OrixÃs e (meio) ambiente: a feitura de confetos no terreiro da sociopoÃtica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eleomar dos Santos Rodrigues
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5662
Resumo: Este trabalho tem como proposta principal interligar EducaÃÃo Ambiental e os referenciais afro-brasileiros atravÃs dos arquÃtipos e itan (mitos, histÃrias e canÃÃes) dos orixÃs de forma transversalizada. Intenciono saber que (novos) conceitos relacionados ao meio ambiente sÃo produzidos pelo grupo pesquisador quando faÃo referÃncia aos orixÃs. Para tanto recorri ao mÃtodo de pesquisa coletiva denominado SociopoÃtica, pois neste territÃrio se abrem possibilidades de produzir (novos) conceitos acerca de um tema gerador mediante mÃltiplas linguagens corporais e simbÃlicas desenvolvidas durantes oficinas de produÃÃo de dados. O grupo convidado para fazer comigo esta pesquisa foi constituÃdo por estudantes universitÃrios juntamente com professores/as da rede pÃblica. Durante o trabalho - mais especificamente nas oficinas sociopoÃticas â utilizei algumas vezes o termo ambiente em vez de meio ambiente. Fiz o uso tambÃm de forma recorrente nas oficinas de pesquisa da metÃfora da cidade para fazer referÃncia ao meio ambiente. A idÃia consistiu em fugir das naturalizaÃÃes conceituais, assim como houve o desejo de estimular a criatividade do grupo, visto que buscamos achar o diferente, evitando assim, que se ficasse apenas na repetiÃÃo dos conceitos jà instituÃdos como sugere a pesquisa sociopoÃtica. Dei uma atenÃÃo especial ao orixà Exu, visto que este à o mais âpolÃmicoâ dos orixÃs. Exu à o mais humano dos orixÃs, alÃm de existir nele um potencial pedagÃgico gerador de uma multiplicidade de conceitos. Isto apareceu nos resultados da pesquisa quando tratamos da relaÃÃo Exu e o meio ambiente. Quanto aos outros orixÃs a produÃÃo de novos conceitos foi menos visÃvel, entretanto foram feitas relaÃÃes importantes com o tema gerador. Trata-se aqui de valorizar a matriz afro-brasileira como referÃncia fundamental para se pensar e vivenciar uma EducaÃÃo Ambiental culturalmente diferenciada. Acredito que esta produÃÃo à somente um pingo dâÃgua no oceano da construÃÃo do saber ambiental com bases em saberes ancestrais.
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Intenciono saber que (novos) conceitos relacionados ao meio ambiente sÃo produzidos pelo grupo pesquisador quando faÃo referÃncia aos orixÃs. Para tanto recorri ao mÃtodo de pesquisa coletiva denominado SociopoÃtica, pois neste territÃrio se abrem possibilidades de produzir (novos) conceitos acerca de um tema gerador mediante mÃltiplas linguagens corporais e simbÃlicas desenvolvidas durantes oficinas de produÃÃo de dados. O grupo convidado para fazer comigo esta pesquisa foi constituÃdo por estudantes universitÃrios juntamente com professores/as da rede pÃblica. Durante o trabalho - mais especificamente nas oficinas sociopoÃticas â utilizei algumas vezes o termo ambiente em vez de meio ambiente. Fiz o uso tambÃm de forma recorrente nas oficinas de pesquisa da metÃfora da cidade para fazer referÃncia ao meio ambiente. A idÃia consistiu em fugir das naturalizaÃÃes conceituais, assim como houve o desejo de estimular a criatividade do grupo, visto que buscamos achar o diferente, evitando assim, que se ficasse apenas na repetiÃÃo dos conceitos jà instituÃdos como sugere a pesquisa sociopoÃtica. Dei uma atenÃÃo especial ao orixà Exu, visto que este à o mais âpolÃmicoâ dos orixÃs. Exu à o mais humano dos orixÃs, alÃm de existir nele um potencial pedagÃgico gerador de uma multiplicidade de conceitos. Isto apareceu nos resultados da pesquisa quando tratamos da relaÃÃo Exu e o meio ambiente. Quanto aos outros orixÃs a produÃÃo de novos conceitos foi menos visÃvel, entretanto foram feitas relaÃÃes importantes com o tema gerador. Trata-se aqui de valorizar a matriz afro-brasileira como referÃncia fundamental para se pensar e vivenciar uma EducaÃÃo Ambiental culturalmente diferenciada. Acredito que esta produÃÃo à somente um pingo dâÃgua no oceano da construÃÃo do saber ambiental com bases em saberes ancestrais. This work has as its main proposal to establish a connection between Environmental Education and the afro-Brazilian referential using archetypes and itan (myths, histories and songs) of orishas in a transversalized way. My focus is to know which (new) concepts related to the environment are produced by the searching group when I refer to orishas. For this reason, I appealed to the Sociopoetic research, which is a new method for collective knowledge construction, because in this field there is a variety of possibilities which emerge in order to produce (new) concepts concerning a generating subject by means of multiple corporal and symbolic languages developed during the workshops for the production of data. The group invited to take part in this research was constituted by university students together with teachers from state schools in Fortaleza. During the work - more specifically in the Sociopoetic workshops - I preferred to use the word surrounding instead of environment. I also made use of the metaphor of the city quite frequently during the workshops in order to refer to the environment. The idea consisted of running away from the conceptual naturalizations. It was also my intention to stimulate the creativity of the group, since we search to find the different one, avoiding the repetition of concepts already known, as the sociopoetic research suggests. I gave special attention to the orisha Eshu, since this is âthe most controversialâ of the orishas. Eshu is the most human of the orishas, and besides that thereâs a pedagogical potential in it which may generate a multiplicity of concepts. This appeared in the results of the research when we deal with Eshu and its relation to the environment. Concerning to the other orishas, the production of new concepts was less visible. However, important relations were made with the generating subject. In this research, we have tried to value the afro-Brazilian matrix as a basic reference to think and live as deep as possible a culturally differentiated Environmental Education. I believe that this production is only a drop in the ocean, a step forward to the construction of environmental knowledge based in ancestral knowledge. nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5662application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:18:43Zmail@mail.com -
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