AnÃlise do impacto na funÃÃo gonadal e erÃtil da captaÃÃo de espermatozoides no testÃculo de animais submetidos a orquidopexia experimental: comparaÃÃo da tÃcnica de extraÃÃo convencional com a aspirativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LeocÃcio Venicius de Sousa Barroso
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14784
Resumo: O desenvolvimento da injeÃÃo intracitoplasmÃtica de espermatozÃides (ICSI) como tÃcnica de reproduÃÃo assistida foi um grande avanÃo no tratamento da causa masculina de infertilidade. Em consequÃncia da ICSI a biÃpsia testicular à feita nÃo apenas para avaliar espermatogÃnese, mas tambÃm para captar espermatozÃides. Este estudo tem por objetivo comparar o impacto da tÃcnica de extraÃÃo convencional com a aspirativa para captaÃÃo de espermatozÃides nas funÃÃo gonadal e erÃtil de ratos com testÃculos orquidopÃxicos. Estudo piloto para verificar o dano causado pela orquidopexia foi realizado inicialmente em seis ratos. Em seguida 26 ratos foram randomizados em 4 GRUPOS: GRUPO 1 (n=6) - Ratos intactos (nÃo operados) foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte a monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa; GRUPO 2 (n=7) - No inÃcio os animais foram submetidos à orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à captaÃÃo de espermatozÃides. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 3 (n=7) - Inicialmente, os animais foram submetidos a orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à aspiraÃÃo de espermatozÃides testiculares. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 4 (n=6) - Foi dosado a testosterona dos animais no inÃcio do estudo seguido de orquidopexia. ApÃs quinze dias, feita nova dosagem de testosterona. No dia seguinte foi realizado um procedimento simulado. Uma semana depois os ratos foram submetidos a nova dosagem de testosterona e no dia seguinte à monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa . Foi considerado como significativo P<0,05 (5%). ComparaÃÃes entre os GRUPOS foram feitos com teste t, ANOVA e Tukey. Em relaÃÃo ao dano à espermatogÃnese, 15 dias de orquidopexia foi suficiente para causar dano testicular. Em relaÃÃo ao efeito da orquidopexia na funÃÃo hormonal nÃo foi observada diferenÃa significativa (p= 0,4446) comparando a testosterona na linha de base (D0) 4,58  1,44 ng/ml com a testosterona no fim do experimento (D15) 4,99  1,96 ng/ml). NÃo se observou diferenÃa significativa (p=0,4446) comparando a concentraÃÃo sÃrica da testosterona mensurada dos ratos submetidos a orquidopexia (nos GRUPOS 2 e 3 ) (6,66 Â4,67ng/ml) com os animais do GRUPO 1 (nÃo operados) (4,75 Â1,45ng/ml). NÃo houve impacto na testosterona dos animais submetidos à aspiraÃÃo de espermatozÃides e orquidopexia (Grupo 3) (3,96 Â. 0,80ng/ml) comparado aos animais nÃo operados (Grupo 1) (4,75  1,45ng/ml) p= 0,27. Da mesma forma, nÃo houve diferenÃa significante (P = 0,2625) na testosterona dos ratos submetidos a orquidopexia e aspiraÃÃo Grupo 3 (3,96  0,80 ng/ml) comparando-se com os animais submetidos à orquidopexia isolada Grupo 4 (4,99  1,96ng/ml) p=0,26. A captaÃÃo cirÃrgica de espermatozÃides nÃo causou hipogonadismo nos animais orquidopÃxicos. Testosterona do Grupo 2 (orquidopexia e extraÃÃo) e os animais nÃo operados Grupo 1 foram (5,35  4,65 ng/ml) e (4,75  1,45ng/ml), respectivamente p=0,76. TambÃm nÃo houve diferenÃa na testosterona dos animais orquidopexia e extraÃÃo (5,35  4,65ng/ml) comparada com os animais submetidos a orquidopexia isolada (4,99  1,96ng/ml) p=0,86. NÃo houve diferenÃa significativa comparando a testoterona do Grupo Sham Grupo 4 (3,70  1,27 ng/ml), ratos submetidos a orquidopexia e