Estimando as elasticidades pobreza-renda / desigualdade no Brasil e suas regiÃes pÃs-plano Real

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henrique CÃmara Campos
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1719
Resumo: O Brasil està entre as vinte maiores economias no mundo. Durante o sÃculo XX, o seu PIB cresceu em mÃdia 4,9% a.a.. Todavia, o paÃs apresenta um elevadÃssimo Ãndice de desigualdade de renda, que associado a altas taxas de pobreza em sua populaÃÃo, o coloca como uma naÃÃo com sÃrios problemas sociais. Este trabalho visa analisar a relaÃÃo entre Pobreza, Crescimento EconÃmico e Desigualdade de renda, enfatizando as estimativas das elasticidades da renda mÃdia e da concentraÃÃo de renda em relaÃÃo à pobreza no Brasil e em suas regiÃes apÃs o plano real, buscando identificar qual o instrumento mais eficiente na reduÃÃo dos indices de pobreza: o aumento da renda mÃdia ou a diminuiÃÃo da desigualdade. Os procedimentos metodolÃgicos utilizados baseiam-se em estudos feitos por Ravallion e Chen (1997) e Adams Jr. (2004), utilizando modelos economÃtricos com dados em painel. Os modelos propostos utilizam cinco indicadores de pobreza: P(0) â ProporÃÃo de Pobres, P(1) Hiato de Pobreza, P(2) â Hiato QuadrÃtico, Ãndice de Sen e Ãndice de Wattts, como variÃveis dependentes. Analisando as elasticidades verifica-se que hà uma relaÃÃo indireta entre a pobreza e o crescimento econÃmico, dado que, mantendo-se o mesmo nÃvel de desigualdade, se houver crescimento econÃmico haverà reduÃÃo no Ãndice de pobreza, e uma relaÃÃo direta entre a pobreza e a desigualdade, pois, nÃo havendo alteraÃÃo na renda mÃdia, e haja melhor distribuiÃÃo desta, a pobreza irà diminuir. Os resultados obtidos revelam que as elasticidades pobreza-desigualdade sÃo superiores Ãs elasticidades pobreza-renda, e as diferenÃas regionais sÃo evidenciadas quanto aos nÃveis de pobreza e desigualdade, destacando-se as regiÃes Norte e Nordeste com os menores Ãndices de elasticidade.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEstimando as elasticidades pobreza-renda / desigualdade no Brasil e suas regiÃes pÃs-plano RealEsteem the elasticities poverty-income/inaquality in Brazil and its regions Real after-plan2007-03-16FlÃvio Ataliba Flexa Daltro Barreto32198477300SÃrgio Aquino de Souza61337170330http://lattes.cnpq.br/0130061217305951Josà Raimundo de AraÃjo Carvalho JÃnior31791247334http://lattes.cnpq.br/702570469529006400000000129Henrique CÃmara CamposUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Economia - CAENUFCBRcrescimento econÃmico pobreza desigualdade de renda elasticidadeeconomical growth poverty inequality elasticityECONOMIAO Brasil està entre as vinte maiores economias no mundo. Durante o sÃculo XX, o seu PIB cresceu em mÃdia 4,9% a.a.. Todavia, o paÃs apresenta um elevadÃssimo Ãndice de desigualdade de renda, que associado a altas taxas de pobreza em sua populaÃÃo, o coloca como uma naÃÃo com sÃrios problemas sociais. Este trabalho visa analisar a relaÃÃo entre Pobreza, Crescimento EconÃmico e Desigualdade de renda, enfatizando as estimativas das elasticidades da renda mÃdia e da concentraÃÃo de renda em relaÃÃo à pobreza no Brasil e em suas regiÃes apÃs o plano real, buscando identificar qual o instrumento mais eficiente na reduÃÃo dos indices de pobreza: o aumento da renda mÃdia ou a diminuiÃÃo da desigualdade. Os procedimentos metodolÃgicos utilizados baseiam-se em estudos feitos por Ravallion e Chen (1997) e Adams Jr. (2004), utilizando modelos economÃtricos com dados em painel. Os modelos propostos utilizam cinco indicadores de pobreza: P(0) â ProporÃÃo de Pobres, P(1) Hiato de Pobreza, P(2) â Hiato QuadrÃtico, Ãndice de Sen e Ãndice de Wattts, como variÃveis dependentes. Analisando as elasticidades verifica-se que hà uma relaÃÃo indireta entre a pobreza e o crescimento econÃmico, dado que, mantendo-se o mesmo nÃvel de desigualdade, se houver crescimento econÃmico haverà reduÃÃo no Ãndice de pobreza, e uma relaÃÃo direta entre a pobreza e a desigualdade, pois, nÃo havendo alteraÃÃo na renda mÃdia, e haja melhor distribuiÃÃo desta, a pobreza irà diminuir. Os resultados obtidos revelam que as elasticidades pobreza-desigualdade sÃo superiores Ãs elasticidades pobreza-renda, e as diferenÃas regionais sÃo evidenciadas quanto aos nÃveis de pobreza e desigualdade, destacando-se as regiÃes Norte e Nordeste com os menores Ãndices de elasticidade.Brazil is among the twenty greatest economies in the world. During the twentieth century, its GDP grew in average 4.9% per year. However, the country presented a high level of income inequality, which associated to the high poverty levels in its population, places it as a nation with serious social problems. This work, aims to analyze the relation between poverty, economical growth and income inequality, emphasizing the estimates of elasticity of the average income and the income concentration related to the poverty in Brazil and in its regions after the âRealâ economical plan, attempting to identify which instrument is more efficient in the reductions of poverty levels: the increase of the average income or the decrease of inequalities. The methodology procedures used herein, were based on studies done by Ravallion and Chen (1997) and Adams Jr. (2004), using econometric models with data on panel. The proposed models use five indicators of poverty P(0) â Poverty Proportions, P(1)- Poverty Gap-P(2) Quadratic Gap, Index of SEN and Index of Watts, as dependent variables. Analyzing the elasticities, we notice that there is an indirect relation between poverty and the economical growth, considering that the same level of inequality is maintained, if there is economical growth there will be reduction in the index of poverty and a direct relation between poverty and inequality, therefore, the poverty will decrease. The obtained results reveal that the elasticity: poverty-inequality are greater than the elasticity: poverty income, and the regional differences are evidenced according to the level of poverty and inequality, detaching the northern and northeastern regions with lower indexes of elasticity.Universidade Federal do CearÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1719application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:14:47Zmail@mail.com -
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