Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18254 |
Resumo: | Do fruto verde da espÃcie Aniba riparia (Nees) Mez, sÃo encontradas algumas alcamidas, uma em especial, a Riparina II (RipII) possuindo um interessante potencial terapÃutico. Estudos anteriores mostraram que a mesma apresentou efeitos ansiolÃtico e antidepressivo alÃm de um efeito antiinflamatÃrio. Este trabalho foi desenvolvido apÃs aprovaÃÃo pela CEUA/UFC (n 41/15). O objetivo do estudo foi avaliar o papel da RipII no processo de nocicepÃÃo, os possÃveis mediadores envolvidos e mecanismos farmacolÃgicos. Foram utilizados camundongos Swiss machos e inicialmente foi realizado o teste de toxicidade segundo a OECD 425, o teste de toxicidade oral por 28 dias e a modelagem molecular para os os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. Os modelos experimentais de nocicepÃÃo realizados foram: contorÃÃes induzidas pelo Ãcido acÃtico, hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por agentes algÃsicos (carragenina, PGE2 e epinefrina), teste de nocicepÃÃo induzida pela injeÃÃo intraplantar de capsaicina, cinamaldeÃdo, mentol, bradicinina, PMA e 8-Br-AMPc, alÃm de investigar o envolvimento dos canais de potÃssio e alguns sistemas de neurotransmissores. A modelagem molecular mostrou que a RipII possui uma forte interaÃÃo com os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. A RipII (25 e 50 mg/kg, v.o.) foi capaz de reduzir de forma significativa a nocicepÃÃo induzida por Ãcido acÃtico e a hipernocicepÃÃo induzida por carragenina, PGE2 e epinefrina. No teste das contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico foi realizada curva de tempo com a RipII na dose de 50mg/kg, onde observou-se que os efeitos da RipII-50mg/kg apareceram apÃs 30 minutos e persistiu por 240 minutos. Na investigaÃÃo do mecanismo antinociceptivo, a RipII mostrou efeito relacionado com os canais K+ATP, TRPV1, TRPM8, ASIC, receptores de bradicinina, PKA e PKC. Para estudar as possÃveis vias de neurotransmissÃo foi realizado o modelo de contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico e os animais foram prÃ-tratados com diferentes substÃncias. O efeito antinociceptivo da RipII (50 mg/kg, v.o.) foi revertido quando os animais foram prà tratados com naloxona, glibenclamida e ioimbina, enquanto os animais nÃo apresentaram qualquer alteraÃÃo comportamental, quando prÃ-tratadas com NAN-190, ritanserina, ondansetrona, atropina ou haloperidol. Estes dados demonstram que RipII produz um importante efeito antinociceptivo atravÃs de mecanismos moleculares dos canais K+ATP, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, receptores de bradicinina, receptores α2-adrenÃrgico e receptores opioides. |
id |
UFC_4b1c0265fcbb914e2e881ea144a3234f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.teses.ufc.br:11763 |
network_acronym_str |
UFC |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEstudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos2016-11-24Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa31636020372http://lattes.cnpq.br/1180465052181572Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho18998429349http://lattes.cnpq.br/4643189791834470PatrÃcia Freire de Vasconcelos95966994315http://lattes.cnpq.br/3639622687448295Francisco Fleury Uchoa Santos JÃnior65868951387http://lattes.cnpq.br/2792057162333727Emiliano Ricardo Vasconcelos Rios01117958345http://lattes.cnpq.br/847031426871704601369922345http://lattes.cnpq.br/2980459770512199Alyne Mara Rodrigues de CarvalhoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRFARMACOLOGIADo fruto verde da espÃcie Aniba riparia (Nees) Mez, sÃo encontradas algumas alcamidas, uma em especial, a Riparina II (RipII) possuindo um interessante potencial terapÃutico. Estudos anteriores mostraram que a mesma apresentou efeitos ansiolÃtico e antidepressivo alÃm de um efeito antiinflamatÃrio. Este trabalho foi desenvolvido apÃs aprovaÃÃo pela CEUA/UFC (n 41/15). O objetivo do estudo foi avaliar o papel da RipII no processo de nocicepÃÃo, os possÃveis mediadores envolvidos e mecanismos farmacolÃgicos. Foram utilizados camundongos Swiss machos e inicialmente foi realizado o teste de toxicidade segundo a OECD 425, o teste de toxicidade oral por 28 dias e a modelagem molecular para os os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. Os modelos experimentais de nocicepÃÃo realizados foram: contorÃÃes induzidas pelo Ãcido acÃtico, hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por agentes algÃsicos (carragenina, PGE2 e epinefrina), teste de nocicepÃÃo induzida pela injeÃÃo intraplantar de capsaicina, cinamaldeÃdo, mentol, bradicinina, PMA e 8-Br-AMPc, alÃm de investigar o envolvimento dos canais de potÃssio e alguns sistemas de neurotransmissores. A modelagem molecular mostrou que a RipII possui uma forte interaÃÃo com