Sífilis congênita: descrição do perfil epidemiológico no Rio Grande do Norte de 2010-2019
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7854 |
Resumo: | sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, que, quando presente durante a gestação, pode levar a contaminação do feto, causando a sífilis congênita. Essa apresentação da sífilis é uma importante causa de morbimortalidade nas crianças. No entanto, existem métodos diagnósticos e tratamentos eficazes no combate a essa doença. Este estudo tem como objetivo descrever a ocorrência e o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Rio Grande do Norte, Brasil, entre 2010 e 2019. O estudo é necessário pois a sífilis congênita é um importante indicador de saúde e conhecer a realidade local da doença pode contribuir para o planejamento de medidas visando diminuir a incidência de sífilis congênita. Para isso foi realizado um estudo observacional, descritivo de série temporal, com levantamento retrospectivo analítico dos casos de sífilis congênita cadastrados no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), entre o período de 2010 e 2019. Um total de 3719 casos foram identificados em menores de 1 ano, sendo analisado um aumento da incidência dos casos por mil nascidos vivos ao longo do tempo analisado. Além disso, foi possível analisar que os casos de sífilis congênita identificados eram superiores aos casos de sífilis materna entre 2010 e 2017. Para análise do perfil das mulheres com sífilis gestacional e as características da assistência pré-natal se levou em consideração os 3731 casos cadastrados no Sinan, que levavam em consideração também crianças identificadas com sífilis congênita após 1 ano de idade. Nesse sentido, se identificou que as mulheres com sífilis gestacional eram na maior porcentagem dos casos, pardas, tinham entre 20 e 29 anos e não completaram a 8° série. Além disso, a maioria, participou ao menos de uma consulta pré-natal, teve o diagnóstico da sífilis durante o pré-natal, e recebeu tratamento inadequado. Com isso, os dados apresentados mostraram que a sífilis congênita não está controlada no Rio Grande do Norte, revelando fragilidade na assistência primária à saúde, sendo necessário políticas que estimulem a adesão das gestantes ao pré-natal e o tratamento adequado da sífilis durante a gestação. Além disso, programas de educação em saúde são essenciais para conscientização sobre a doença e o perigo sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e como preveni-las. |
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