A mulher camponesa: desafios e resistências para a participação política no assentamento casqueira I, Areia Branca/RN.

• Autor(a) principal: Rocha, Francisca Renata Rodrigues Oliveira
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/6666
• topic: Mulheres; Participação política; Assentamento; CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO RURAL

A história do Brasil é repleta de lutas de classes sociais que em geral reivindicavam por direitos de igualdade. Nesse cenário podemos evidenciar as mobilizações femininas. Nosso estudo traz um breve histórico de lutas e conquistas das mulheres no mundo e principalmente no país. Temas como patriarcado, violência doméstica, empoderamento e participação política são focos de nosso trabalho. Os objetivos que embasaram a elaboração do trabalho tinham como pretensão identificar que fatores inibem a participação das mulheres nos espaços públicos na comunidade Casqueira I, identificar a existência ou ausência da participação das mulheres em entidades organizativas como Associações e Sindicatos; Entender como as relações familiares inibem ou potencializam a participação política das mulheres nos espaços públicos e Reconhecer suas histórias de vida e desafios. Como procedimento metodológico, nos norteamos através dos estudos de Cisne e Santos, (2018); Costa (2005); Freyre (2000); Samara, Eni de Mesquita (1986), dentre outros autores que nos proporcionaram um maior embasamento sobre as temáticas abordadas no decorrer do trabalho. Na pesquisa de campo realizamos quatro entrevistas com mulheres do assentamento Casqueira I, localizado no município de Areia Branca/RN. Analisando os discursos das entrevistadas vimos que a maioria das mulheres não participa das assembleias realizadas pela associação dos moradores em Casqueira I. As poucas que participam estão lá apenas como expectadora e não expressam suas opiniões ou sugestões. Esta realidade é expressão da sociedade patriarcal que destina a mulher apenas ao espaço doméstico, não estimulando sua participação política. Como contraponto a esta situação ressaltamos a importância das articulações e mobilizações das mulheres, na cidade e no campo.