AssociaÃÃo entre equilÃbrio, marcha e sÃndrome da fragilidade em idosos residentes em Ãrea urbana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marjorie Coelho de AraÃjo Salmito
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8855
Resumo: INTRODUÃÃO - Fragilidade à uma sÃndrome clinica de natureza multifatorial que permite identificar idosos com maior vulnerabilidade a eventos adversos, como quedas, hospitalizaÃÃes, incapacidade e morte. As alteraÃÃes da funÃÃo fÃsica, como equilÃbrio e marcha, associadas à fragilidade que poderiam ter um papel na ocorrÃncia desses eventos adversos ainda nÃo estÃo suficientemente estabelecidas, e sua melhor compreensÃo pode favorecer o desenvolvimento de estratÃgias de prevenÃÃo e tratamento desta condiÃÃo clÃnica. OBJETIVO - Analisar a associaÃÃo entre alteraÃÃo do equilÃbrio, marcha e sÃndrome da fragilidade em idosos frÃgeis, prÃ-frÃgeis e nÃo-frÃgeis, residentes em Ãrea urbana da cidade de Fortaleza, CearÃ. MÃTODOS - Trata-se de um estudo transversal com 144 idosos, classificados, segundo os critÃrios de Fried et al., (2001), como frÃgeis, prÃ-frÃgeis e nÃo-frÃgeis, realizado no perÃodo de marÃo de 2009 a outubro de 2010, no AmbulatÃrio de Fragilidade do Centro de AtenÃÃo ao Idoso da Universidade Federal do Cearà - UFC. A coleta de dados foi composta por dois testes: AvaliaÃÃo da Mobilidade Orientada pelo Desempenho (POMA), dividida em duas partes: avaliaÃÃo do equilÃbrio (POMA EquilÃbrio) e avaliaÃÃo da marcha (POMA-Marcha); e o Timed Up and Go (TUG), que avalia a mobilidade e risco de queda. RESULTADOS â AlteraÃÃo do equilÃbrio avaliado pelo POMA-EquilÃbrio (equilÃbrio estÃtico) foi encontrada em 62,9% dos idosos frÃgeis, em 38,3% dos prÃ-frÃgeis e 18,4% dos nÃo-frÃgeis (p<0,0001). AlteraÃÃo da marcha avaliada pelo POMA-Marcha (equilÃbrio dinÃmico) foi encontrada em 77,1% dos idosos frÃgeis, em 43,3% dos prÃ-frÃgeis e 30,6% dos nÃo-frÃgeis (p<0,001). AlteraÃÃo do equilÃbrio e da marcha (POMA- Total) foram observadas em 88,6% dos idosos frÃgeis, 66,7% prÃ-frÃgeis e 42,9% nÃo-frÃgeis (p=0,001). No TUG, 91,5% dos idosos frÃgeis, 70,0% dos prÃ-frÃgeis e 53,0% dos nÃo-frÃgeis (p<0,0001) apresentaram alteraÃÃo na mobilidade e risco de quedas. Dentre os critÃrios de diagnÃstico da sÃndrome de fragilidade, somente a velocidade da marcha apresentou associaÃÃo com o equilÃbrio (p<0,031). A relaÃÃo entre equilÃbrio (POMA-EquilÃbrio) e fragilidade, ajustada para sexo, idade, Ãndice de Massa Corporal (IMC), foi estatisticamente significante, o mesmo nÃo ocorrendo quando ajustada para sexo, idade, Ãndice de Massa Corporal (IMC) e alteraÃÃo da marcha (POMA-Marcha). CONCLUSÃO â AlteraÃÃo do equilÃbrio encontra-se associada à sÃndrome de fragilidade no que diz respeito ao componente dinÃmico (equilÃbrio dinÃmico), o que pode estar relacionado à alteraÃÃo da marcha presente nos idosos frÃgeis.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAssociaÃÃo entre equilÃbrio, marcha e sÃndrome da fragilidade em idosos residentes em Ãrea urbanaAssociation between balance, gait and frailty syndrome in older adults living in urban area2012-11-20JoÃo MacÃdo Coelho Filho22271520363http://lattes.cnpq.br/1254502743436987Paulo CÃsar de Almeida04161610300Paulo CÃsar de AlmeidaEluciene Maria Santos Carvalho23485973300http://lattes.cnpq.br/6853627984238067Jarbas de Sà Roriz Filho72303239320http://lattes.cnpq.br/200642613879317762040464387http://lattes.cnpq.br/3012251754121619Marjorie Coelho de AraÃjo SalmitoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBRFragilidadeEquilÃbriofrailty balance gait elderlySAUDE COLETIVAINTRODUÃÃO - Fragilidade à uma sÃndrome clinica de natureza multifatorial que permite identificar idosos com maior vulnerabilidade a eventos adversos, como quedas, hospitalizaÃÃes, incapacidade e morte. As alteraÃÃes da funÃÃo fÃsica, como equilÃbrio e marcha, associadas à fragilidade que poderiam ter um papel na ocorrÃncia desses eventos adversos ainda nÃo estÃo suficientemente estabelecidas, e sua melhor compreensÃo pode favorecer o desenvolvimento de estratÃgias de prevenÃÃo e tratamento desta condiÃÃo clÃnica. OBJETIVO - Analisar a associaÃÃo entre alteraÃÃo do equilÃbrio, marcha e sÃndrome da fragilidade em idosos frÃgeis, prÃ-frÃgeis e nÃo-frÃgeis, residentes em Ãrea urbana da cidade de Fortaleza, CearÃ. MÃTODOS - Trata-se de um estudo transversal com 144 idosos, classificados, segundo os critÃrios de Fried et al., (2001), como frÃgeis, prÃ-frÃgeis e nÃo-frÃgeis, realizado no perÃodo de marÃo de 2009 a outubro de 2010, no AmbulatÃrio de Fragilidade do Centro de AtenÃÃo ao Idoso da Universidade Federal do Cearà - UFC. 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Changes in physical function, such as on balance and gait, associated to frailty, and which could have a role in the occurrence of these adverse events, are not yet sufficiently established and their better understanding can foster the development of strategies for the prevention and treatment of this clinical condition. OBJECTIVE - To analyze the association between change in balance, gait and fragility syndrome in elderly frail, pre-frail and non-frail elderly individuals living in an urban area of the city of Fortaleza, CearÃ, Brazil. METHODS - This was a cross sectional study with 144 elderly, individuals classified accordingly to the Fried et al., (2001), as frail, pre-frail and non-frail, conducted from March 2009 to October 2010 at the Frailty Clinic of the Elderly Care Center (Ambulatory of Fragility of Centro de AtenÃÃo ao Idoso) of the Federal University of Cearà - UFC. Data collection consisted of two tests: Evaluation of the Performance Oriented Mobility (POMA) divided in two parts: assessments of balance (POMA-Balance) and gait (POMA-Gait), and the Timed Up and Go (TUG), which assesses mobility and fall risk. RESULTS - Variations on balance evaluated by POMA-Balance (static balance) were found in 62.9% of the frail elderly, in 38.3% of the pre-frail and in 18.4% of the non-frail (p <0.0001). Variations on gait evaluated by POMA-Gait (dynamic balance) were found in 77.1% of the frail elderly, in 43.3% of the pre-frail and in 30.6% of the non-frail (p <0.001). Variations in balance and gait (POMA-Total) were observed in 88.6% of frail elderly, in 66.7% of the pre-frail and in 42.9% of the non-frail (p=0.001). In TUG, 91.5% of the frail elderly, 70.0% of the pre-frail and 53.0% of the non-frail (p <0.0001) showed alterations in mobility and risk of falls. Among the criteria for the diagnosis of the frailty syndrome, only the walking speed was associated with balance (p <0.031). The relationship between balance (POMA-Balance) and frailty, adjusted by sex, age, body mass index (BMI) was statistically significant, which did not occur when it was adjusted by sex, age, body mass index (BMI) and variations in gait (POMA-Gait). CONCLUSION - Balance variation is associated with frailty syndrome with regards to the dynamic (dynamic balance), and may be related to altered gait present in frail elderly. Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8855application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:22:03Zmail@mail.com -
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