AlteraÃÃes do sono e do humor, nÃveis de atividade fÃsica, qualidade de vida e cortisol matinal em pacientes com diabetes Mellitus tipo 2
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14112 |
Resumo: | Trata-se de um estudo transversal com o intuito de avaliar a relaÃÃo entre os nÃveis de atividade fÃsica, as comorbidades associadas, as alteraÃÃes do sono, a qualidade de vida, os sintomas depressivos e o cortisol matinal em pacientes com DM2. Foram estudados 200 pacientes, 58% do sexo feminino, entre 40 e 60 anos (52,7Â5,7) e tempo de doenÃa entre um e 30 anos (11,7Â7,5) e 50 sujeitos fizeram parte de um grupo controle. De forma previsÃvel, hipertensÃo arterial (p= 0,05) e neuropatia perifÃrica (p <0,005) foram mais frequentes nos pacientes diabÃticos. A neuropatia perifÃrica foi identificada em 65% dos casos (N=129), sem diferenÃa significante entre os gÃneros (Masculino = 38% e feminino= 62%, p =0,76). Conforme o QuestionÃrio Internacional de atividade fÃsica (IPAQ), 56 pacientes foram classificados como ativos, 65 irregularmente ativos e 79 sedentÃrios. Os pacientes mais sedentÃrios apresentavam maior circunferÃncia do pescoÃo, da relaÃÃo cintura-quadril e da circunferÃncia abdominal. AlÃm disso, pacientes sedentÃrios apresentaram mais sintomas depressivos (p<0,005). A qualidade de vida avaliada pelo questionÃrio SF-36 mostrou que os pacientes sedentÃrios apresentam pior capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor, estado geral de saÃde e limitaÃÃes emocionais. Na segunda fase foi estudada a sÃndrome das pernas inquietas (SPI) e suas associaÃÃes com as alteraÃÃes do sono e atividade fÃsica. A SPI foi encontrada em 24% dos pacientes sendo mais comum no sexo feminino (72% vs. 28%, Teste exato de Fisher, p=0,002). Os casos com SPI apresentavam pior qualidade do sono (p<0,005) e mais hipertensÃo arterial (DM2 com SPI=85% vs. DM2 sem SPI=74%; p=0,04). Quanto à qualidade de vida, os pacientes diabÃticos sedentÃrios com SPI tiveram capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor e estado geral de saÃde piores quando comparados ao grupo controle. NÃo houve diferenÃa na gravidade dos sintomas da SPI entre os nÃveis de atividade fÃsica (IPAQ) (Escores do IPAQ, p= 0,36). Em uma terceira fase foi realizado a analise do cortisol matinal e suas relaÃÃes com as comorbidades, atividade fÃsica e qualidade de vida. Entre os pacientes, a presenÃa de neuropatia perifÃrica foi identificada em 75% dos diabÃticos (N= 39). Relatos de acidente vascular cerebral (AVC) foram encontrados em 19% dos casos (N= 10). Os sintomas depressivos e as comorbidades foram mais graves nos indivÃduos com DM2 (p<0,05 e p<0,001, respectivamente). NÃo houve diferenÃa nos nÃveis de cortisol entre pacientes e controles (p=0,56). Entretanto, uma diferenÃa entre os gÃneros foi registrada (Homens= 50,9Â20,0 ng/mL vs. Mulheres= 32,9Â10,2 ng/mL, p<0,0001). Tais achados sÃo semelhantes a outros estudos que mostram uma diferenÃa nos nÃveis de cortisol entre homens e mulheres. Em mulheres com DM2, ao contrÃrio dos homens, os nÃveis de cortisol correlacionaram-se inversamente com os escores do IDB-II e com a duraÃÃo da doenÃa. O nÃvel de cortisol dos pacientes tabagistas foi maior que os dos nÃo tabagistas (58,2Â10,3 Ng/mL vs. 38,3Â16,6 Ng/mL, respectivamente, p<0,001). Em conjunto, esses resultados mostram que melhores Ãndices de capacidade funcional associam-se com maior grau de capacidade fÃsica, sugerindo que um maior grau de independÃncia entre os pacientes diabÃticos o que influÃncia positivamente na adesÃo aos exercÃcios fÃsicos. Ademais, o sedentarismo associa-se a pior capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor e estado geral de saÃde. As mulheres diabÃticas apresentam nÃveis mais reduzidos do cortisol matinal e esses nÃveis correlacionam-se de forma inversa com os sintomas depressivos e com a duraÃÃo da doenÃa. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAlteraÃÃes do sono e do humor, nÃveis de atividade fÃsica, qualidade de vida e cortisol matinal em pacientes com diabetes Mellitus tipo 2Sleep disturbances and mood, physical activity levels, quality of life and morning cortisol in patients with diabetes mellitus type 22012-12-07Veralice Meireles Sales de Bruin12144614334http://lattes.cnpq.br/1875628960274922Miguel Nasser Hissa03189821372http://lattes.cnpq.br/2536968092479804Paula Matias Soares82971153991http://lattes.cnpq.br/858877658293348500923847308http://lattes.cnpq.br/7493954006276578Thiago Medeiros Da Costa DanieleUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicasUFCBRDiabetes Mellitus, Type 2 Sleep Disorders Motor Activity Quality of Life MEDICINATrata-se de um estudo transversal com o intuito de avaliar a relaÃÃo entre os nÃveis de atividade fÃsica, as comorbidades associadas, as alteraÃÃes do sono, a qualidade de vida, os sintomas depressivos e o cortisol matinal em pacientes com DM2. Foram estudados 200 pacientes, 58% do sexo feminino, entre 40 e 60 anos (52,7Â5,7) e tempo de doenÃa entre um e 30 anos (11,7Â7,5) e 50 sujeitos fizeram parte de um grupo controle. De forma previsÃvel, hipertensÃo arterial (p= 0,05) e neuropatia perifÃrica (p <0,005) foram mais frequentes nos pacientes diabÃticos. A neuropatia perifÃrica foi identificada em 65% dos casos (N=129), sem diferenÃa significante entre os gÃneros (Masculino = 38% e feminino= 62%, p =0,76). Conforme o QuestionÃrio Internacional de atividade fÃsica (IPAQ), 56 pacientes foram classificados como ativos, 65 irregularmente ativos e 79 sedentÃrios. Os pacientes mais sedentÃrios apresentavam maior circunferÃncia do pescoÃo, da relaÃÃo cintura-quadril e da circunferÃncia abdominal. AlÃm disso, pacientes sedentÃrios apresentaram mais sintomas depressivos (p<0,005). A qualidade de vida avaliada pelo questionÃrio SF-36 mostrou que os pacientes sedentÃrios apresentam pior capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor, estado geral de saÃde e limitaÃÃes emocionais. Na segunda fase foi estudada a sÃndrome das pernas inquietas (SPI) e suas associaÃÃes com as alteraÃÃes do sono e atividade fÃsica. A SPI foi encontrada em 24% dos pacientes sendo mais comum no sexo feminino (72% vs. 28%, Teste exato de Fisher, p=0,002). Os casos com SPI apresentavam pior qualidade do sono (p<0,005) e mais hipertensÃo arterial (DM2 com SPI=85% vs. DM2 sem SPI=74%; p=0,04). Quanto à qualidade de vida, os pacientes diabÃticos sedentÃrios com SPI tiveram capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor e estado geral de saÃde piores quando comparados ao grupo controle. NÃo houve diferenÃa na gravidade dos sintomas da SPI entre os nÃveis de atividade fÃsica (IPAQ) (Escores do IPAQ, p= 0,36). Em uma terceira fase foi realizado a analise do cortisol matinal e suas relaÃÃes com as comorbidades, atividade fÃsica e qualidade de vida. Entre os pacientes, a presenÃa de neuropatia perifÃrica foi identificada em 75% dos diabÃticos (N= 39). Relatos de acidente vascular cerebral (AVC) foram encontrados em 19% dos casos (N= 10). Os sintomas depressivos e as comorbidades foram mais graves nos indivÃduos com DM2 (p<0,05 e p<0,001, respectivamente). NÃo houve diferenÃa nos nÃveis de cortisol entre pacientes e controles (p=0,56). Entretanto, uma diferenÃa entre os gÃneros foi registrada (Homens= 50,9Â20,0 ng/mL vs. Mulheres= 32,9Â10,2 ng/mL, p<0,0001). Tais achados sÃo semelhantes a outros estudos que mostram uma diferenÃa nos nÃveis de cortisol entre homens e mulheres. Em mulheres com DM2, ao contrÃrio dos homens, os nÃveis de cortisol correlacionaram-se inversamente com os escores do IDB-II e com a duraÃÃo da doenÃa. O nÃvel de cortisol dos pacientes tabagistas foi maior que os dos nÃo tabagistas (58,2Â10,3 Ng/mL vs. 38,3Â16,6 Ng/mL, respectivamente, p<0,001). Em conjunto, esses resultados mostram que melhores Ãndices de capacidade funcional associam-se com maior grau de capacidade fÃsica, sugerindo que um maior grau de independÃncia entre os pacientes diabÃticos o que influÃncia positivamente na adesÃo aos exercÃcios fÃsicos. Ademais, o sedentarismo associa-se a pior capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor e estado geral de saÃde. As mulheres diabÃticas apresentam nÃveis mais reduzidos do cortisol matinal e esses nÃveis correlacionam-se de forma inversa com os sintomas depressivos e com a duraÃÃo da doenÃa.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14112application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:27:18Zmail@mail.com - |
