Efeito neuroprotetor da catequina e do estresse de imobilizaÃÃo subcrÃnico na DoenÃa de Parkinson experimental.
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5747 |
Resumo: | A DoenÃa de Parkinson (DP) à uma desordem neurodegenerativa caracterizada pela perda de neurÃnios dopaminÃrgicos na substancia nigra (SN). Estudos epidemiolÃgicos sugerem uma associaÃÃo entre estresse, depressÃo e DP. Agentes antioxidantes tem sido relatados como capazes de mudar o curso da doenÃa, bloqueando a neurodegeneraÃÃo dopaminÃrgica. Com a finalidade de estudar os efeitos neuroprotetores da catequina, um flavonÃide encontrado na Camelia sinensis, o presente trabalho avaliou os efeitos deste composto no comportamento motor, memÃria, avaliaÃÃo imunohistoquÃmica e bioquÃmica em um modelo de DP induzido em ratos pela 6-OHDA. Em uma outra etapa do trabalho tambÃm avaliou-se os efeitos da associaÃÃo do estresse com a DP sobre estes mesmos parÃmetros, usando um modelo animal de estresse de imobilizaÃÃo subcrÃnico (11d/6hrs). Os animais (ratos Wistar machos, 200-250g) foram tratados com catequina (10 e 30 mg/kg i.p.) diariamente por 16 dias, iniciando-se na ocasiÃo da lesÃo estriatal pela 6-OHDA (21Âg/ 3ÂL). Os resultados obtidos demonstram que a 6-OHDA aumentou o nÃmero de rotaÃÃes contralaterais à lesÃo induzida por apomorfina e a catequina nas duas doses foi capaz de reverter esse dano motor. Houve uma recuperaÃÃo da atividade exploratÃria e memÃria de trabalho promovido pela catequina nas doses testadas. A 6-OHDA diminuiu a imunorreatividade para tirosina hidroxilase (TH) e transportador de dopamina (DAT) no corpo estriado e mesencÃfalo, alÃm de promover uma diminuiÃÃo nos nÃveis de GSH. A catequina nas duas doses em animais lesionados pela 6-OHDA foi capaz de recuperar a imunorreatividade para TH e DAT, alÃm de aumentar significativamente os nÃveis de GSH em relaÃÃo aos animais lesionados pela 6-OHDA. A 6-OHDA promoveu a morte neuronal demonstrada pela diminuiÃÃo nos nÃveis de catecolaminas, a catequina, por sua vez, foi capaz de reverter esses nÃveis. O estresse de imobilizaÃÃo subcrÃnico nÃo reverteu o nÃmero de rotaÃÃes contralaterais induzidas pela apomorfina, nem melhorou a memÃria de trabalho dos danos pela 6-OHDA, mas foi capaz de melhorar a atividade locomotora e a memÃria aversiva. O estresse subcrÃnico levou os animais a um estado depressivo no teste de nado forÃado, o que nÃo foi observado em animais que sofreram apenas a lesÃo estriatal. Houve uma diminuiÃÃo no ganho de peso nos animais submetidos ao estresse. AlÃm disso, houve uma aumento discreto da imunorreatividade para a TH e DAT em animais submetidos ao estresse e lesÃo pela 6-OHDA. Em relaÃÃo Ãs catecolaminas, houve uma reversÃo parcial nos nÃveis de noradrenalina e serotonina pelo efeito do estresse. Os resultados do presente trabalho demonstram que tanto a catequina, quanto estresse de imobilizaÃÃo foram neuroprotetores neste modelo experimental da DP. A catequina na dose de 30mg demonstrou um efeito prÃ-oxidante. O estresse de imobilizaÃÃo parece ter exercido um condicionamento fisiolÃgico nos animais, protegendo, de certa maneira, dos efeitos tÃxicos da 6-OHDA. |
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Estudos epidemiolÃgicos sugerem uma associaÃÃo entre estresse, depressÃo e DP. Agentes antioxidantes tem sido relatados como capazes de mudar o curso da doenÃa, bloqueando a neurodegeneraÃÃo dopaminÃrgica. Com a finalidade de estudar os efeitos neuroprotetores da catequina, um flavonÃide encontrado na Camelia sinensis, o presente trabalho avaliou os efeitos deste composto no comportamento motor, memÃria, avaliaÃÃo imunohistoquÃmica e bioquÃmica em um modelo de DP induzido em ratos pela 6-OHDA. Em uma outra etapa do trabalho tambÃm avaliou-se os efeitos da associaÃÃo do estresse com a DP sobre estes mesmos parÃmetros, usando um modelo animal de estresse de imobilizaÃÃo subcrÃnico (11d/6hrs). Os animais (ratos Wistar machos, 200-250g) foram tratados com catequina (10 e 30 mg/kg i.p.) diariamente por 16 dias, iniciando-se na ocasiÃo da lesÃo estriatal pela 6-OHDA (21Âg/ 3ÂL). 