operaÃÃo simulada de captaÃÃo de espermatozoides do testÃculo, com os animais nÃo operados (4,75  1,45ng/ml) p=0,21. O nÃmero absoluto de espermatozÃides captados pela tÃcnica de extraÃÃo (41,00  7,01) foi significantemente maior que o nÃmero de espermatozoides obtidos pela tÃcnica de aspiraÃÃo (21,33  8,14) p=0,0012. O peso do tecido testicular obtido pela tÃcnica de extraÃÃo (0,09  0,02 g) foi significantemente maior que aquele obtido pela tÃcnica de aspiraÃÃo (0,04  0,04g) p=0,0452. Em relaÃÃo aos efeitos da captaÃÃo de espermatozÃides na funÃÃo erÃtil nÃo foi obervado diferenÃa significativa comparando os Grupos 1 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM (pressÃo intracavernosa/pressÃo arterial mÃdia), e em relaÃÃo a ASC (Ãrea sob a curva) em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). NÃo houve diferenÃa significante comparando os Grupos 2, 3 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM e ASC em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). Em conclusÃo, a captaÃÃo de espermatozÃides do testÃculo de ratos orquidopÃxicos seja por tÃcnica de extraÃÃo ou aspiraÃÃo nÃo alterou a funÃÃo gonadal e erÃtil do animal. A quantidade de espermatozÃides captados na tÃcnica de extraÃÃo foi maior que na tÃcnica aspirativa.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAnÃlise do impacto na funÃÃo gonadal e erÃtil da captaÃÃo de espermatozoides no testÃculo de animais submetidos a orquidopexia experimental: comparaÃÃo da tÃcnica de extraÃÃo convencional com a aspirativaAnalysis of the impact on gonadal and erectile function of the capture of sperm in the testicles of animals undergoing experimental: comparison of orchidopexy extraction technique with the former2015-06-23LÃcio FlÃvio Gonzaga Silva04867467391http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4700080H1Sidney Glina89660641834http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4728280E3Nilberto Robson FalcÃo do Nascimento88833607372http://lattes.cnpq.br/3228580688445898Francisco das Chagas Medeiros11109254334http://lattes.cnpq.br/3393252911378220Ricardo RÃges de Oliveira7068452930049117998387http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4217760A1LeocÃcio Venicius de Sousa BarrosoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em CirurgiaUFCBRCIRURGIAO desenvolvimento da injeÃÃo intracitoplasmÃtica de espermatozÃides (ICSI) como tÃcnica de reproduÃÃo assistida foi um grande avanÃo no tratamento da causa masculina de infertilidade. Em consequÃncia da ICSI a biÃpsia testicular à feita nÃo apenas para avaliar espermatogÃnese, mas tambÃm para captar espermatozÃides. Este estudo tem por objetivo comparar o impacto da tÃcnica de extraÃÃo convencional com a aspirativa para captaÃÃo de espermatozÃides nas funÃÃo gonadal e erÃtil de ratos com testÃculos orquidopÃxicos. Estudo piloto para verificar o dano causado pela orquidopexia foi realizado inicialmente em seis ratos. Em seguida 26 ratos foram randomizados em 4 GRUPOS: GRUPO 1 (n=6) - Ratos intactos (nÃo operados) foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte a monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa; GRUPO 2 (n=7) - No inÃcio os animais foram submetidos à orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à captaÃÃo de espermatozÃides. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 3 (n=7) - Inicialmente, os animais foram submetidos a orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à aspiraÃÃo de espermatozÃides testiculares. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 4 (n=6) - Foi dosado a testosterona dos animais no inÃcio do estudo seguido de orquidopexia. ApÃs quinze dias, feita nova dosagem de testosterona. No dia seguinte foi realizado um procedimento simulado. Uma semana depois os ratos foram submetidos a nova dosagem de testosterona e no dia seguinte à monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa . Foi considerado como significativo P<0,05 (5%). ComparaÃÃes entre os GRUPOS foram feitos com teste t, ANOVA e Tukey. Em relaÃÃo ao dano à espermatogÃnese, 15 dias de orquidopexia foi suficiente para causar dano testicular. Em relaÃÃo ao efeito da orquidopexia na funÃÃo hormonal nÃo foi observada diferenÃa significativa (p= 0,4446) comparando a testosterona na linha de base (D0) 4,58  1,44 ng/ml com a testosterona no fim do experimento (D15) 4,99  1,96 ng/ml). NÃo se observou diferenÃa significativa (p=0,4446) comparando a concentraÃÃo sÃrica da testosterona mensurada dos ratos submetidos a orquidopexia (nos GRUPOS 2 e 3 ) (6,66 Â4,67ng/ml) com os animais do GRUPO 1 (nÃo operados) (4,75 Â1,45ng/ml). NÃo houve impacto na testosterona dos animais submetidos à aspiraÃÃo de espermatozÃides e orquidopexia (Grupo 3) (3,96 Â. 0,80ng/ml) comparado aos animais nÃo operados (Grupo 1) (4,75  1,45ng/ml) p= 0,27. Da mesma forma, nÃo houve diferenÃa significante (P = 0,2625) na testosterona dos ratos submetidos a orquidopexia e aspiraÃÃo Grupo 3 (3,96  0,80 ng/ml) comparando-se com os animais submetidos à orquidopexia isolada Grupo 4 (4,99  1,96ng/ml) p=0,26. A captaÃÃo cirÃrgica de espermatozÃides nÃo causou hipogonadismo nos animais orquidopÃxicos. Testosterona do Grupo 2 (orquidopexia e extraÃÃo) e os animais nÃo operados Grupo 1 foram (5,35  4,65 ng/ml) e (4,75  1,45ng/ml), respectivamente p=0,76. TambÃm nÃo houve diferenÃa na testosterona dos animais orquidopexia e extraÃÃo (5,35  4,65ng/ml) comparada com os animais submetidos a orquidopexia isolada (4,99  1,96ng/ml) p=0,86. NÃo houve diferenÃa significativa comparando a testoterona do Grupo Sham Grupo 4 (3,70  1,27 ng/ml), ratos submetidos a orquidopexia e operaÃÃo simulada de captaÃÃo de espermatozoides do testÃculo, com os animais nÃo operados (4,75  1,45ng/ml) p=0,21. O nÃmero absoluto de espermatozÃides captados pela tÃcnica de extraÃÃo (41,00  7,01) foi significantemente maior que o nÃmero de espermatozoides obtidos pela tÃcnica de aspiraÃÃo (21,33  8,14) p=0,0012. O peso do tecido testicular obtido pela tÃcnica de extraÃÃo (0,09  0,02 g) foi significantemente maior que aquele obtido pela tÃcnica de aspiraÃÃo (0,04  0,04g) p=0,0452. Em relaÃÃo aos efeitos da captaÃÃo de espermatozÃides na funÃÃo erÃtil nÃo foi obervado diferenÃa significativa comparando os Grupos 1 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM (pressÃo intracavernosa/pressÃo arterial mÃdia), e em relaÃÃo a ASC (Ãrea sob a curva) em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). NÃo houve diferenÃa significante comparando os Grupos 2, 3 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM e ASC em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). Em conclusÃo, a captaÃÃo de espermatozÃides do testÃculo de ratos orquidopÃxicos seja por tÃcnica de extraÃÃo ou aspiraÃÃo nÃo alterou a funÃÃo gonadal e erÃtil do animal. A quantidade de espermatozÃides captados na tÃcnica de extraÃÃo foi maior que na tÃcnica aspirativa. The development of intracytoplasmic sperm injection (ICSI) and assisted reproductive technology was a major breakthrough in the treatment of male infertility causes. Consequently ICSI testicular biopsy is done not only to evaluate spermatogenesis, but also to capture spermatozoa. This study aims to compare the impact of conventional extraction technique with aspiration for sperm retrieval in gonadal and erectile function in rats with orquidopexy