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Trata-se de um estudo transversal com o intuito de avaliar a relaÃÃo entre os nÃveis de atividade fÃsica, as comorbidades associadas, as alteraÃÃes do sono, a qualidade de vida, os sintomas depressivos e o cortisol matinal em pacientes com DM2. Foram estudados 200 pacientes, 58% do sexo feminino, entre 40 e 60 anos (52,7Â5,7) e tempo de doenÃa entre um e 30 anos (11,7Â7,5) e 50 sujeitos fizeram parte de um grupo controle. De forma previsÃvel, hipertensÃo arterial (p= 0,05) e neuropatia perifÃrica (p <0,005) foram mais frequentes nos pacientes diabÃticos. A neuropatia perifÃrica foi identificada em 65% dos casos (N=129), sem diferenÃa significante entre os gÃneros (Masculino = 38% e feminino= 62%, p =0,76). Conforme o QuestionÃrio Internacional de atividade fÃsica (IPAQ), 56 pacientes foram classificados como ativos, 65 irregularmente ativos e 79 sedentÃrios. Os pacientes mais sedentÃrios apresentavam maior circunferÃncia do pescoÃo, da relaÃÃo cintura-quadril e da circunferÃncia abdominal. AlÃm disso, pacientes sedentÃrios apresentaram mais sintomas depressivos (p<0,005). A qualidade de vida avaliada pelo questionÃrio SF-36 mostrou que os pacientes sedentÃrios apresentam pior capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor, estado geral de saÃde e limitaÃÃes emocionais. Na segunda fase foi estudada a sÃndrome das pernas inquietas (SPI) e suas associaÃÃes com as alteraÃÃes do sono e atividade fÃsica. A SPI foi encontrada em 24% dos pacientes sendo mais comum no sexo feminino (72% vs. 28%, Teste exato de Fisher, p=0,002). Os casos com SPI apresentavam pior qualidade do sono (p<0,005) e mais hipertensÃo arterial (DM2 com SPI=85% vs. DM2 sem SPI=74%; p=0,04). Quanto à qualidade de vida, os pacientes diabÃticos sedentÃrios com SPI tiveram capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor e estado geral de saÃde piores quando comparados ao grupo controle. NÃo houve diferenÃa na gravidade dos sintomas da SPI entre os nÃveis de atividade fÃsica (IPAQ) (Escores do IPAQ, p= 0,36). Em uma terceira fase foi realizado a analise do cortisol matinal e suas relaÃÃes com as comorbidades, atividade fÃsica e qualidade de vida. Entre os pacientes, a presenÃa de neuropatia perifÃrica foi identificada em 75% dos diabÃticos (N= 39). Relatos de acidente vascular cerebral (AVC) foram encontrados em 19% dos casos (N= 10). Os sintomas depressivos e as comorbidades foram mais graves nos indivÃduos com DM2 (p<0,05 e p<0,001, respectivamente). NÃo houve diferenÃa nos nÃveis de cortisol entre pacientes e controles (p=0,56). Entretanto, uma diferenÃa entre os gÃneros foi registrada (Homens= 50,9Â20,0 ng/mL vs. Mulheres= 32,9Â10,2 ng/mL, p<0,0001). Tais achados sÃo semelhantes a outros estudos que mostram uma diferenÃa nos nÃveis de cortisol entre homens e mulheres. Em mulheres com DM2, ao contrÃrio dos homens, os nÃveis de cortisol correlacionaram-se inversamente com os escores do IDB-II e com a duraÃÃo da doenÃa. O nÃvel de cortisol dos pacientes tabagistas foi maior que os dos nÃo tabagistas (58,2Â10,3 Ng/mL vs. 38,3Â16,6 Ng/mL, respectivamente, p<0,001). Em conjunto, esses resultados mostram que melhores Ãndices de capacidade funcional associam-se com maior grau de capacidade fÃsica, sugerindo que um maior grau de independÃncia entre os pacientes diabÃticos o que influÃncia positivamente na adesÃo aos exercÃcios fÃsicos. Ademais, o sedentarismo associa-se a pior capacidade funcional, limitaÃÃo fÃsica, percepÃÃo à dor e estado geral de saÃde. As mulheres diabÃticas apresentam nÃveis mais reduzidos do cortisol matinal e esses nÃveis correlacionam-se de forma inversa com os sintomas depressivos e com a duraÃÃo da doenÃa. |
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