Eficiência in vitro de produtos comerciais á base de antagonistas no controle de Macrophomina phaseolina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Lorena Alves de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8225
Resumo: O melão (Cucumis melo L.) é uma das frutas frescas mais exportadas pelo Brasil, ocupando a décima primeira colocação no ranking dos principais produtores mundiais, com área plantada de 23.827 hectares, produção de 613.333 toneladas em 2020. O pólo agrícola Mossoró/Assu, localizado no estado do Rio Grande do Norte destaca-se pelas altas temperaturas associadas à luminosidade elevada durante o ano, condições que garantem boa produtividade e frutos com atributos desejáveis. Além de ser importante para o agronegócio, essa cultura contribui para a geração de emprego e renda, promovendo a melhoria de vida das pessoas que têm na agricultura sua forma de sustento. Dentre as doenças que acometem o meloeiro destacam-se as ocasionadas por patógenos habitantes do solo, como a podridão cinzenta, causada pelo fungo Macrophomina phaseolina Tassi (Goid.). Seu controle pode ser obtido através do controle biológico com micro-organismos antagonistas , os quais possuem variedades antagônicas baseadas na ativação de um conjunto de mecanismos variados. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência in vitro de diferentes produtos comerciais à base de antagonistas como agentes de biocontrole do fitopatógeno Macrophomina phaseolina. O fungo Macrophomina phaseolina foi cedido pelo Laboratório de Fitopatologia (Registro no GenBank: MN 136199) e os produtos comerciais utilizados foram: Ecotrich®, Pardella® e Quality®. Para verificar a capacidade antagônica, foi empregado o método de pareamento entre biocontroladores e fitopatógeno. Os três produtos testados se enquadraram na classe 2 de antagonismo, onde os biocontroladores ocupam mais de dois terços da placa. Todos os produtos à base de antagonistas testados apresentaram parasitismo in vitro sobre M. phaseolina, podendo comprovar a eficiência no controle biológico desse fitopatógeno nas condições testadas. No entanto, estudos posteriores in vivo são necessários para comprovar a eficácia desses produtos no controle de doenças causadas por esse fitopatógeno
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