testicles. Pilot study to determine the damage caused by orchidopexy was initially performed in six rats. Then 26 rats were randomized into 4 groups: Group 1 (n = 6) - Rats intact (non-operated) underwent dosage of testosterone and the next day monitoring of intra-cavernous pressure; Group 2 (n = 7) - At first the animals were subjected to experimental orchidopexy. Fifteen days after orchidopexy, the animals were subjected to testosterone dosage and the next day the sperm retrieval. After one week period, testosterone dosed again followed by monitoring of intra-cavernous pressure the following day; Group 3 (n = 7) - Initially, the animals were subjected to experimental orchidopexy. Fifteen days after, animals were subjected to determination of testosterone and the day after subjected to testicular sperm extraction. After one week period, testosterone was dosed again and followed by monitoring of intra-cavernous pressure; Group 4 (n = 6) - testosterone was dosed at study entry and followed by orchidopexia. Fifteen days later made new dosage testosterona. On the next day we performed a sham procedure. One week later the rats were subjected to the assay of testosterone and the next day the monitoring of intra-cavernous pressure. Was considered significant P <0.05 (5%). Comparisons between groups were made with t-test, ANOVA and Tukey. Regarding the damage to spermatogenesis, 15 days orchidopexia was enough to cause testicular damage. Regarding the effect of hormone function in orchidopexic rats there was no significant difference (p = 0.4446) compared to testosterone at baseline (D0) 4.58  1.44ng/ml with testosterone at the end of the experiment (D15) 4.99  1.96ng/ml). There was no significant difference (p = 0.4446) comparing the serum concentration of testosterone measured in rats submitted to orchidopexy (in GROUPS 2:03) (6.66  4.67ng/ml) with the animals of group 1 (not operated) (4.75  1.45ng/ml). There was no impact of testosterone in animals subjected to suction and sperm orchidopexy (Group 3) ( 3.96. 0.80ng/ml) compared to non-operated animals (Group 1) (4.75  1.45ng/ml) p = 0.27. Similarly, there was no significant difference (P = 0.2625) in testosterone of rats subjected to orchidopexy and aspiration Group 3 (3.96  0.80ng/ml) compared with animals subjected to isolated orchidopexy Group 4 (4.99  1.96ng/ml) p = 0.26. The surgical sperm retrieval did not cause hypogonadism in orquidopexics animals. Testosterone Group 2 (orchidopexy and extraction), and Group 1 animals were not operated (5.35  4.65ng/ml) and (4.75  1.45ng/ml), respectively, p = 0.76. There was no difference in testosterone of animals subjected to orchidopexy and extraction (5.35  4.65 ng / ml) compared with animals underwent isolated orchidopexy (4.99  1.96 ng / ml) p = 0.86. There was no significant difference comparing testosterone Sham Group Group 4 (3.70  1.27ng/ml), rats subjected to orchidopexy and simulated operation with non-operated animals (4.75  1.45ng/ml) p = 0.21. The absolute number of sperm obtained by extraction technique (41.00  7.01) was significantly higher than the number of spermatozoa obtained by aspiration technique (21.33  8.14) p = 0.0012. The weight of testicular tissue obtained by extraction technique (0.09  0.02 g) was significantly higher than that obtained by aspiration technique (0.04  0.04 g) p = 0.0452. Regarding the effect of collecting sperm in erectile function there was no significant difference comparing Groups 1 and 4 for the reason ICP/MAP (intracavernous pressure/mean arterial pressure) and for the AUC (area under the curve) in neither of the frequencies (Hz 2, 4, 6, 8, 10). There was no significant difference comparing Groups 2, 3 and 4 for the reason PIC/PAM and ASC for none of the frequencies (2, 4, 6, 8, 10Hz). In conclusion, the harvest of testicular sperm in orquidopexics rats by extraction technique or by aspiration did not change the gonadal and erectile function of the animal. The amount of sperm obtained in the extraction technique was greater than the aspiration technique.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14784application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:28:31Zmail@mail.com -