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O estresse de imobilizaÃÃo parece ter exercido um condicionamento fisiolÃgico nos animais, protegendo, de certa maneira, dos efeitos tÃxicos da 6-OHDA.Parkinsonâs disease (PD) is a neurodegenerative disorder reported since antiquity and characterized for neuronal dopaminergic loss mainly in the substantia nigra (SN). Epidemiological studies suggest association between depression and PD and stress has been implicated in causing depression. The currently available therapies can not prevent the progression of PD, but are able to contain the symptoms. Neuroprotective agents have been reported as able to change the course of the disease, stopping dopaminergic neurodegeneration. Many of these agents are derived from plants with antioxidant actions, as catechin, a flavonoid found in green tea. In order to study the neuroprotective effects of catechin, the present study evaluated the effects of this compound on motor behavior, memory, Immunohistochemistry, biochemical evaluation and determination of catecholamines in an animal model of PD by 6-OHDA. Another stage of the study also evaluated the effects of stress associated with PD on the same parameters, in an animal model of subchronic restraint stress (11d/6hrs). Animals (male Wistar rats, 200-250g) were treated with catechin (10 and 30mg/kg ip) daily for 16 days, starting at the time of injury by striatal 6-OHDA. Results show that 6-OHDA increased the number of rotations contralateral to the lesion induced by apomorphine and catechin in the two doses was able to reverse the 6-OHDA damage. There was a recovery of exploratory activity and working memory promoted by catechin in both doses. Catechin in a dose of 30mg worsened the aversive memory. 6-OHDA decreased the immunoreactivity for tyrosine hydroxylase (TH) and dopamine transporter (DAT) in striatum and midbrain, and promote a decrease in GSH levels. Catechin in two doses in animals injured by 6-OHDA was able to increase the immunoreactivity for TH and DAT, significantly increasing the levels of GSH compared to lesioned animals by 6-OHDA. 6-OHDA caused neuronal death demonstrated by decreasing levels of catecholamines, catechin, in turn, was able to reverse these levels. The subchronic restraint stress did not reverse the number of contralateral rotations induced by apomorphine, neither improved the working memory of the damage by 6-OHDA, but was able to increase the number of crossings and improve the aversive memory. Stressed subchronic animals led to an increase in immobilization time in the forced swimming test, which was not observed in animals that were only striatal injury. There was a decrease in weight gain in animals subjected to stress. There was a slight increase of immunoreactivity for TH and DAT in animals subjected to stress and injury by 6-OHDA. In relation to catecholamines, there was a partial reversal in the levels of noradrenaline and serotonin by the effect of stress. Results of this study demonstrate that both catechin and immobilization stress were neuroprotective in this experimental model of PD. The catechin in a dose of 30mg was both oxidant and pro-oxidant. Restraint stress appears to have exerted a priming in animals, protecting, in a way, the toxic effects of 6-OHDA.FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicoCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5747application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:53Zmail@mail.com - |
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