EFICIÊNCIA DE DIFERENTES FUNGICIDAS NO CONTROLE DE ALTERNARIA ALTERNATA, AGENTE CAUSAL DA PODRIDÃO PÓS-COLHEITA EM FRUTOS DE MELOEIRO
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Caatinga |
Texto Completo: | https://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/669 |
Resumo: | O melão, principal item de exportação do estado do Rio Grande do Norte, enfrenta grandes problemas fitossanitários nas fases de produção e pós-colheita. As infecções quiescentes representam sérios problemas para exportação de frutos. Apesar disso, o número de produtos registrados para o tratamento pós-colheita de melão, ainda é bastante reduzido. Em função disso, objetivou-se avaliar a eficiência de três fungicidas, thiabendazole, azoxystrobin e imazalil utilizados na dosagem comercial, 194g; 8g e 100g i.a./100L, respectivamente, em condições de armazenamento a temperatura ambiente no controle de podridão pós-colheita causada por Alternaria alternata. O efeito dos fungicidas sobre o crescimento micelial, esporulação e germinação do fungo foram avaliados em laboratório assim como a eficiência dos fungicidas no controle do fungo sobre os frutos. Após a imersão dos frutos em calda fungicida, foram inoculados discos de 5mm do meio BDA contendo estruturas do fungo. Em seguida foram acondicionados em caixas de papelão (quatro frutos por caixa), e incubados por 36 horas em câmara úmida. Posteriormente foram retirados da câmara úmida e armazenadas a temperatura ambiente. O Imazalil inibiu 100% do crescimento micelial e 100% da esporulação de A. alternata, Embora o azoxystrobin tenha reduzido apenas 36% do crescimento micelial, quando comparado com a testemunha, mostrou-se eficiente em relação à esporulação. O thiabendazole, também foi eficiente na redução do crescimento micelial, porém não mostrou a mesma eficiência no controle da esporulação. Todos os fungicidas foram eficientes no controle ‘in vitro’, porém não mostraram eficiência no controle de A. alternata sobre os frutos armazenados a temperatura ambiente. |
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EFICIÊNCIA DE DIFERENTES FUNGICIDAS NO CONTROLE DE ALTERNARIA ALTERNATA, AGENTE CAUSAL DA PODRIDÃO PÓS-COLHEITA EM FRUTOS DE MELOEIROCucumis melo L. Controle químico. Estrobirulinas. Imidazol. Benzimidazol.O melão, principal item de exportação do estado do Rio Grande do Norte, enfrenta grandes problemas fitossanitários nas fases de produção e pós-colheita. As infecções quiescentes representam sérios problemas para exportação de frutos. Apesar disso, o número de produtos registrados para o tratamento pós-colheita de melão, ainda é bastante reduzido. Em função disso, objetivou-se avaliar a eficiência de três fungicidas, thiabendazole, azoxystrobin e imazalil utilizados na dosagem comercial, 194g; 8g e 100g i.a./100L, respectivamente, em condições de armazenamento a temperatura ambiente no controle de podridão pós-colheita causada por Alternaria alternata. O efeito dos fungicidas sobre o crescimento micelial, esporulação e germinação do fungo foram avaliados em laboratório assim como a eficiência dos fungicidas no controle do fungo sobre os frutos. Após a imersão dos frutos em calda fungicida, foram inoculados discos de 5mm do meio BDA contendo estruturas do fungo. Em seguida foram acondicionados em caixas de papelão (quatro frutos por caixa), e incubados por 36 horas em câmara úmida. Posteriormente foram retirados da câmara úmida e armazenadas a temperatura ambiente. O Imazalil inibiu 100% do crescimento micelial e 100% da esporulação de A. alternata, Embora o azoxystrobin tenha reduzido apenas 36% do crescimento micelial, quando comparado com a testemunha, mostrou-se eficiente em relação à esporulação. O thiabendazole, também foi eficiente na redução do crescimento micelial, porém não mostrou a mesma eficiência no controle da esporulação. Todos os fungicidas foram eficientes no controle ‘in vitro’, porém não mostraram eficiência no controle de A. alternata sobre os frutos armazenados a temperatura ambiente.Universidade Federal Rural do Semi-Árido2009-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/669REVISTA CAATINGA; Vol. 22 No. 4 (2009); 14-19Revista Caatinga; v. 22 n. 4 (2009); 14-191983-21250100-316Xreponame:Revista Caatingainstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSAporhttps://periodicos.ufersa.edu.br/caatinga/article/view/669/730SENHOR, ROSEMBERG FERREIRACARVALHO, JORGE NASCIMENTO DESOUZA, PAHLEVI AUGUSTO DEANDRADE NETO, ROMEU DE CARVALHOMARACAJÁ, PATRÍCIO BORGESinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-10T12:59:23Zoai:ojs.periodicos.ufersa.edu.br:article/669Revistahttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/indexPUBhttps://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/oaipatricio@ufersa.edu.br|| caatinga@ufersa.edu.br1983-21250100-316Xopendoar:2024-04-29T09:45:25.219146Revista Caatinga - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)true |
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