Reação de genótipos de meloeiro a Macrophomina phaseolina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9950 |
Resumo: | A Região Nordeste é a maior produtora de melão do Brasil, respondendo por aproximadamente 96% da produção e 100% das exportações. Concomitante ao sucesso da cultura na região está à ocorrência de doenças que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as doenças radiculares que afetam a cultura, se destaca a podridão-do-colo causada por Macrophomina phaseolina. Essa doença é de difícil controle, pois o patógeno produz estruturas de resistência denominadas de microesclerodios, que permanecem no solo por um longo período de tempo, cerca de 12 anos. O uso de cultivares resistentes é uma das melhores alternativas para a convivência com esse patógeno. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a reação de genótipos de meloeiro à M. phaseolina. O experimento foi realizado em casa de vegetação. Foram utilizados 19 acessos de meloeiro e o híbrido Goldex, dispostos em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. A inoculação das plantas foi realizada vinte dias após o plantio, adotando-se o método do palito de dente. Foi utilizado o isolado de M. phaseolina Me-248, presente a coleção de fungos do Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia da UFERSA. A avaliação das plantas foi feita com base em uma escala de notas de severidade da doença que varia de 0 a 5, onde nota 0: planta assintomática e nota 5: mais que 50% dos tecidos infectados. Foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade utilizando o software R. Os acessos C-22, C-80, C-86 e C-14 são altamente resistentes a M. phaseolina e podem ser utilizados como fontes de resistência em programas de melhoramento visando à resistência esse patógeno. |
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Reação de genótipos de meloeiro a Macrophomina phaseolinaCIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIACucumis melo L.PatógenoPodridão-do-coloPathogenSoil rotA Região Nordeste é a maior produtora de melão do Brasil, respondendo por aproximadamente 96% da produção e 100% das exportações. Concomitante ao sucesso da cultura na região está à ocorrência de doenças que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as doenças radiculares que afetam a cultura, se destaca a podridão-do-colo causada por Macrophomina phaseolina. Essa doença é de difícil controle, pois o patógeno produz estruturas de resistência denominadas de microesclerodios, que permanecem no solo por um longo período de tempo, cerca de 12 anos. O uso de cultivares resistentes é uma das melhores alternativas para a convivência com esse patógeno. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a reação de genótipos de meloeiro à M. phaseolina. O experimento foi realizado em casa de vegetação. Foram utilizados 19 acessos de meloeiro e o híbrido Goldex, dispostos em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. A inoculação das plantas foi realizada vinte dias após o plantio, adotando-se o método do palito de dente. Foi utilizado o isolado de M. phaseolina Me-248, presente a coleção de fungos do Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia da UFERSA. A avaliação das plantas foi feita com base em uma escala de notas de severidade da doença que varia de 0 a 5, onde nota 0: planta assintomática e nota 5: mais que 50% dos tecidos infectados. Foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade utilizando o software R. Os acessos C-22, C-80, C-86 e C-14 são altamente resistentes a M. phaseolina e podem ser utilizados como fontes de resistência em programas de melhoramento visando à resistência esse patógeno.The Northeast is the largest melon producer in Brazil, accounting for approximately 96% of production and 100% of exports. Concomitant with the success of the crop in the region is the occurrence of diseases that reduce the production and quality of the fruit. Among the root diseases that affect the crop, the most notable is root rot caused by Macrophomina phaseolina. This disease is difficult to control because the pathogen produces resistance structures called microsclerodia, which remain in the soil for a long period of time, around 12 years. The use of resistant cultivars is one of the best alternatives for dealing with this pathogen. In this context, the aim of this study was to evaluate the reaction of melon genotypes to M. phaseolina. The experiment was carried out in a greenhouse. Nineteen accessions of melon and the hybrid Goldex were used, arranged in a completely randomized design with five replications. The plants were inoculated twenty days after planting using the toothpick method. The isolate of M. phaseolina Me-248 from the fungi collection of the UFERSA Phytopathology and Microbiology Laboratory was used. The plants were assessed using a scale of disease severity scores ranging from 0 to 5, where 0 is an asymptomatic plant and 5 is more than 50% of the tissues infected. The Kruskal-Wallis test was applied at a 5% probability level using the R software. Accessions C-22, C-80, C-14 and C-86 are highly resistant to M. phaseolina and can be used as sources of resistance in breeding programs aimed at resistance to this pathogen.34 f.Centro de Ciências Agrárias - CCABrasilUFERSAUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoNunes, Glauber Henrique de SousaNunes, Glauber Henrique de SousaLima, Francismária Freitas deSilva, Edicleide Macedo daSilva , Ruth Mainá Penha da2023-12-19T22:33:47Z2023-12-19T22:33:47Z2023-10-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesispdfapplication/pdfSILVA, Ruth Mainá Penha da. Reação de genótipos de meloeiro a Macrophomina phaseolina. 2023. 34 f. TCC (Graduação) - Curso de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufersa.edu.br/home. Acesso em: 19 dez. 2023.https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9950MossoróAttribution-ShareAlike 3.0 BrazilUFERSAhttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSA2023-12-20T06:33:47Zoai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/9950Repositório Institucionalhttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttps://repositorio.ufersa.edu.br/server/oai/requestrepositorio@ufersa.edu.br || admrepositorio@ufersa.edu.bropendoar:2023-12-20T06:33:47Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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A Região Nordeste é a maior produtora de melão do Brasil, respondendo por aproximadamente 96% da produção e 100% das exportações. Concomitante ao sucesso da cultura na região está à ocorrência de doenças que reduzem a produção e qualidade dos frutos. Dentre as doenças radiculares que afetam a cultura, se destaca a podridão-do-colo causada por Macrophomina phaseolina. Essa doença é de difícil controle, pois o patógeno produz estruturas de resistência denominadas de microesclerodios, que permanecem no solo por um longo período de tempo, cerca de 12 anos. O uso de cultivares resistentes é uma das melhores alternativas para a convivência com esse patógeno. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a reação de genótipos de meloeiro à M. phaseolina. O experimento foi realizado em casa de vegetação. Foram utilizados 19 acessos de meloeiro e o híbrido Goldex, dispostos em delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. A inoculação das plantas foi realizada vinte dias após o plantio, adotando-se o método do palito de dente. Foi utilizado o isolado de M. phaseolina Me-248, presente a coleção de fungos do Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia da UFERSA. A avaliação das plantas foi feita com base em uma escala de notas de severidade da doença que varia de 0 a 5, onde nota 0: planta assintomática e nota 5: mais que 50% dos tecidos infectados. Foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade utilizando o software R. Os acessos C-22, C-80, C-86 e C-14 são altamente resistentes a M. phaseolina e podem ser utilizados como fontes de resistência em programas de melhoramento visando à resistência esse patógeno. |
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