Estudo do mecanismo de citotÃxicidade da oncocalixona-A em leucemia promiolocÃtica humana â linhagem HL-60

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aline Borba Sbardelotto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13356
Resumo: Auxemma oncocalyx Taub pertence a famÃlia das Boraginaceae, à conhecida como âpau brancoâ e frequentemente encontrada no estado do CearÃ. A casca da Ãrvore à um adstringente e popularmente utilizado no tratamento de feridas. Oncocalixona A (Onco-A), uma quinona isolada do extrato etÃlico da A. oncocalyx, possui uma sÃrie de propriedades farmacolÃgicas, tais como: analgÃsica, anti-inflamatÃria, antioxidante, citotÃxica e antitumoral. O presente estudo foi realizado para avaliar os efeitos citotÃxicos da Onco-A na linhagem tumoral promielocÃtica, HL-60. O potencial citotÃxico foi avaliado pelo teste colorimÃtrico de anÃlise indireta, MTT, depois de 24 horas de exposiÃÃo das cÃlulas HL-60 Ãs concentraÃÃes crescentes (8, 16,5 e 33 ÂM) da Onco-A. ApÃs o tratamento, os procedimentos experimentais realizados para identificar os mecanismos de aÃÃo in vitro (no citÃmetro de fluxo) foram de viabilidade celular, externalizaÃÃo da fosfatildiserina, fragmentaÃÃo do DNA intercucleossomal, identificaÃÃo da via apoptÃtica, geraÃÃo de espÃcie reativa de oxigÃnio; os experimentos de anÃlise morfolÃgica foram com azul de tripan, May-Grunwald-Giemsa, e laranja de acridina/ brometo de etÃdio; a integridade do DNA pelo teste cometa e tambÃm avaliado a interaÃÃo da Onco-A com enzima topoisomerase. Resultados: de acordo com o teste do MTT, Onco-A apresentou significante citotoxicidade nas linhagem HL-60 (IC50 11 ÂM). As anÃlises dos experimentos demonstraram que as cÃlulas tratadas com a menor concentraÃÃo de Onco-A tiveram reduÃÃo no volume celular, formaÃÃo de corpos apoptÃticos, condensaÃÃo da cromatina, externalizaÃÃo de fosfatildiserina, reduÃÃo da viabilidade celular e fragmentaÃÃo do DNA. Onco-A causou despolarizaÃÃo mitocondrial, ativou caspase iniciadoras -9 e -8, e as efetoras -3 e -7, clivou a proteÃna Poli ADP-Ribose polimerase â via intrÃnseca e extrÃnseca. Apesar de nossos resultados demonstrem que nenhuma das doses foi capaz de gerar espÃcies reativas de oxigÃnio, depois de prÃ-tratadas por 1 hora com N-AcetilcisteÃna, a citotoxicidade da Onco-A foi alterada, apresentando aumento na integridade da membrana, diminuiÃÃo na fragmentaÃÃo do DNA, parada na fase do ciclo celular G2/M e baixo nÃvel de dano no DNA. Embora a Onco-A nÃo interaja com as enzimas topoisomerases, os dados apresentados sugerem que seu alvo, como aceptor de Michael, pode ser a molÃcula de DNA. Esses resultados sugerem que a apoptose à uma importante forma de morte celular causada pela Onco-A, e reforÃa que o composto pode ser um protÃtipo para o tratamento do cÃncer.
