LukÃcs : strangement, ethics and human formation
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=154 |
Resumo: | O trabalho tem como eixo condutor de anÃlise, a partir da teoria de LukÃcs na sua obra Ontologia do Ser Social, o fenÃmeno do estranhamento no capitalismo, que sÃo os bloqueios à plena explicitaÃÃo do gÃnero humano, e a sua superaÃÃo mediada pela Ãtica. Neste enfoque destaca-se a gÃnese do estranhamento no processo do trabalho, que se apresenta sob a forma de fetichismo da mercadoria, incidindo nas diversas esferas sociais da vida humana. Evidencia-se ainda a distinÃÃo ontolÃgica entre os termos alienaÃÃo (EntÃusserung) e estranhamento (Entfremdung), bem como a necessidade e possibilidade de superaÃÃo deste Ãltimo, realizada pelos prÃprios homens, quando adquirem a consciÃncia de pertencer ao gÃnero humano, saindo da sua particularidade, do seu em-si, elevando-se ao para-si. Na articulaÃÃo dessas questÃes resgata-se os elementos centrais da Ãtica lukacsiana contidas na Ontologia, principalmente no que se refere à constituiÃÃo ontolÃgica dos valores e do dever-ser e tambÃm refuta-se a idÃia de uma teleologia em geral ao mesmo tempo em que à afirmada a atividade consciente do homem no processo de sua autoconstruÃÃo, resultando na formaÃÃo do gÃnero humano. A partir de tais questÃes levanta-se a tese de que qualquer que seja o caminho e o sujeito para a superaÃÃo do estranhamento, à necessÃria uma educaÃÃo Ãtica, isto Ã, a formaÃÃo de uma consciÃncia que compreenda como ocorre o estranhamento e que queira realmente combatÃ-lo na prÃtica. Essa formaÃÃo deve ter necessariamente uma mediaÃÃo Ãtica, caso contrÃrio os combatentes permanecerÃo no seu particularismo, dificultando a convergÃncia entre o eu e a alteridade e, conseqÃentemente, bloqueando a verdadeira emancipaÃÃo humana. |
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This work, based on LukÃcsâ theory in The Ontology of Social Being, is conducted under the analysis of the strangement (âEntfremdungâ) phenomenon in capitalism, which is a barrier to the full human genus explicitation, and its overcoming through ethics. In this approach we detach the strangement genesis in the labour process, which presents itself under the form of fetishism of commodities, that takes place in various social aspects of human life. Yet we evidence the ontological distinction between the words alienation (EntÃusserung) and strangement (Entfremdung), which are not differentiated in english translations, known simply as âalienationâ. We discuss the necessity and possibility of the overcoming of strangement, performed by men themselves when they acquire the conscience that they are part of the human genus, going away from their particularity, their in-itself, and evolving to a for-itself stage. In the discussion of these subjects we recall central elements of LukÃcsâ Ethics found in the Ontology, mainly referring to the ontological constitution of values and of the must-be. We also refute the idea of a general teleology as menâs conscious activities in the self-construction process are affirmed, which result in the formation of the human genus. From all these questions we come up with the thesis that whatever it is the way and the subject to strangement overcoming, an ethical education is necessary, that is, the formation of a conscience that understands how strangement develops and that really wants to fight it. This formation must have an ethic intercession, otherwise the fighters will remain in their particularism, hardening the convergence between the self and the alterity and, consequently, blocking the true human emancipation. |
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