os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. A RipII (25 e 50 mg/kg, v.o.) foi capaz de reduzir de forma significativa a nocicepÃÃo induzida por Ãcido acÃtico e a hipernocicepÃÃo induzida por carragenina, PGE2 e epinefrina. No teste das contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico foi realizada curva de tempo com a RipII na dose de 50mg/kg, onde observou-se que os efeitos da RipII-50mg/kg apareceram apÃs 30 minutos e persistiu por 240 minutos. Na investigaÃÃo do mecanismo antinociceptivo, a RipII mostrou efeito relacionado com os canais K+ATP, TRPV1, TRPM8, ASIC, receptores de bradicinina, PKA e PKC. Para estudar as possÃveis vias de neurotransmissÃo foi realizado o modelo de contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico e os animais foram prÃ-tratados com diferentes substÃncias. O efeito antinociceptivo da RipII (50 mg/kg, v.o.) foi revertido quando os animais foram prà tratados com naloxona, glibenclamida e ioimbina, enquanto os animais nÃo apresentaram qualquer alteraÃÃo comportamental, quando prÃ-tratadas com NAN-190, ritanserina, ondansetrona, atropina ou haloperidol. Estes dados demonstram que RipII produz um importante efeito antinociceptivo atravÃs de mecanismos moleculares dos canais K+ATP, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, receptores de bradicinina, receptores α2-adrenÃrgico e receptores opioides.The unripe fruit of the species of Aniba riparia (Nees) Mez, found some alkamides, one in particular, Riparin II (RipII) has an interesting therapeutic potential. Previous studies showed that it had anxiolytic and antidepressant effects as well as an antiinflammatory effect. This study was conducted after approval by the CEUA/UFC (n 41/15). The aim of the study was to evaluate the role of RipII in nociception process, possible mediators involved and the possible pharmacological mechanisms involved. They used male Swiss mice and was initially performed the toxicity test according to OECD 425, the oral toxicity test for 28 days and the molecular modeling of the TRPV1, TRPA1 and bradikynin receptors. The models of nociception were performed: writhes induced by acetic acid, hyperalgesia mechanical induced nociceptive agents (carrageenan, PGE2 and epinephrine), nociception test induced by intraplantar injection of capsaicin, cinnamaldehyde, menthol, bradykinin, PMA and 8-Br-cAMP, and investigate the role of potassium channels and some neurotransmitter systems. Molecular modeling has shown that RipII has a Strong interaction with TRPV1, TRPA1 and bradykinin receptors. The RipII (25 and 50 mg/kg, p.o.) was able to significantly reduce nociception induced by acetic acid and hyperalgesia induced by carrageenan, PGE2 and epinephrine. In the test of writhing induced by acetic acid was carried out time curve at a dose of 50 mg/kg and we observed that the effects of RipII-50mg/kg appeared within 30 minutes and persisted for 240 minutes. In the investigation of the analgesic mechanism, RipII showed effect related to the K+ ATP channels, TRPV1, TRPM8, ASIC, bradykinin receptors, PKA and PKC. To study possible neurotransmission pathways was performed writhing model of acetic acid-induced and the animals were pretreated different substances. The analgesic effect of RipII (50 mg/kg, p.o.) was reversed when the animals were pretreated with naloxone, glibenclamide and yohimbine, while the animals showed no behavioral change when pretreated with NAN-190, ritanserin, ondansetron, atropine or haloperidol. These data demonstrate that RipII produces a significant antinociceptive effect via molecular mechanisms of K+ ATP channels, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, bradykinin receptors, α2 adrenergic receptors and opioid receptors.CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18254application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:31:15Zmail@mail.com - |
dc.title.pt.fl_str_mv |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos |
title |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos |
spellingShingle |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos Alyne Mara Rodrigues de Carvalho FARMACOLOGIA |
title_short |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos |
title_full |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos |
title_fullStr |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos |
title_full_unstemmed |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos |
title_sort |
Estudo do mecanismo de aÃÃo da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos |
author |
Alyne Mara Rodrigues de Carvalho |
author_facet |
Alyne Mara Rodrigues de Carvalho |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
31636020372 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1180465052181572 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho |
