocentradas acerca da histÃria e da cultura africana e afro-brasileira. Racismo, discriminaÃÃo e preconceito para com a populaÃÃo negra sÃo o resultado desse contexto, realidade reproduzida atravÃs do ensino e afirmada nos livros, materiais didÃticos e nas abordagens pedagÃgicas convencionais, os quais reservam e definem um lugar inferior para essa populaÃÃo, para sua histÃria e culturas. Esta pesquisa, de natureza interventiva, teve como tema âPretagogizando a contaÃÃo de histÃrias africanas e afro-brasileiras: caminhos pedagÃgicos, possibilidades e contribuiÃÃes para a construÃÃo do pertencimento afroâ, e como objetivo investigar como os valores e ensinamentos da cosmovisÃo africana, presentes em histÃrias afro-brasileiras e africanas, contribuem na construÃÃo e fortalecimento do pertencimento afro, bem como na implementaÃÃo da Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003). O trabalho foi desenvolvido numa escola pÃblica da periferia de Fortaleza (CE), tendo como grupo co-pesquisador 33 estudantes da turma do 5 ano B, do turno da manhÃ, sendo 21 meninos e 12 meninas, com faixa etÃria entre 10 e 11 anos e uma professora, responsÃvel pela referida turma. A pesquisa, de carÃter qualitativo, utilizou como referencial teÃrico-metodolÃgico a Pretagogia e como dispositivo de produÃÃo de dados a ContaÃÃo de HistÃrias Africanas, referenciadas em autores e autoras como Isaac Bernat/Sotigui Kouyatà (2013), Eduardo Oliveira (2006), Heloisa Pires Lima e Leila Leite Hernandez (2010), Sandra HaydÃe Petit (2015), Geranilde Costa e Silva (2009), Rebeca de AlcÃntara e Silva Meijer (2012), Hampatà Bà (2010), dentre outros. Como conclusÃo, verificamos que a Pretagogia e a ContaÃÃo de HistÃrias Africanas tÃm grande potencial para desencadear processos de ensino e aprendizagem visando à construÃÃo do pertencimento afro, imprimindo e desenvolvendo atividades e vivÃncias capazes de colocar os sujeitos aprendentes em contado com os valores e ensinamentos afro-brasileiros, contidos nas contaÃÃes de histÃrias africanas, e contribuir para descontruir os obstÃculos que se materializam na desvalorizaÃÃo da cultura de matriz africana, no racismo, na discriminaÃÃo e preconceitos contra a populaÃÃo negra e suas expressÃes socioculturais e religiosas. |
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Racismo, discriminaÃÃo e preconceito para com a populaÃÃo negra sÃo o resultado desse contexto, realidade reproduzida atravÃs do ensino e afirmada nos livros, materiais didÃticos e nas abordagens pedagÃgicas convencionais, os quais reservam e definem um lugar inferior para essa populaÃÃo, para sua histÃria e culturas. Esta pesquisa, de natureza interventiva, teve como tema âPretagogizando a contaÃÃo de histÃrias africanas e afro-brasileiras: caminhos pedagÃgicos, possibilidades e contribuiÃÃes para a construÃÃo do pertencimento afroâ, e como objetivo investigar como os valores e ensinamentos da cosmovisÃo africana, presentes em histÃrias afro-brasileiras e africanas, contribuem na construÃÃo e fortalecimento do pertencimento afro, bem como na implementaÃÃo da Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003). O trabalho foi desenvolvido numa escola pÃblica da periferia de Fortaleza (CE), tendo como grupo co-pesquisador 33 estudantes da turma do 5 ano B, do turno da manhÃ, sendo 21 meninos e 12 meninas, com faixa etÃria entre 10 e 11 anos e uma professora, responsÃvel pela referida turma. A pesquisa, de carÃter qualitativo, utilizou como referencial teÃrico-metodolÃgico a Pretagogia e como dispositivo de produÃÃo de dados a ContaÃÃo de HistÃrias Africanas, referenciadas em autores e autoras como Isaac Bernat/Sotigui Kouyatà (2013), Eduardo Oliveira (2006), Heloisa Pires Lima e Leila Leite Hernandez (2010), Sandra HaydÃe Petit (2015), Geranilde Costa e Silva (2009), Rebeca de AlcÃntara e Silva Meijer (2012), Hampatà Bà (2010), dentre outros. Como conclusÃo, verificamos que a Pretagogia e a ContaÃÃo de HistÃrias Africanas tÃm grande potencial para desencadear processos de ensino e aprendizagem visando à construÃÃo do pertencimento afro, imprimindo e desenvolvendo atividades e vivÃncias capazes de colocar os sujeitos aprendentes em contado com os valores e ensinamentos afro-brasileiros, contidos nas contaÃÃes de histÃrias africanas, e contribuir para descontruir os obstÃculos que se materializam na desvalorizaÃÃo da cultura de matriz africana, no racismo, na discriminaÃÃo e preconceitos contra a populaÃÃo negra e suas expressÃes socioculturais e religiosas.A pesar de la Leye 10.639/2003 (BRASIL, 2003) tener catorze aÃos de vigencia en Brasil, aÃn es bastante visible la predominancia en la sociedad y, de manera principal en la escuela, de una visiÃn y de relaciones sociales desvaloradas, peyorativas e eurocentricas cerca de la historia y de la cultura africana y afro-brasileÃa. Racismo, discriminaciÃn y prejuicio para la populaciÃn negra resultan de ese contexto, realidad reproducida a travÃs