AnÃlise geoambiental da degradaÃÃo do sistema e subsistemas da microbacia hidrogrÃfica do Riacho Carrapateiras-TauÃ/CE

• Autor(a) principal: Raul Carneiro Gomes
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16023
• topic: Recursos hÃdrico; DegradaÃÃo ambiental; RegiÃo semiÃrida; DiagnÃstico geoambiental - TauÃ; Water resources; Environmental degradation; Semiarid region; Geoenvironmental diagnosis - TauÃ; GEOCIENCIAS

A degradaÃÃo ambiental à um dos principais desafios que a humanidade tem enfrentado em favor de sua sobrevivÃncia e manutenÃÃo dos serviÃos ecolÃgicos. Diante disso, a bacia hidrogrÃfica (BH) desponta como um sistema ambiental e unidade de planejamento relevante para a realizaÃÃo de estudos e construÃÃes de propostas em prol de seu manejo ecolÃgico, visando aumentar a compatibilidade entre a capacidade de suporte ambiental e as atividades sÃcio-produtivas. Nas regiÃes semiÃridas, notadamente no Estado do CearÃ, a conservaÃÃo das BH emerge como uma atividade estratÃgica para mitigar a degradaÃÃo ambiental, assegurar a manutenÃÃo da biodiversidade, da disponibilidade hÃdrica, da alimentar e do bem-estar dos cearenses. Por isso, a microbacia hidrogrÃfica (MH) do riacho Carrapateiras foi selecionada como objeto desta pesquisa, a qual tem como objetivo analisar a degradaÃÃo ambiental da MH citada e de seus subsistemas por meio de indicadores biofÃsicos. Para tanto, empregou-se a abordagem sistÃmica, a fim de compreender os elementos e suas inter-relaÃÃes processuais e funcionais. Ademais, foram feitos levantamentos ambientais atravÃs de trabalhos de campo e coletas de amostras que foram analisadas in situ e em laboratÃrios. Portanto, detectou-se que, morfometricamente, a MH estudada compreende uma Ãrea de 2,31 kmÂ, seu riacho principal tem 3,93 km de extensÃo e a sua densidade de drenagem à de 2,51 km.km-Â. Constatou-se que o embasamento cristalino da MH à composto por seis litotipos que envolvem anfibolitos e granitÃides e seus relevos sÃo representados por topos, encostas, fundo de vales e planÃcie fluvial. AlÃm disso, classificaram-se, por meio de 15 perfis, os seguintes tÃxons pedolÃgicos (Neossolos LitÃlicos, Neossolos FlÃvicos, Cambissolos HÃplicos, Luvissolos PÃlicos e Luvissolos Ãrticos). Com relaÃÃo ao levantamento florÃstico, foram identificadas 93 fitoespÃcies pertencentes a 33 famÃlias da vegetaÃÃo classificada como Caatinga arbÃreoâarbustiva em sucessÃo secundÃria. A partir das anÃlises da degradaÃÃo interespecÃficas dos subsistemas topos e das encostas da serra do TecelÃo e Lagoa Seca/Coqueiros, conclui-se que as Ãreas dos transectos T2 e T4 sÃo as mais degradadas dos topos, enquanto que T2 representa o espaÃo mais degradado das encostas das serras citadas respectivamente. Os indicadores biofÃsicos empregados na anÃlise interespecÃfica atestaram que o subsistema mais degradado à planÃcie fluvial. Logo, presentemente, a MH encontra-se em vias de recuperaÃÃo ambiental por falta de mÃo de obra, de investimentos e de precipitaÃÃes abundantes.