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LeocÃcio Venicius de Sousa Barroso
CIRURGIA
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topic CIRURGIA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv O desenvolvimento da injeÃÃo intracitoplasmÃtica de espermatozÃides (ICSI) como tÃcnica de reproduÃÃo assistida foi um grande avanÃo no tratamento da causa masculina de infertilidade. Em consequÃncia da ICSI a biÃpsia testicular à feita nÃo apenas para avaliar espermatogÃnese, mas tambÃm para captar espermatozÃides. Este estudo tem por objetivo comparar o impacto da tÃcnica de extraÃÃo convencional com a aspirativa para captaÃÃo de espermatozÃides nas funÃÃo gonadal e erÃtil de ratos com testÃculos orquidopÃxicos. Estudo piloto para verificar o dano causado pela orquidopexia foi realizado inicialmente em seis ratos. Em seguida 26 ratos foram randomizados em 4 GRUPOS: GRUPO 1 (n=6) - Ratos intactos (nÃo operados) foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte a monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa; GRUPO 2 (n=7) - No inÃcio os animais foram submetidos à orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à captaÃÃo de espermatozÃides. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 3 (n=7) - Inicialmente, os animais foram submetidos a orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à aspiraÃÃo de espermatozÃides testiculares. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 4 (n=6) - Foi dosado a testosterona dos animais no inÃcio do estudo seguido de orquidopexia. ApÃs quinze dias, feita nova dosagem de testosterona. No dia seguinte foi realizado um procedimento simulado. Uma semana depois os ratos foram submetidos a nova dosagem de testosterona e no dia seguinte à monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa . Foi considerado como significativo P<0,05 (5%). ComparaÃÃes entre os GRUPOS foram feitos com teste t, ANOVA e Tukey. Em relaÃÃo ao dano à espermatogÃnese, 15 dias de orquidopexia foi suficiente para causar dano testicular. Em relaÃÃo ao efeito da orquidopexia na funÃÃo hormonal nÃo foi observada diferenÃa significativa (p= 0,4446) comparando a testosterona na linha de base (D0) 4,58  1,44 ng/ml com a testosterona no fim do experimento (D15) 4,99  1,96 ng/ml). NÃo se observou diferenÃa significativa (p=0,4446) comparando a concentraÃÃo sÃrica da testosterona mensurada dos ratos submetidos a orquidopexia (nos GRUPOS 2 e 3 ) (6,66 Â4,67ng/ml) com os animais do GRUPO 1 (nÃo operados) (4,75 Â1,45ng/ml). NÃo houve impacto na testosterona dos animais submetidos à aspiraÃÃo de espermatozÃides e orquidopexia (Grupo 3) (3,96 Â. 0,80ng/ml) comparado aos animais nÃo operados (Grupo 1) (4,75  1,45ng/ml) p= 0,27. Da mesma forma, nÃo houve diferenÃa significante (P = 0,2625) na testosterona dos ratos submetidos a orquidopexia e aspiraÃÃo Grupo 3 (3,96  0,80 ng/ml) comparando-se com os animais submetidos à orquidopexia isolada Grupo 4 (4,99  1,96ng/ml) p=0,26. A captaÃÃo cirÃrgica de espermatozÃides nÃo causou hipogonadismo nos animais orquidopÃxicos. Testosterona do Grupo 2 (orquidopexia e extraÃÃo) e os animais nÃo operados Grupo 1 