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv |
18998429349 |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4643189791834470 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
PatrÃcia Freire de Vasconcelos |
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv |
95966994315 |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3639622687448295 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Francisco Fleury Uchoa Santos JÃnior |
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv |
65868951387 |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2792057162333727 |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Emiliano Ricardo Vasconcelos Rios |
dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv |
01117958345 |
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8470314268717046 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
01369922345 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2980459770512199 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alyne Mara Rodrigues de Carvalho |
contributor_str_mv |
Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa Teresa Maria de Jesus Ponte Carvalho PatrÃcia Freire de Vasconcelos Francisco Fleury Uchoa Santos JÃnior Emiliano Ricardo Vasconcelos Rios |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
FARMACOLOGIA |
topic |
FARMACOLOGIA |
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv |
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
Do fruto verde da espÃcie Aniba riparia (Nees) Mez, sÃo encontradas algumas alcamidas, uma em especial, a Riparina II (RipII) possuindo um interessante potencial terapÃutico. Estudos anteriores mostraram que a mesma apresentou efeitos ansiolÃtico e antidepressivo alÃm de um efeito antiinflamatÃrio. Este trabalho foi desenvolvido apÃs aprovaÃÃo pela CEUA/UFC (n 41/15). O objetivo do estudo foi avaliar o papel da RipII no processo de nocicepÃÃo, os possÃveis mediadores envolvidos e mecanismos farmacolÃgicos. Foram utilizados camundongos Swiss machos e inicialmente foi realizado o teste de toxicidade segundo a OECD 425, o teste de toxicidade oral por 28 dias e a modelagem molecular para os os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. Os modelos experimentais de nocicepÃÃo realizados foram: contorÃÃes induzidas pelo Ãcido acÃtico, hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por agentes algÃsicos (carragenina, PGE2 e epinefrina), teste de nocicepÃÃo induzida pela injeÃÃo intraplantar de capsaicina, cinamaldeÃdo, mentol, bradicinina, PMA e 8-Br-AMPc, alÃm de investigar o envolvimento dos canais de potÃssio e alguns sistemas de neurotransmissores. A modelagem molecular mostrou que a RipII possui uma forte interaÃÃo com os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. A RipII (25 e 50 mg/kg, v.o.) foi capaz de reduzir de forma significativa a nocicepÃÃo induzida por Ãcido acÃtico e a hipernocicepÃÃo induzida por carragenina, PGE2 e epinefrina. No teste das contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico foi realizada curva de tempo com a RipII na dose de 50mg/kg, onde observou-se que os efeitos da RipII-50mg/kg apareceram apÃs 30 minutos e persistiu por 240 minutos. Na investigaÃÃo do mecanismo antinociceptivo, a RipII mostrou efeito relacionado com os canais K+ATP, TRPV1, TRPM8, ASIC, receptores de bradicinina, PKA e PKC. Para estudar as possÃveis vias de neurotransmissÃo foi realizado o modelo de contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico e os animais foram prÃ-tratados com diferentes substÃncias. O efeito antinociceptivo da RipII (50 mg/kg, v.o.) foi revertido quando os animais foram prà tratados com naloxona, glibenclamida e ioimbina, enquanto os animais nÃo apresentaram qualquer alteraÃÃo comportamental, quando prÃ-tratadas com NAN-190, ritanserina, ondansetrona, atropina ou haloperidol. Estes dados demonstram que RipII produz um importante efeito antinociceptivo atravÃs de mecanismos moleculares dos canais K+ATP, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, receptores de bradicinina, receptores α2-adrenÃrgico e receptores opioides. |
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv |
