FormaÃÃo contÃnua e prÃticas de leitura: o olhar do professor dos anos finais do ensino fundamental.

• Autor(a) principal: Elcimar SimÃo Martins
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=12114
• topic: formaÃÃo de professores; prÃticas de leitura; anos finais do ensino fundamental; grupo; pesquisa-formaÃÃo; teacher training; reading practices; last years of elementary school; group; research-training; EDUCACAO

Esta tese buscou compreender a relaÃÃo entre a formaÃÃo contÃnua e as prÃticas de leitura a partir do olhar dos professores dos anos finais do ensino fundamental, de Aracoiaba-CE. Considerando que tais docentes participavam de um grupo de formaÃÃo, interessou saber o que eles faziam no impasse entre o escrito e o vivido, ou seja, entre a formaÃÃo no grupo e as prÃticas de leitura no cotidiano das escolas. O trabalho resulta do encontro e da ressignificaÃÃo de experiÃncias pessoais e profissionais do autor aliadas ao seu processo de formaÃÃo contÃnua. Em virtude da complexidade do objeto de estudo, optou-se pela abordagem da pesquisa qualitativa. A pesquisa-formaÃÃo foi escolhida por favorecer a possibilidade de transformaÃÃo das prÃticas, considerando o professor da educaÃÃo bÃsica como indispensÃvel à investigaÃÃo. Foram realizadas entrevistas com uma amostra de professores, alÃm de serem utilizadas fontes documentais. Foi utilizado o referencial da epistemologia da prÃtica, do professor reflexivo, da formaÃÃo docente, a partir dos estudos de SchÃn (2000, 1992), NÃvoa (1995), ImbernÃn (2009, 2010, 2011), Ribeiro (2010), Pimenta e Lima (2009), Ghedin, Almeida e Leite (2008), Pimenta e Ghedin (2002), Pimenta (2006), Lima (2012), Tardif (2013), Certeau (2012), entre outros. Com relaÃÃo à leitura e Ãs prÃticas leitoras, foram utilizados os estudos de Manguel (1997), Chartier (1996, 2007, 2009), Freire (1988), Silva (2012, 2005, 1997), Antunes (2009, 2003), Lajolo (2008), Bamberger (2002), entre outros. O conjunto das anÃlises revela que os sujeitos consideram o grupo como espaÃo legÃtimo de aprendizagens, sinalizando a importÃncia da formaÃÃo como projeto coletivo. Os professores ressaltam a importÃncia da partilha de experiÃncias com os pares, a confianÃa que foi gerada no grupo e o desenvolvimento de um processo de reflexÃo e investigaÃÃo das prÃticas de leitura desenvolvidas nas escolas. A participaÃÃo dos professores no grupo de pesquisa-formaÃÃo produziu novos conhecimentos que foram agregados à prÃtica docente. A oferta de formaÃÃo contÃnua para professores da educaÃÃo bÃsica nÃo deve ficar a mercà da vontade polÃtica de um gestor que ocupa o poder por um tempo determinado. Ela deve ser pensada e efetivada como uma aÃÃo contÃnua, que nÃo sofra interrupÃÃo com a mudanÃa de quem està à frente das decisÃes da educaÃÃo.