foram (5,35  4,65 ng/ml) e (4,75  1,45ng/ml), respectivamente p=0,76. TambÃm nÃo houve diferenÃa na testosterona dos animais orquidopexia e extraÃÃo (5,35  4,65ng/ml) comparada com os animais submetidos a orquidopexia isolada (4,99  1,96ng/ml) p=0,86. NÃo houve diferenÃa significativa comparando a testoterona do Grupo Sham Grupo 4 (3,70  1,27 ng/ml), ratos submetidos a orquidopexia e operaÃÃo simulada de captaÃÃo de espermatozoides do testÃculo, com os animais nÃo operados (4,75  1,45ng/ml) p=0,21. O nÃmero absoluto de espermatozÃides captados pela tÃcnica de extraÃÃo (41,00  7,01) foi significantemente maior que o nÃmero de espermatozoides obtidos pela tÃcnica de aspiraÃÃo (21,33  8,14) p=0,0012. O peso do tecido testicular obtido pela tÃcnica de extraÃÃo (0,09  0,02 g) foi significantemente maior que aquele obtido pela tÃcnica de aspiraÃÃo (0,04  0,04g) p=0,0452. Em relaÃÃo aos efeitos da captaÃÃo de espermatozÃides na funÃÃo erÃtil nÃo foi obervado diferenÃa significativa comparando os Grupos 1 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM (pressÃo intracavernosa/pressÃo arterial mÃdia), e em relaÃÃo a ASC (Ãrea sob a curva) em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). NÃo houve diferenÃa significante comparando os Grupos 2, 3 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM e ASC em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). Em conclusÃo, a captaÃÃo de espermatozÃides do testÃculo de ratos orquidopÃxicos seja por tÃcnica de extraÃÃo ou aspiraÃÃo nÃo alterou a funÃÃo gonadal e erÃtil do animal. A quantidade de espermatozÃides captados na tÃcnica de extraÃÃo foi maior que na tÃcnica aspirativa.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv The development of intracytoplasmic sperm injection (ICSI) and assisted reproductive technology was a major breakthrough in the treatment of male infertility causes. Consequently ICSI testicular biopsy is done not only to evaluate spermatogenesis, but also to capture spermatozoa. This study aims to compare the impact of conventional extraction technique with aspiration for sperm retrieval in gonadal and erectile function in rats with orquidopexy testicles. Pilot study to determine the damage caused by orchidopexy was initially performed in six rats. Then 26 rats were randomized into 4 groups: Group 1 (n = 6) - Rats intact (non-operated) underwent dosage of testosterone and the next day monitoring of intra-cavernous pressure; Group 2 (n = 7) - At first the animals were subjected to experimental orchidopexy. Fifteen days after orchidopexy, the animals were subjected to testosterone dosage and the next day the sperm retrieval. After one week period, testosterone dosed again followed by monitoring of intra-cavernous pressure the following day; Group 3 (n = 7) - Initially, the animals were subjected to experimental orchidopexy. Fifteen days after, animals were subjected to determination of testosterone and the day after subjected to testicular sperm extraction. After one week period, testosterone was dosed again and followed by monitoring of intra-cavernous pressure; Group 4 (n = 6) - testosterone was dosed at study entry and followed by orchidopexia. Fifteen days later made new dosage testosterona. On the next day we performed a sham procedure. One week later the rats were subjected to the assay of testosterone and the next day the monitoring of intra-cavernous pressure. Was considered significant P <0.05 (5%). Comparisons between groups were made with t-test, ANOVA and Tukey. Regarding the damage to spermatogenesis, 15 days orchidopexia was enough to cause testicular damage. Regarding the effect of hormone function in orchidopexic rats there was no significant difference (p = 0.4446) compared to testosterone at baseline (D0) 4.58 Â 1.44ng/ml with testosterone at the end of the experiment (D15) 4.99 Â 1.96ng/ml). There was no significant difference (p = 0.4446) comparing the serum concentration of testosterone measured in rats submitted to orchidopexy (in GROUPS 2:03) (6.66 Â 4.67ng/ml) with the animals of group 1 (not operated) (4.75 Â 1.45ng/ml). There was no impact of testosterone in animals subjected to suction and sperm orchidopexy (Group 3) (Â 3.96. 