Análise da resistência a compreensão e tração por compressão diametral em concreto fabricado com pó de pedra em substituição a areia natural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/9551 |
Resumo: | Com a evolução dos processos construtivos na engenharia civil, surgiu então a necessidade da exploração de uma maior quantidade de materiais naturais. A extração de areia nos leitos dos rios vem se tornando uma prática cada vez mais comum, provocando assim fatores negativos para os mesmos, como a desregularização da vazão dos cursos d’água; alteração da calha original dos cursos d’água; entre outros. A distância entre os rios e os grandes centros, torna o material final mais caro. Sendo assim, o presente trabalho teve como finalidade verificar a viabilidade da substituição da areia natural parcial e total pelo pó de pedra para a fabricação de concreto. A metodologia utilizada para alcançar o objetivo do trabalho foi uma pesquisa bibliográfica e experimental com abordagem quantitativa. Após a coleta de todo o material necessário, foi realizado alguns ensaios de granulometria, onde podemos constatar que o pó de pedra é um material mais fino que a areia. Também foi realizado o ensaio de teor de umidade, onde o pó de pedra se apresentou com menor valor quando comparado a areia. Ao todo foram confeccionados 45 corpos de prova, e esses corpos de prova eram do tipo cilíndrico e possuía as seguintes dimensões: 100 mm x 200 mm. A análise da substituição da areia pelo pó de pedra ocorreu nos seguintes teores: 0%; 25%; 50%; 75% e 100%. Em seguida foi realizado a dosagem dos concretos, na qual foram fabricados 5 diferentes traços e realizado o ensaio de abatimento do tronco de cone (slump test) em todos eles. Para verificar a resistência a compressão foi rompidos 3 corpos de provas distintos de cada traço aos 7 e aos 28 dias de cura, o mesmo foi feito para determinar a resistência a tração por compressão diametral aos 28 dias. Todos os ensaios citados foram realizados no laboratório de Engenharia Civil da UFERSA Campus Caraúbas/RN. Ao término do trabalho foi possível verificar um maior aumento da resistência a compressão no traço cuja dosagem era composta de 75% de pó de pedra. Aos 7 dias de cura, obtivemos um aumento de 22,75% e aos 28 dias um aumento de 24,36% da resistência a compressão. Em resumo, esse trabalho teve como intenção verificar a viabilidade estrutural, acrescida da economia pela obtenção do material e da melhoria ecológica por dar destinação a um material em desuso, com foco na cidade de Almino Afonso e um possível retorno financeiro para a pedreira e para a cidade como um todo. Portanto, de acordo com os dados apresentados, esse material se apresenta no mercado como uma alternativa viável para ser utilizado como agregado miúdo para confecção de concreto. |
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Com a evolução dos processos construtivos na engenharia civil, surgiu então a necessidade da exploração de uma maior quantidade de materiais naturais. A extração de areia nos leitos dos rios vem se tornando uma prática cada vez mais comum, provocando assim fatores negativos para os mesmos, como a desregularização da vazão dos cursos d’água; alteração da calha original dos cursos d’água; entre outros. A distância entre os rios e os grandes centros, torna o material final mais caro. Sendo assim, o presente trabalho teve como finalidade verificar a viabilidade da substituição da areia natural parcial e total pelo pó de pedra para a fabricação de concreto. A metodologia utilizada para alcançar o objetivo do trabalho foi uma pesquisa bibliográfica e experimental com abordagem quantitativa. Após a coleta de todo o material necessário, foi realizado alguns ensaios de granulometria, onde podemos constatar que o pó de pedra é um material mais fino que a areia. Também foi realizado o ensaio de teor de umidade, onde o pó de pedra se apresentou com menor valor quando comparado a areia. Ao todo foram confeccionados 45 corpos de prova, e esses corpos de prova eram do tipo cilíndrico e possuía as seguintes dimensões: 100 mm x 200 mm. A análise da substituição da areia pelo pó de pedra ocorreu nos seguintes teores: 0%; 25%; 50%; 75% e 100%. Em seguida foi realizado a dosagem dos concretos, na qual foram fabricados 5 diferentes traços e realizado o ensaio de abatimento do tronco de cone (slump test) em todos eles. Para verificar a resistência a compressão foi rompidos 3 corpos de provas distintos de cada traço aos 7 e aos 28 dias de cura, o mesmo foi feito para determinar a resistência a tração por compressão diametral aos 28 dias. Todos os ensaios citados foram realizados no laboratório de Engenharia Civil da UFERSA Campus Caraúbas/RN. Ao término do trabalho foi possível verificar um maior aumento da resistência a compressão no traço cuja dosagem era composta de 75% de pó de pedra. Aos 7 dias de cura, obtivemos um aumento de 22,75% e aos 28 dias um aumento de 24,36% da resistência a compressão. Em resumo, esse trabalho teve como intenção verificar a viabilidade estrutural, acrescida da economia pela obtenção do material e da melhoria ecológica por dar destinação a um material em desuso, com foco na cidade de Almino Afonso e um possível retorno financeiro para a pedreira e para a cidade como um todo. Portanto, de acordo com os dados apresentados, esse material se apresenta no mercado como uma alternativa viável para ser utilizado como agregado miúdo para confecção de concreto. |
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