Localização e distribuição dos receptores de melatonina em diferentes idades embrionárias de preá (galea spixii wagler, 1831)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Paulo Mateus Alves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/5330
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a localização e distribuição dos receptores de melatonina em diferentes idades embrionárias de preá (galea spixii wagler, 1831), com base em microscopia de luz e de imunofluorescência. Para desenvolvimento deste estudo, foram utilizados 9 preás fêmeas, adultas, com as quais foram formados três grupos com três fêmeas, obtidas no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (CEMAS/UFERSA). Para experimentação, os animais foram eutanasiados seguindo o protocolo preconizado para roedores, após a aprovação pelo ICMBio e pela CEUA. As coletas dos embriões foram realizadas aos 20, 25, 30 dias de gestação, sendo coletados três embriões por idade gestacional, e esses embriões foram destinados ao processamento de microscopia de luz e imunofluorescência. Em todos os órgãos estudados, encéfalo, pulmão, coração, fígado e rim, observou-se marcação para os receptores de melatonina MT1 e MT2, apresentando marcações de diferentes intensidades entres as idades gestacionais e entre órgãos. Com relação ao encéfalo observou-se marcação nas diferentes estruturas que o compõem, além disso a estrutura que apresentou maior marcação para os receptores de melatonina foi o plexo coroide. Com relação ao pulmão, observou-se que a marcação dos receptores de melatonina ocorria principalmente nos brônquios e bronquíolos. Quanto ao coração, o miocárdio foi a região em que houve maior marcação de receptores de melatonina, porém de forma difusa. No fígado a marcação foi intensa em todas as idades gestacionais e as células que sofreram maior marcação foram os hepatócitos. No rim, independente da idade gestacional, a região tubular foi a que apresentou a maior intensidade de marcação. No que se refere à densidade de marcação imunofluorescente dos receptores de melatonina nos embriões de preá, observou-se que em órgãos como encéfalo, coração e rim houve variação significante na densidade de receptores quando comparamos as diferentes idades gestacionais avaliadas, já no fígado 11 e pulmão não se observou variância significativa entre as idades. Baseado nos resultados obtidos e discutidos pode-se concluir que os receptores de melatonina estão distribuídos por todos os órgãos estudados, sendo o fígado o órgão que apresentou a marcação mais intensa e maior densidade de marcação dos receptores de melatonina independente da idade gestacional.
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