Meu filho, eu sou à de circo!: experiÃncias educacionais e significaÃÃes juvenis de circo social em Canoa Quebrada, Aracati, CearÃ
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
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Este trabalho objetiva conhecer e compreender as percepÃÃes e significaÃÃes que os/as jovens artistas circenses sociais da comunidade de Canoa Quebrada, Aracati, CearÃ, atribuem as suas experiÃncias educacionais e artÃsticas sÃcias proporcionadas na escola de circo social, Circo Teatro Escola Canoa CrianÃa, da AssociaÃÃo Cultural Canoa CrianÃa (ACCC), que faz parte da Rede Circo Mundo Brasil (RCM-BR). Metodologicamente, apoia-se na proposta de pesquisa qualitativa com caracterÃsticas do mÃtodo autoetnogrÃfico (Santos, 2017), (Adams; Ellis; Jones, 2015). Para a investigaÃÃo foram selecionados cinco jovens artistas circenses sociais, que em comum, vivenciam as experiÃncias educacionais e artÃsticas sociais no Circo Teatro Escola Canoa CrianÃa. A pesquisa de campo aconteceu no perÃodo de vinte e dois meses, entre os anos de 2016 a 2017, onde foram realizados: observaÃÃes; anotaÃÃes no diÃrio de campo; entrevistas; e os percursos autobiogrÃficos. No referencial teÃrico utilizado para apresentar e refletir as categorias: circo social, corpo, experiÃncia, juventudes, dentre outras, destacam-se os estudos realizados nos/nas autores/as: Certeau (1995; 2008), Dayrell (2002; 2007), Eisner (2008), Freire (1975; 2004; 1993), Ghedin (2002), Larrosa (2002; 2008; 2011), Le Breton (1992; 2012), Pais (2003; 2005), Silva (2003; 2007; 2009). A pesquisa a partir das significaÃÃes dos/as jovens, apresenta os aprendizados adquiridos nessas experienciais educacionais artÃsticas circenses sociais, dentre eles destacam-se: a aquisiÃÃo da consciÃncia corporal, por desenvolverem o domÃnio e a precisÃo da virtuose nos seus movimentos corporais; as percepÃÃes intrapessoais e interpessoais proporcionadas nos encontros e construÃÃes coletivas vivenciadas no circo social; as trampolinagens juvenis circenses sociais identificadas por ousarem conseguirem viver os seus tempos no presente, contorcendo as cobranÃas sociais que reconhecem a juventude como um tempo de construÃÃo dos seus futuros, num constante processo de vir a ser; e por fim, o aprendizado da transcendÃncia expressa no sentimento de alteridade percebido quando escolhem oferecer as suas artes circenses sociais para alegrar as pessoas e melhorar o mundo. Conclui-se nessa tese que esses aprendizados juvenis artÃsticos circenses sociais podem ancorar reflexÃes-crÃticas-criativas capazes de contribuir com novos saberes e fazeres pedagÃgicos, espaÃos escolares e nÃo escolares, e as percepÃÃes, posturas e proposiÃÃes docentes educacionais, ocasionando a possibilidade de gerar os pertencimentos e os sentidos almejados para e nos processos educacionais brasileiros. |
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