Atividades antinociceptiva e antiinflamatÃria da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capilacea (S.G. Gmelin) Santelices & Hommersand
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2313 |
Resumo: | Lectinas de algas marinhas tÃm-se mostrado importantes ferramentas biotecnolÃgicas. Objetivou-se estudar as atividades antinociceptivas e antiinflamatÃrias da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capillacea (Pc). A Pc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrÃcitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicaÃÃo do extrato protÃico total em cromatografia de troca iÃnica em coluna de DEAE-celulose seguida da cromatografia de afinidade em coluna de goma de guar. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo, utilizando camundongos machos Swiss e ratos machos Wistar, respectivamente. Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg; i.v) foi administrada 30 min antes de cada estÃmulo nocigÃnico, ou seja, antes da injeÃÃo i.p de Ãcido acÃtico a 0,8% (10 μL/mL), da injeÃÃo intraplantar de formalina a 1% (20 μL/pata) ou do teste da Placa quente (51Â1 ÂC), e comparada a animais nÃo tratados ou prÃ-tratados com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg; s.c. Observou-se que a Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg) reduziu significantemente o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas pelo Ãcido acÃtico em 29,2%; 39,3%, e 51,9%, respectivamente. Pc (72,9 mg/kg) tambÃm reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogÃnica) e a fase 2 (inflamatÃria) observadas apÃs administraÃÃo da formalina, em 58% e 87%, respectivamente. Entretanto, a Pc (72,9 mg/kg) nÃo foi capaz de reduzir a nocicepÃÃo observada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Os efeitos antinociceptivos da Pc foram abolidos quando a Pc foi prÃ-incubada com a glicoproteÃna mucina (1,25 mg/mL), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva da Pc possa ser predominante via inibiÃÃo de mecanismos perifÃricos. Assim, seguiram-se os ensaios de induÃÃo da migraÃÃo neutrofÃlica para cavidade peritoneal ou do edema de pata de ratos por Carragenana (Cg-tipo l; 500 g/cavidade ou pata), onde observou-se que a administraÃÃo da Pc (8,1 mg/kg; i.v) 30 min antes da Cg reduziu significativamente a contagem do nÃmero de neutrÃfilos em 84%. No entanto, a Pc nÃo foi capaz de prevenir o edema de pata induzido pela Cg. Desta forma, sugere-se que esta proteÃna foi capaz de reduzir o mecanismo de migraÃÃo de neutrÃfilos, possivelmente ligando-se à molÃculas especÃficas celulares, como por exemplo, selectinas. Para confirmar sua seguranÃa, a PC (8,1 mg/kg) foi administrada em camundongos diariamente e no 7 dia foram coletadas amostras sanguÃneas para dosagens de urÃia e transaminases (TGO e TGP), e pesados rins e fÃgado. Observou-se que a Pc nÃo causou alteraÃÃes significativas, sugerindo portanto, ser segura no perÃodo de administraÃÃo avaliado. Dessa forma, considerando os dados em conjunto, conclui-se que a Pc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatÃria com aÃÃo perifÃrica. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAtividades antinociceptiva e antiinflamatÃria da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capilacea (S.G. Gmelin) Santelices & Hommersand Antinociceptive and anti-inflammatory activities of The lectin from the marine red alga pterocladiella capillacea pc) capilacea (s.g. gmelin) santelices & hommersand2008-02-22Norma Maria Barros Benevides04505670368http://lattes.cnpq.br/3839272083508826Vilma de Lima37846795368http://lattes.cnpq.br/3128340117913654Maria GonÃalves Pereira111114444999http://lattes.cnpq.br/471480302849956687828723334http://lattes.cnpq.br/6832740440210470Luana Maria Castelo Melo SilvaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em BioquÃmicaUFCBR Lectina Alga marinha AntinocicepÃÃo InflamaÃÃoLectin Marine algae Antinociception InflammationBIOQUIMICALectinas de algas marinhas tÃm-se mostrado importantes ferramentas biotecnolÃgicas. Objetivou-se estudar as atividades antinociceptivas e antiinflamatÃrias da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capillacea (Pc). A Pc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrÃcitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicaÃÃo do extrato protÃico total em cromatografia de troca iÃnica em coluna de DEAE-celulose seguida da cromatografia de afinidade em coluna de goma de guar. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo, utilizando camundongos machos Swiss e ratos machos Wistar, respectivamente. Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg; i.v) foi administrada 30 min antes de cada estÃmulo nocigÃnico, ou seja, antes da injeÃÃo i.p de Ãcido acÃtico a 0,8% (10 μL/mL), da injeÃÃo intraplantar de formalina a 1% (20 μL/pata) ou do teste da Placa quente (51Â1 ÂC), e comparada a animais nÃo tratados ou prÃ-tratados com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg; s.c. Observou-se que a Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg) reduziu significantemente o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas pelo Ãcido acÃtico em 29,2%; 39,3%, e 51,9%, respectivamente. Pc (72,9 mg/kg) tambÃm reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogÃnica) e a fase 2 (inflamatÃria) observadas apÃs administraÃÃo da formalina, em 58% e 87%, respectivamente. Entretanto, a Pc (72,9 mg/kg) nÃo foi capaz de reduzir a nocicepÃÃo observada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Os efeitos antinociceptivos da Pc foram abolidos quando a Pc foi prÃ-incubada com a glicoproteÃna mucina (1,25 mg/mL), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva da Pc possa ser predominante via inibiÃÃo de mecanismos perifÃricos. Assim, seguiram-se os ensaios de induÃÃo da migraÃÃo neutrofÃlica para cavidade peritoneal ou do edema de pata de ratos por Carragenana (Cg-tipo l; 500 g/cavidade ou pata), onde observou-se que a administraÃÃo da Pc (8,1 mg/kg; i.v) 30 min antes da Cg reduziu significativamente a contagem do nÃmero de neutrÃfilos em 84%. No entanto, a Pc nÃo foi capaz de prevenir o edema de pata induzido pela Cg. Desta forma, sugere-se que esta proteÃna foi capaz de reduzir o mecanismo de migraÃÃo de neutrÃfilos, possivelmente ligando-se à molÃculas especÃficas celulares, como por exemplo, selectinas. Para confirmar sua seguranÃa, a PC (8,1 mg/kg) foi administrada em camundongos diariamente e no 7 dia foram coletadas amostras sanguÃneas para dosagens de urÃia e transaminases (TGO e TGP), e pesados rins e fÃgado. Observou-se que a Pc nÃo causou alteraÃÃes significativas, sugerindo portanto, ser segura no perÃodo de administraÃÃo avaliado. Dessa forma, considerando os dados em conjunto, conclui-se que a Pc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatÃria com aÃÃo perifÃrica.Marine algae lectins had been showing important biotechnical tools. Our objectives were to study the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the lectin from the marine red alga Pterocladiella capillacea (Pc). The Pc, presenting haemagglutinating activity against trypsin-treated erytrocytes from rabbit, was purified by application of crude extract (0.025 M Tris-HCl buffer, pH 7.5) on ion exchange chromatography on DEAE-cellulose followed by affinity chromatography on guar-gum column. To proceed, it was used in the nocicepÃÃo and inflammation assays, using male Swiss mice and male Wistar rats, respectively. Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg; i.v) it was administered 30 min before each challenge, that is, before the injection i.p of acetic acid 0.8% (10 μl/mL), of the intraplantar injection of 1% formalin (20 μL/paw) or of the Hot Plate test (52Â1 ÂC), and compared to non treated animals or to pre-treated by Indomethacin or Morphine, both at 5 mg/kg; s.c. It was observed that the Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg) reduced significantly the number of writhes induced by acetic acid (29.2%; 39.3%, and 51.9%, respectively). Pc (72.9 mg/kg) also reduced (p<0.05) the 1st phase (neurogenic) and the 2nd phase (inflammatory) observed after administration of the formalin (58% and 87%, respectively). However, the Pc (72.9 mg/kg) was not capable to reduce the nociception evaluated by Hot Plate test, compared to morphine. These antinociceptive effects were abolished when the Pc was pre-incubated with mucin (1.25 mg/mL), inhibitory glycoprotein of its haemagglutinating activity. Therefore, it is suggested that the antinociceptive activity of the Pc can be predominant by inhibition of peripheric mechanisms. After this, was realized the assays of neutrophil migration for peritoneal cavity or of the paw edema of mice by Carragenan (Cg-type l; 500 g/cavity or paw), where was observed that the administration of the Pc (8,1 mg/kg) 30 min before Cg reduced the neutrophil counts significantly by 84%. However, Pc was not capable to prevent the paw edema induced by Cg. This way, it is suggested that this protein was capable to reduce neutrophil migration by previous mechanism to migration, possibly linking to cellular specific molecules as, for example, selectins. Then, to confirm its safety, the Pc (8.1 mg/kg) was administered daily in mice and observed their behaviors, and at the 7th day, sanguine samples were collected for urea and transaminases (TGO and TGP) dosages, and heavy kidneys and liver. It was observed that Pc did not cause significant alterations, suggesting be safety for the administration period. Considering the data together, it is ended that the Pc possesses antinociceptive and anti-inflammatory properties with peripheral action.Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2313application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:15:25Zmail@mail.com - |
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