The unripe fruit of the species of Aniba riparia (Nees) Mez, found some alkamides, one in particular, Riparin II (RipII) has an interesting therapeutic potential. Previous studies showed that it had anxiolytic and antidepressant effects as well as an antiinflammatory effect. This study was conducted after approval by the CEUA/UFC (n 41/15). The aim of the study was to evaluate the role of RipII in nociception process, possible mediators involved and the possible pharmacological mechanisms involved. They used male Swiss mice and was initially performed the toxicity test according to OECD 425, the oral toxicity test for 28 days and the molecular modeling of the TRPV1, TRPA1 and bradikynin receptors. The models of nociception were performed: writhes induced by acetic acid, hyperalgesia mechanical induced nociceptive agents (carrageenan, PGE2 and epinephrine), nociception test induced by intraplantar injection of capsaicin, cinnamaldehyde, menthol, bradykinin, PMA and 8-Br-cAMP, and investigate the role of potassium channels and some neurotransmitter systems. Molecular modeling has shown that RipII has a Strong interaction with TRPV1, TRPA1 and bradykinin receptors. The RipII (25 and 50 mg/kg, p.o.) was able to significantly reduce nociception induced by acetic acid and hyperalgesia induced by carrageenan, PGE2 and epinephrine. In the test of writhing induced by acetic acid was carried out time curve at a dose of 50 mg/kg and we observed that the effects of RipII-50mg/kg appeared within 30 minutes and persisted for 240 minutes. In the investigation of the analgesic mechanism, RipII showed effect related to the K+ ATP channels, TRPV1, TRPM8, ASIC, bradykinin receptors, PKA and PKC. To study possible neurotransmission pathways was performed writhing model of acetic acid-induced and the animals were pretreated different substances. The analgesic effect of RipII (50 mg/kg, p.o.) was reversed when the animals were pretreated with naloxone, glibenclamide and yohimbine, while the animals showed no behavioral change when pretreated with NAN-190, ritanserin, ondansetron, atropine or haloperidol. These data demonstrate that RipII produces a significant antinociceptive effect via molecular mechanisms of K+ ATP channels, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, bradykinin receptors, α2 adrenergic receptors and opioid receptors. |
description |
Do fruto verde da espÃcie Aniba riparia (Nees) Mez, sÃo encontradas algumas alcamidas, uma em especial, a Riparina II (RipII) possuindo um interessante potencial terapÃutico. Estudos anteriores mostraram que a mesma apresentou efeitos ansiolÃtico e antidepressivo alÃm de um efeito antiinflamatÃrio. Este trabalho foi desenvolvido apÃs aprovaÃÃo pela CEUA/UFC (n 41/15). O objetivo do estudo foi avaliar o papel da RipII no processo de nocicepÃÃo, os possÃveis mediadores envolvidos e mecanismos farmacolÃgicos. Foram utilizados camundongos Swiss machos e inicialmente foi realizado o teste de toxicidade segundo a OECD 425, o teste de toxicidade oral por 28 dias e a modelagem molecular para os os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. Os modelos experimentais de nocicepÃÃo realizados foram: contorÃÃes induzidas pelo Ãcido acÃtico, hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por agentes algÃsicos (carragenina, PGE2 e epinefrina), teste de nocicepÃÃo induzida pela injeÃÃo intraplantar de capsaicina, cinamaldeÃdo, mentol, bradicinina, PMA e 8-Br-AMPc, alÃm de investigar o envolvimento dos canais de potÃssio e alguns sistemas de neurotransmissores. A modelagem molecular mostrou que a RipII possui uma forte interaÃÃo com os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. A RipII (25 e 50 mg/kg, v.o.) foi capaz de reduzir de forma significativa a nocicepÃÃo induzida por Ãcido acÃtico e a hipernocicepÃÃo induzida por carragenina, PGE2 e epinefrina. No teste das contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico foi realizada curva de tempo com a RipII na dose de 50mg/kg, onde observou-se que os efeitos da RipII-50mg/kg apareceram apÃs 30 minutos e persistiu por 240 minutos. Na investigaÃÃo do mecanismo antinociceptivo, a RipII mostrou efeito relacionado com os canais K+ATP, TRPV1, TRPM8, ASIC, receptores de bradicinina, PKA e PKC. Para estudar as possÃveis vias de neurotransmissÃo foi realizado o modelo de contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico e os animais foram prÃ-tratados com diferentes substÃncias. O efeito antinociceptivo da RipII (50 mg/kg, v.o.) foi revertido quando os animais foram prà tratados com naloxona, glibenclamida e ioimbina, enquanto os animais nÃo apresentaram qualquer alteraÃÃo comportamental, quando prÃ-tratadas com NAN-190, ritanserina, ondansetrona, atropina ou haloperidol. Estes dados demonstram que RipII produz um importante efeito antinociceptivo atravÃs de mecanismos moleculares dos canais K+ATP, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, receptores de bradicinina, receptores α2-adrenÃrgico e receptores opioides. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-11-24 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
format |
doctoralThesis |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18254 |
url |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18254 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFC |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
repository.name.fl_str_mv |
-
|
repository.mail.fl_str_mv |
mail@mail.com |
_version_ |
1643295229006053376 |