0.80ng/ml) compared to non-operated animals (Group 1) (4.75 Â 1.45ng/ml) p = 0.27. Similarly, there was no significant difference (P = 0.2625) in testosterone of rats subjected to orchidopexy and aspiration Group 3 (3.96 Â 0.80ng/ml) compared with animals subjected to isolated orchidopexy Group 4 (4.99 Â 1.96ng/ml) p = 0.26. The surgical sperm retrieval did not cause hypogonadism in orquidopexics animals. Testosterone Group 2 (orchidopexy and extraction), and Group 1 animals were not operated (5.35 Â 4.65ng/ml) and (4.75 Â 1.45ng/ml), respectively, p = 0.76. There was no difference in testosterone of animals subjected to orchidopexy and extraction (5.35 Â 4.65 ng / ml) compared with animals underwent isolated orchidopexy (4.99 Â 1.96 ng / ml) p = 0.86. There was no significant difference comparing testosterone Sham Group Group 4 (3.70 Â 1.27ng/ml), rats subjected to orchidopexy and simulated operation with non-operated animals (4.75 Â 1.45ng/ml) p = 0.21. The absolute number of sperm obtained by extraction technique (41.00 Â 7.01) was significantly higher than the number of spermatozoa obtained by aspiration technique (21.33 Â 8.14) p = 0.0012. The weight of testicular tissue obtained by extraction technique (0.09 Â 0.02 g) was significantly higher than that obtained by aspiration technique (0.04 Â 0.04 g) p = 0.0452. Regarding the effect of collecting sperm in erectile function there was no significant difference comparing Groups 1 and 4 for the reason ICP/MAP (intracavernous pressure/mean arterial pressure) and for the AUC (area under the curve) in neither of the frequencies (Hz 2, 4, 6, 8, 10). There was no significant difference comparing Groups 2, 3 and 4 for the reason PIC/PAM and ASC for none of the frequencies (2, 4, 6, 8, 10Hz). In conclusion, the harvest of testicular sperm in orquidopexics rats by extraction technique or by aspiration did not change the gonadal and erectile function of the animal. The amount of sperm obtained in the extraction technique was greater than the aspiration technique.
description O desenvolvimento da injeÃÃo intracitoplasmÃtica de espermatozÃides (ICSI) como tÃcnica de reproduÃÃo assistida foi um grande avanÃo no tratamento da causa masculina de infertilidade. Em consequÃncia da ICSI a biÃpsia testicular à feita nÃo apenas para avaliar espermatogÃnese, mas tambÃm para captar espermatozÃides. Este estudo tem por objetivo comparar o impacto da tÃcnica de extraÃÃo convencional com a aspirativa para captaÃÃo de espermatozÃides nas funÃÃo gonadal e erÃtil de ratos com testÃculos orquidopÃxicos. Estudo piloto para verificar o dano causado pela orquidopexia foi realizado inicialmente em seis ratos. Em seguida 26 ratos foram randomizados em 4 GRUPOS: GRUPO 1 (n=6) - Ratos intactos (nÃo operados) foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte a monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa; GRUPO 2 (n=7) - No inÃcio os animais foram submetidos à orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à captaÃÃo de espermatozÃides. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 3 (n=7) - Inicialmente, os animais foram submetidos a orquidopexia experimental. Quinze dias apÃs orquidopexia, os animais foram submetidos à dosagem de testosterona e no dia seguinte à aspiraÃÃo de espermatozÃides testiculares. ApÃs perÃodo de uma semana, dosado novamente a testosterona seguido de monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa no dia seguinte; GRUPO 4 (n=6) - Foi dosado a testosterona dos animais no inÃcio do estudo seguido de orquidopexia. ApÃs quinze dias, feita nova dosagem de testosterona. No dia seguinte foi realizado um procedimento simulado. Uma semana depois os ratos foram submetidos a nova dosagem de testosterona e no dia seguinte à monitorizaÃÃo da pressÃo intra-cavernosa . Foi considerado como significativo P<0,05 (5%). ComparaÃÃes entre os GRUPOS foram feitos com teste t, ANOVA e Tukey. Em relaÃÃo ao dano à espermatogÃnese, 15 dias de orquidopexia foi suficiente para causar dano testicular. Em relaÃÃo ao efeito da orquidopexia na funÃÃo hormonal nÃo foi observada diferenÃa significativa (p= 0,4446) comparando a testosterona na linha de base (D0) 4,58  1,44 ng/ml com a testosterona no fim do experimento (D15) 4,99  1,96 ng/ml). NÃo se observou diferenÃa significativa (p=0,4446) comparando a concentraÃÃo sÃrica da testosterona mensurada dos ratos submetidos a orquidopexia (nos GRUPOS 2 e 3 ) (6,66 Â4,67ng/ml) com os animais do GRUPO 1 (nÃo operados) (4,75 Â1,45ng/ml). NÃo houve impacto na testosterona dos animais submetidos à aspiraÃÃo de espermatozÃides e orquidopexia (Grupo 3) (3,96 Â. 0,80ng/ml) comparado aos animais nÃo operados (Grupo 1) (4,75  1,45ng/ml) p= 0,27. Da mesma forma, nÃo houve diferenÃa significante (P = 0,2625) na testosterona dos ratos submetidos a orquidopexia e aspiraÃÃo Grupo 3 (3,96  0,80 ng/ml) comparando-se com os animais submetidos à orquidopexia isolada Grupo 4 (4,99  1,96ng/ml) p=0,26. A captaÃÃo cirÃrgica de espermatozÃides nÃo causou hipogonadismo nos animais orquidopÃxicos. Testosterona do Grupo 2 (orquidopexia e extraÃÃo) e os animais nÃo operados Grupo 1 foram (5,35  4,65 ng/ml) e (4,75  1,45ng/ml), respectivamente p=0,76. TambÃm nÃo houve diferenÃa na testosterona dos animais orquidopexia e extraÃÃo (5,35  4,65ng/ml) comparada com os animais submetidos a orquidopexia isolada (4,99  1,96ng/ml) p=0,86. NÃo houve diferenÃa significativa comparando a testoterona do Grupo Sham Grupo 4 (3,70  1,27 ng/ml), ratos submetidos a orquidopexia e operaÃÃo simulada de captaÃÃo de espermatozoides do testÃculo, com os animais nÃo operados (4,75  1,45ng/ml) p=0,21. O nÃmero absoluto de espermatozÃides captados pela tÃcnica de extraÃÃo (41,00  7,01) foi significantemente maior que o nÃmero de espermatozoides obtidos pela tÃcnica de aspiraÃÃo (21,33  8,14) p=0,0012. O peso do tecido testicular obtido pela tÃcnica de extraÃÃo (0,09  0,02 g) foi significantemente maior que aquele obtido pela tÃcnica de aspiraÃÃo (0,04  0,04g) p=0,0452. Em relaÃÃo aos efeitos da captaÃÃo de espermatozÃides na funÃÃo erÃtil nÃo foi obervado diferenÃa significativa comparando os Grupos 1 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM (pressÃo intracavernosa/pressÃo arterial mÃdia), e em relaÃÃo a ASC (Ãrea sob a curva) em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). NÃo houve diferenÃa significante comparando os Grupos 2, 3 e 4 em relaÃÃo à razÃo PIC/PAM e ASC em nenhuma das frequÃncias avaliadas (2, 4, 6, 8, 10Hz). Em conclusÃo, a captaÃÃo de espermatozÃides do testÃculo de ratos orquidopÃxicos seja por tÃcnica de extraÃÃo ou aspiraÃÃo nÃo alterou a funÃÃo gonadal e erÃtil do animal. A quantidade de espermatozÃides captados na tÃcnica de extraÃÃo foi maior que na tÃcnica aspirativa.
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