A FORMAÇÃO DE REDES INTERORGANIZACIONAIS COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA NO VAREJO DA CONSTRUÇÃO CIVIL: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE ALFENAS – MG

• Autor(a) principal: de Lima, Jairo Gustavo
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Chévez Pozo, Osmar Vicente
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Production Engineering
• Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/bjpe/article/view/v3n1_09

O atual cenário econômico brasileiro está favorável ao crescimento e desenvolvimento de muitas empresas. A construção civil, em especial, tem se destacado dos demais setores por sua solidez, atratividade financeira e perspectivas otimistas a médio e longo prazo. A venda de materiais para construção acompanha o ritmo acelerado da construção civil e, portanto, tornou-se um segmento altamente competitivo. Algumas empresas que atuam neste ramo, particularmente no município de Alfenas – MG, viram-se pressionadas pela acirrada concorrência e encontraram na formação de redes uma maneira de se tornarem mais competitivas, visando não somente a sobrevivência do negócio, mas um crescimento sustentável. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o uso das redes interorganizacionais como estratégia competitiva ao mercado varejista da construção civil. Com a utilização do método qualitativo de pesquisa, aliado a entrevistas semiestruturadas e observações de campo, concluiu-se que as redes de empresas são capazes de tornar seus integrantes mais competitivos, dando a eles a oportunidade de se projetarem com mais vigor no mercado em que atuam. Vários benefícios foram identificados para aquelas empresas que integram uma rede, entre eles: aumento do poder de barganha com fornecedores, ações de marketing e publicidade compartilhadas (redução do custo) e espaço para troca de experiências entre os associados. A união de forças através da rede mostra ser capaz de melhorar a eficiência operacional das empresas participantes, sem que isso represente altos custos. Em suma, as redes garantem às pequenas e médias empresas disputarem mercados em condições de igualdade com as grandes corporações.