A utilizaÃÃo de objetos de aprendizagem para a compreensÃo e construÃÃo de grÃficos estatÃsticos.

• Autor(a) principal: Juscileide Braga de Castro
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9541
• topic: EducaÃÃo EstatÃstica; tratamento da informaÃÃo; objetos de aprendizagem; grÃficos de setores; grÃficos de barra; tecnologia; Ensino de MatemÃtica; bar charts; pie charts; learning objects; processing information; statistics educacion; technology; teaching of mathematics; TECNOLOGIA EDUCACIONAL

O tratamento da informaÃÃo à importante para a formaÃÃo do cidadÃo, pois estamos cercados de dados e fatos que precisam ser compreendidos. Contudo, avaliaÃÃes recentes do Sistema de AvaliaÃÃo da EducaÃÃo BÃsica (SAEB) e do Instituto Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF) indicam as dificuldades de estudantes e atà de adultos das diversas regiÃes do paÃs, apresentam no entendimento da representaÃÃo de dados em grÃficos e em tabelas e em compreender os conceitos matemÃticos envolvidos. Pesquisas revelam que o estudo de grÃficos atravÃs de recursos tecnolÃgicos como computador e tecnologias digitais, favorece o desenvolvimento da aprendizagem de conceitos estatÃsticos, pois, na maioria das vezes, auxiliam a visualizaÃÃo e a exploraÃÃo de um conjunto de atividades, propiciando novas formas de pensar e agir. Dessa forma, realizou-se uma intervenÃÃo com um conjunto de atividades baseada no uso de objetos de aprendizagem (OA), a fim de verificar como o uso de tecnologias digitais contribui na aprendizagem de conceitos envolvidos no tratamento da informaÃÃo como construÃÃo e interpretaÃÃo de grÃficos de barras e de setores. A pesquisa foi realizada em uma escola pÃblica municipal de Fortaleza participante do Projeto Um Computador por Aluno - UCA, com duas turmas do 5 ano do Ensino Fundamental, com 26 alunos em cada uma. As turmas foram divididas em: Grupo Controle (GC) e Grupo Experimental (GE). A investigaÃÃo foi dividida em trÃs etapas: prÃ-teste, intervenÃÃo e pÃs-teste. Todos os alunos participaram do prÃ-teste e do pÃs-teste, aplicados individualmente e sem uso do computador. Todavia, ao GC nÃo foi ministrado nenhuma instruÃÃo formal alÃm da recebida em sala de aula. O GE foi submetido à intervenÃÃo que contemplou: aspectos matemÃticos de grÃficos e tabela, situaÃÃes-problema com classificaÃÃo e proporcionalidade e atividades de investigaÃÃo. Os dados foram analisados de modo a conhecer e compreender o desempenho dos alunos antes e apÃs as atividades, a evoluÃÃo de estratÃgias e o tratamento da informaÃÃo. Os estudantes que foram submetidos à intervenÃÃo apresentaram, estatisticamente, um desempenho superior quando comparado aos estudantes do GC. Constatou-se a evoluÃÃo das estratÃgias das crianÃas do GE, a partir de atividades desenvolvidas durante pesquisa. Essas atividades proporcionaram a integraÃÃo das diferentes tecnologias existentes na escola ao currÃculo escolar (laptop, tecnologias digitais e analÃgicas). Assim, o uso de tecnologias digitais permitiu a vivÃncia de experiÃncias didÃticas de tratamento da informaÃÃo das quais possibilitou: visualizar e simular diferentes situaÃÃes (representaÃÃo de grÃficos diferentes, de coleta e anÃlise de dados); tratar a informaÃÃo; trabalhar com situaÃÃes reais e com contextos investigativos e explorar os dados produzidos. Logo, os resultados deste estudo contribuem para melhor compreender a aprendizagem de grÃficos, assim como para o desenvolvimento de novos recursos e atividades.