Descolonizar las represnetaciones sobre la colonización: reflexiones / contribuiciones desde la geografía
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Geografares (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/29141 |
Resumo: | A maior parte das representações sobre o processo de expansão espacial do capitalismo no recorte espacial do atual território do Estado do Espírito Santo e quiçá brasileiro, mediante o avanço da colonização, perpetua o que alguns autores têm chamado de ideologia dos vazios demográficos, que seria a tendência em se representar esses espaços antes de sua colonização e incorporação ao sistema mundo capitalista como áreas desertas, sem seres humanos, ocultando assim a violência a inerente a esse processo. Apesar de inicialmente ter sido uma construção dos colonizadores com a clara intencionalidade de legitimar sua invasão e usurpação daquele território, essa ideologia tem sido reproduzida e perpetuada em muitas obras historiográficas e acadêmicas de diversas áreas do saber. Este artigo consiste em algumas reflexões sobre esse fenômeno, sobretudo no sentido de tentar compreender os vícios teóricos e metateóricos que levam a tal perpetuação e, a partir disso, propor possíveis caminhos para a sua superação. |
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Descolonizar las represnetaciones sobre la colonización: reflexiones / contribuiciones desde la geografíaDecolonizing the representations about colonization: geographic reflectionsDescolonizar as representações sobre a colonização: reflexões/ contribuições a partir da Geografiacolonizationrepresentations power relationshipscolonizaçãoepresentaçõesrelações de podercolonizaciónrepresentacionesrelaciones de poder.A maior parte das representações sobre o processo de expansão espacial do capitalismo no recorte espacial do atual território do Estado do Espírito Santo e quiçá brasileiro, mediante o avanço da colonização, perpetua o que alguns autores têm chamado de ideologia dos vazios demográficos, que seria a tendência em se representar esses espaços antes de sua colonização e incorporação ao sistema mundo capitalista como áreas desertas, sem seres humanos, ocultando assim a violência a inerente a esse processo. Apesar de inicialmente ter sido uma construção dos colonizadores com a clara intencionalidade de legitimar sua invasão e usurpação daquele território, essa ideologia tem sido reproduzida e perpetuada em muitas obras historiográficas e acadêmicas de diversas áreas do saber. Este artigo consiste em algumas reflexões sobre esse fenômeno, sobretudo no sentido de tentar compreender os vícios teóricos e metateóricos que levam a tal perpetuação e, a partir disso, propor possíveis caminhos para a sua superação.La mayoría de las representaciones sobre el proceso de expansión espacial del capitalismo en la sección espacial del territorio actual del Estado de Espírito Santo y quizás brasileño, a través del avance de la colonización, perpetúan lo que algunos autores han llamado la ideología de los vacíos demográficos, que sería el tendencia a representar estos espacios antes de su colonización e incorporación al sistema mundial capitalista como áreas desérticas, sin seres humanos, ocultando así la violencia inherente a este proceso. Aunque inicialmente fue una construcción de los colonizadores con la clara intención de legitimar su invasión y usurpación de ese territorio, esta ideología se ha reproducido y perpetuado en muchos trabajos historiográficos y académicos de diferentes áreas del conocimiento. Este artículo consta de algunas reflexiones sobre este fenómeno, especialmente en el sentido de tratar de comprender los vicios teóricos y meta-teóricos que conducen a tal perpetuación y, a partir de ahí, proponer posibles formas de superarlos.Most representations about the process of spatial expansion of capitalism over the spatial cuts that today constitute what we know as Brazil and Latin America, through the advance of colonization, perpetuates what some authors have been calling ideology of demographic voids, which would be the tendency to represent these spaces before their appropriation and incorporation into the capitalist world system as desert areas, without human beings, thus concealing the violence inherent in it. Despite the advances in Contemporary Social Theory, this type of timespace representation has still been reproduced and perpetuated in many historiographic and academic works from different areas of knowledge. The following article presents reflections on this phenomenon, developed with fulcrum in studies on the spatial profile that today constitutes the State of Espírito Santo, in order to understand the theoretical vices that corroborate the perpetuation of this type of representation.Departamento e Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFES2020-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/2914110.7147/geo.v1i31.29141Geografares; n. 31 (2020): Geografares (Julho - Dezembro); 114-143Geografares; No. 31 (2020): Geografares (Julho - Dezembro); 114-143Geografares; Núm. 31 (2020): Geografares (Julho - Dezembro); 114-1432175-37091518-200210.7147/geo.v1i31reponame:Geografares (Online)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/29141/22245Copyright (c) 2020 Geografaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessNeto, Jaime Bernardo2022-10-13T19:36:49Zoai:periodicos.ufes.br:article/29141Revistahttps://periodicos.ufes.br/geografares/PUBhttps://periodicos.ufes.br/geografares/oairevista.geografares@ufes.br2175-37091518-2002opendoar:2022-10-13T19:36:49Geografares (Online) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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