Descrição morfológica, morfométrica, ultraestrutural e proliferativa do pavilhão auricular apical de preás, Galea spixii (WAGLER, 1831)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aquino, Leonardo Vitorino Costa de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/4714
Resumo: Monografia
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spelling Descrição morfológica, morfométrica, ultraestrutural e proliferativa do pavilhão auricular apical de preás, Galea spixii (WAGLER, 1831)Roedores silvestresGênero Galea,Análises histológicasMicroscopia eletrônica de varreduraCIENCIAS BIOLOGICAS::BIOTECNOLOGIAMonografiaNos últimos anos, as amostras somáticas da pele, têm sido uma das principais fontes biológicas empregadas para a conservação da biodiversidade por meio da formação de criobancos. Essas amostras constituem uma valiosa fonte para o isolamento de células a serem empregadas na multiplicação de indivíduos por clonagem, obtenção de células induzidas à pluripotência e modelos de ensaios biológicos. Para todas essas finalidades, o conhecimento acerca do perfil estrutural da região, na qual essas amostras são coletadas representa um passo importante para o desenvolvimento dos protocolos de criopreservação e de processamento in vitro. Portanto, objetivou-se caracterizar o perfil morfológico, morfométrico, ultraestrutural e proliferativo de amostras de pele oriundas do pavilhão auricular apical de preás machos, roedores silvestres, que apresentam inúmeras vantagens para os âmbitos ecológicos e científicos. Para tanto, amostras teciduais derivadas de biópsias do pavilhão auricular apical de oito preás adultos pertencentes ao Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS/UFERSA) foram coletadas e transportadas ao laboratório em solução tampão fosfato salino (PBS) a 37°C por até 1 h. No laboratório, amostras foram fragmentadas (9,0 mm³) e destinadas às análises morfológicas e morfométricas utilizando a coloração hematoxilina-eosina para identificação e quantificação de camadas e células, tricrômico de Gomori para as fibras colágenas, Weigert-Van Gienson para fibras elásticas e microscopia eletrônica de varredura (MEV) para avaliação ultraestrutural. Ainda, foi realizada a análise proliferativa pela marcação de regiões organizadoras nucleolares por prata (AgNOR). Assim, para todas as análises, lâminas foram confeccionadas e imagens foram avaliadas por meio do software Image J ou Image proPlus, sendo os valores expressos como média ± desvio padrão (um animal/repetição). Inicialmente, por meio da análise morfológica, foi possível caracterizar este tecido como pele fina, sendo evidenciada na epiderme, a camada córnea, espinhosa e basal, e uma derme rica em matriz extracelular. Já na região mais profunda do pavilhão auricular apical, identificou-se o tecido cartilaginoso, contendo condrócitos e o pericôndrio. Quanto à análise morfométrica, valores de 32,0 ± 4,4 μm e 258,2 ± 22,9 foram obtidos para a espessura da epiderme e derme, respectivamente, perfazendo-se uma espessura total da pele de 290,2 ± 23,6 μm. Já para as camadas epidérmicas, observou-se os valores para a córnea (3,8 ± 0,6 μm), a espinhosa (23,3 ± 8,1 μm) e a basal (4,8 ± 0,5 μm). Para a identificação e a quantificação de células presentes na epiderme, os valores de 24,8 ± 2,4 de células de Langerhans, 29,8 ± 7,6 de queratinócitos, 29,9 ± 6,2 de melanócitos foram observados. Por outro lado, na região dermal, foi possível quantificar 112,1 ± 11,3 fibroblastos e na cartilagem foram contabilizados 27,5 ± 4,7 de condrócitos. Ainda, na derme, quantificou-se 1,3 ± 0,2 de glândulas sebáceas e 1,2 ± 0,3 de glândulas sudoríparas, observando-se um percentual de fibras colágenas de 72% ± 0,1, com presença de fibras elásticas reduzidas. Por MEV, foi possível obter um panorama geral do pavilhão auricular apical, distinguindo as camadas da pele e tecido cartilaginoso. Quanto ao potencial proliferativo celular, foi avaliado o número e a área de AgNOR por célula, observando 1,36 ± 0,1 e 1,01 ± 0,1, respectivamente. Em geral, diferenças foram observadas entre preás e demais roedores quanto ao número de camadas da epiderme, espessuras e número de células da pele, bem como a atividade proliferativa. Finalmente, este foi o primeiro trabalho realizado quanto à caracterização morfológica, morfométrica, ultraestrutural e proliferativa do pavilhão auricular apical de preás.Trabalho não financiado por agência de fomento, ou autofinanciadoUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSUFERSAPereira, Alexsandra FernandesPraxedes, Erika AlmeidaMedeiros, Natália Cristina deAquino, Leonardo Vitorino Costa de2020-04-03T21:53:14Z2020-04-032020-04-03T21:53:14Z2019-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfAquino (2019) (AQUINO, 2019)https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/4714porAQUINO, Leonardo Vitorino Costa de. Descrição morfológica, morfométrica, ultraestrutural e proliferativa do pavilhão auricular apical de preás, Galea spixii (WAGLER, 1831) . 2019. 61f. Monografia (Graduação em Biotecnologia). Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Semi-Àrido, Mossoró, 2019.CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSA2023-12-07T21:31:46Zoai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/4714Repositório Institucionalhttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttps://repositorio.ufersa.edu.br/server/oai/requestrepositorio@ufersa.edu.br || admrepositorio@ufersa.edu.bropendoar:2023-12-07T21:31:46Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false
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