EFICIÊNCIA DE DIFERENTES FUNGICIDAS NO CONTROLE DE Alternaria alternata, AGENTE CAUSAL DA PODRIDÃO PÓS-COLHEITA EM FRUTOS DE MELOEIRO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Senhor, Rosemberg Ferreira
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Carvalho, Jorge Nascimento de, Souza, Pahlevi Augusto de, Andrade Neto, Romeu de Carvalho, Pinto, Ariana Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Caatinga
Texto Completo: https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/1181
Resumo: O melão, principal item de exportação Norteriograndense, enfrenta grandes problemas fitossanitários nas fases de produção e pós-colheita. As infecções quiescentes representam sérios problemas para exportação de frutos. Apesar disso, o número de produtos registrados para o tratamento pós-colheita de melão, ainda é bastante reduzido. Em função disso, objetivou-se avaliar a eficiência de três fungicidas, thiabendazole, azoxystrobin e imazalil utilizados na dosagem comercial, 194g; 8g e 100g i.a./100L, respectivamente, em condições de armazenamento a temperatura ambiente no controle de podridão pós-colheita causada por Alternaria alternata. O efeito dos fungicidas sobre o crescimento micelial, esporulação e germinação do fungo foram avaliados em laboratório assim como a eficiência dos fungicidas no controle do fungo sobre os frutos. Após a imersão dos frutos em calda fungicida, foram inoculados discos de 5mm do meio BDA contendo estruturas do fungo. Em seguida foram acondicionados em caixas de papelão (quatro frutos por caixa), e incubados por 36 horas em câmara úmida. Posteriormente foram retirados da câmara úmida e armazenadas a temperatura ambiente. O Imazalil inibiu 100% do crescimento micelial e 100% da esporulação de A. alternata, Embora o azoxystrobin tenha reduzido apenas 36% do crescimento micelial, quando comparado com a testemunha, mostrou-se eficiente em relação à esporulação. O thiabendazole, também foi eficiente na redução do crescimento micelial, porém não mostrou a mesma eficiência no controle da esporulação. Todos os fungicidas foram eficientes no controle ‘in vitro’, porém não mostraram eficiência no controle de A. alternata sobre os frutos armazenados a temperatura ambiente.
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