de la enseÃanza y afirmada en los libros, materiales didÃcticos y en los abordajes pedagÃgicos convencionales, los cuales reservan y definen un espacio inferior para esa populaciÃn, para su historia y culturas. Esta investigaciÃn, de naturaleza interventiva, tuvo como tema âPretagogizando la contaciÃn de historias africanas y afro-brasileÃas: caminos pedagÃgicos, posibilidades y contribuciones para la construcciÃn del pertenecimiento afroâ, y como objetivo investigar como los valores y ensinamientos de la cosmovisiÃn africana, presentes en historias afro-brasileÃas y africanas, contribuyen en la construcciÃn y fortalecimiento del pertenecimiento afro, asà como en la implementaciÃn de la Leye 10.639/2003 (BRASIL, 2003). El trabajo fue desarrollado en una escuela pÃblica de la periferia de Fortaleza (CE), teniendo como equipo co-pesquisador 33 estudiantes de la clase del 5 aÃo B, de la maÃana, entre ellos 21 muchachos e 12 muchachas, con edad entre 10 e 11 aÃos y una maestra, responsable por la referida clase. La investigaciÃn, de carÃcter cualitativo, ha utilizado como referencial teÃrico-metodolÃgico la Pretagogia y como dispositivo de producciÃn de datos la ContaciÃn de Historias Africanas, teniendo como referencia autores y autoras como Isaac Bernat/SotiguiKouyatà (2013), Eduardo Oliveira (2006), Heloisa Pires Lima y Leila Leite Hernandez (2010), Sandra HaydÃe Petit (2015), Geranilde Costa e Silva (2009), Rebeca de AlcÃntara y Silva Meijer (2012), HampatÃBà (2010), entre otros. Como conclusiÃn, comprobamos que la Pretagogia y la ContaciÃn de Historias Africanas tienen gran potencial para desencadenar procesos de enseÃanza y aprendizaje con vista a la construcciÃn del pertenecimiento afro, imprimiendo y desarrollando actividades y vivencias capaces de poner los sujetos aprendientes en contacto con los valores y enseÃamientos afro-brasileiros, contenidos en las contaciones de historias africanas, y contribuir para descontruir las dificultades que se materialisan en la desvaloraciÃn de la cultura de matriz africana, en el racismo, en la discriminaciÃn y prejuicios contra la populaciÃn negra y sus expresiones socioculturales y religiosasnÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20355application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:32:46Zmail@mail.com - |
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Apesar de a Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003) jà possuir quatorze anos de vigÃncia no Brasil, ainda à bastante patente a predominÃncia na sociedade e, principalmente na escola, de uma visÃo e de relaÃÃes sociais desvalorizadoras, pejorativas e eurocentradas acerca da histÃria e da cultura africana e afro-brasileira. Racismo, discriminaÃÃo e preconceito para com a populaÃÃo negra sÃo o resultado desse contexto, realidade reproduzida atravÃs do ensino e afirmada nos livros, materiais didÃticos e nas abordagens pedagÃgicas convencionais, os quais reservam e definem um lugar inferior para essa populaÃÃo, para sua histÃria e culturas. Esta pesquisa, de natureza interventiva, teve como tema âPretagogizando a contaÃÃo de histÃrias africanas e afro-brasileiras: caminhos pedagÃgicos, possibilidades e contribuiÃÃes para a construÃÃo do pertencimento afroâ, e como objetivo investigar como os valores e ensinamentos da cosmovisÃo africana, presentes em histÃrias afro-brasileiras e africanas, contribuem na construÃÃo e fortalecimento do pertencimento afro, bem como na implementaÃÃo da Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003). O trabalho foi desenvolvido numa escola pÃblica da periferia de Fortaleza (CE), tendo como grupo co-pesquisador 33 estudantes da turma do 5 ano B, do turno da manhÃ, sendo 21 meninos e 12 meninas, com faixa etÃria entre 10 e 11 anos e uma professora, responsÃvel pela referida turma. A pesquisa, de carÃter qualitativo, utilizou como referencial teÃrico-metodolÃgico a Pretagogia e como dispositivo de produÃÃo de dados a ContaÃÃo de HistÃrias Africanas, referenciadas em autores e autoras como Isaac Bernat/Sotigui Kouyatà (2013), Eduardo Oliveira (2006), Heloisa Pires Lima e Leila Leite Hernandez (2010), Sandra HaydÃe Petit (2015), Geranilde Costa e Silva (2009), Rebeca de AlcÃntara e Silva Meijer (2012), Hampatà Bà (2010), dentre outros. Como conclusÃo, verificamos que a Pretagogia e a ContaÃÃo de HistÃrias Africanas tÃm grande potencial para desencadear processos de ensino e aprendizagem visando à construÃÃo do pertencimento afro, imprimindo e desenvolvendo atividades e vivÃncias capazes de colocar os sujeitos aprendentes em contado com os valores e ensinamentos afro-brasileiros, contidos nas contaÃÃes de histÃrias africanas, e contribuir para descontruir os obstÃculos que se materializam na desvalorizaÃÃo da cultura de matriz africana, no racismo, na discriminaÃÃo e preconceitos contra a populaÃÃo negra e suas expressÃes socioculturais e religiosas. |
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