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Oncocalixona A (Onco-A), uma quinona isolada do extrato etÃlico da A. oncocalyx, possui uma sÃrie de propriedades farmacolÃgicas, tais como: analgÃsica, anti-inflamatÃria, antioxidante, citotÃxica e antitumoral. O presente estudo foi realizado para avaliar os efeitos citotÃxicos da Onco-A na linhagem tumoral promielocÃtica, HL-60. O potencial citotÃxico foi avaliado pelo teste colorimÃtrico de anÃlise indireta, MTT, depois de 24 horas de exposiÃÃo das cÃlulas HL-60 Ãs concentraÃÃes crescentes (8, 16,5 e 33 ÂM) da Onco-A. ApÃs o tratamento, os procedimentos experimentais realizados para identificar os mecanismos de aÃÃo in vitro (no citÃmetro de fluxo) foram de viabilidade celular, externalizaÃÃo da fosfatildiserina, fragmentaÃÃo do DNA intercucleossomal, identificaÃÃo da via apoptÃtica, geraÃÃo de espÃcie reativa de oxigÃnio; os experimentos de anÃlise morfolÃgica foram com azul de tripan, May-Grunwald-Giemsa, e laranja de acridina/ brometo de etÃdio; a integridade do DNA pelo teste cometa e tambÃm avaliado a interaÃÃo da Onco-A com enzima topoisomerase. Resultados: de acordo com o teste do MTT, Onco-A apresentou significante citotoxicidade nas linhagem HL-60 (IC50 11 ÂM). As anÃlises dos experimentos demonstraram que as cÃlulas tratadas com a menor concentraÃÃo de Onco-A tiveram reduÃÃo no volume celular, formaÃÃo de corpos apoptÃticos, condensaÃÃo da cromatina, externalizaÃÃo de fosfatildiserina, reduÃÃo da viabilidade celular e fragmentaÃÃo do DNA. Onco-A causou despolarizaÃÃo mitocondrial, ativou caspase iniciadoras -9 e -8, e as efetoras -3 e -7, clivou a proteÃna Poli ADP-Ribose polimerase â via intrÃnseca e extrÃnseca. Apesar de nossos resultados demonstrem que nenhuma das doses foi capaz de gerar espÃcies reativas de oxigÃnio, depois de prÃ-tratadas por 1 hora com N-AcetilcisteÃna, a citotoxicidade da Onco-A foi alterada, apresentando aumento na integridade da membrana, diminuiÃÃo na fragmentaÃÃo do DNA, parada na fase do ciclo celular G2/M e baixo nÃvel de dano no DNA. Embora a Onco-A nÃo interaja com as enzimas topoisomerases, os dados apresentados sugerem que seu alvo, como aceptor de Michael, pode ser a molÃcula de DNA. Esses resultados sugerem que a apoptose à uma importante forma de morte celular causada pela Onco-A, e reforÃa que o composto pode ser um protÃtipo para o tratamento do cÃncer.Auxemma oncocalyx Taub. belongs to the Boraginaceae family. It is known as âpau brancoâ and is frequently found in the State of CearÃ. The skin of that tree is an astringent and is commonly used as a medicine for wounds. Oncocalyxone A (Onco-A) is a quinone isolated from the ethanolic extract of A. oncocalyx, it has exhibited a series of pharmacological properties, such as analgesic, anti-inflammatory, antioxidant, cytotoxic and antitumor properties. The present study tried to provide a basic set of data on the cytotoxic effects of Onco-A against human promyelocytic leukemia cell line HL-60. The cytotoxic potential of Onco-A was evaluated by the MTT assay, colorimetric analysis, after 24 hours exposure in HL-60 cells with increasing concentrations (8, 16,5 e 33 ÂM). After the cells were exposure, there were performed experiments to identify the mecanisms of action in vitro (flow cytometry) by the cellular viability, phosphatidyl externalization, internucleosomal DNA fragmentation, identifying apoptotic pathway; the experiments to morphological analysis were made with tripan blue, May-Grunwald-Giemsa, and acridine orange/ethidium bromide; DNA integrityâs test by cometa assay; and the avaliation of interection of enzyme topoisomerase with Onco-A. Results: according to MTT test results, Onco-A showed a significant cytotoxic activity against HL-60 cells (IC50 11 ÂM). In addition, morphological analysis of cells treated with lower concentration of Onco â A demonstrated that there were reduction in cellâs volume, formation of apoptotic bodies, chromatin condensation, phosphatidylserine externalization, also reduction of cell viability and DNA fragmentation. The Onco-A caused mitochondrial depolarization, activated caspase starters -9 and -8, and the effectors -3 and -7, cleaved Poly ADP-Ribose polymerase â intrinsic and extrinsic pathways. Although our results had shown that none of the doses was able to generate Reactive Oxigen Species, after pre-treated for 1 hour with N-acetylcysteine, the cytotoxicity of Onco-A was changed, an increase in membrane integrity, decreased DNA fragmentation, drag on the G2/M cell cycle phase and low levels of DNA damage. Besides the Onco-A does not interact with the enzyme topoisomerase, the data suggest that their target as Michael acceptor, can be the DNA. These results suggest that apoptosis is one of the major forms of cellâs death caused by Onco-A, and reinforces the compound may be a prototype for cancer therapy.nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13356application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:26:35Zmail@mail.com -
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