Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, José de Jesus Sousa
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Fernandes, Rachel Torquato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Geografares (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/11140
Resumo: O estudo tenta mostrar que o semiárido brasileiro é uma região por demais carente. Mesmo o Ministério do Interior considerando que existam municípios do semiárido em oito dos estados do Nordeste excluindo o Maranhão, mas incorporando municípios do estado de Minas Gerais, o estudo também busca mostrar que  pelo menos quinze municípios do Maranhão tem características do semiárido e nesses municípios concentram-se um dos maiores bolsões de pobreza desse ecossistema no Brasil. Utilizam-se dados recolhidos pela Universidade Estadual do Maranhão, do Censo Demográfico do IBGE de 2010 e os PIB dos municípios publicados pelo IBGE em 2012. Utilizam-se os índices de aridez estimados em estudo anterior da Universidade Estadual do Maranhão para os municípios maranhenses que se supõe possuírem características técnicas de semiárido. Estimam-se indicadores sociais de exclusão de educação, renda, água encanada, saneamento e coleta de lixo para todos os municípios. Os resultados mostram que os PIB médios dos municípios do semiárido são bem menores do que aquele dos demais municípios da região Nordeste. A relação entre o maior e o menor PIB per capita do semiárido é de 38,4. As taxas de analfabetismos são elevadas. Assim como o são as privações de acesso à água encanada, saneamento e coleta de lixo. As evidencias do estudo permitem concluir que, em geral, os municípios com características técnicas do semiárido maranhense tem indicadores econômicos, sociais e ambientais piores do que a média dos demais municípios já reconhecidos no semiárido brasileiro.Palavras Chaves: Semiárido; Exclusão Social; Meio Ambiente.
id UFES-12_99bea166dbafefc6e9c48470674b47e8
oai_identifier_str oai:periodicos.ufes.br:article/11140
network_acronym_str UFES-12
network_name_str Geografares (Online)
repository_id_str
spelling Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.O estudo tenta mostrar que o semiárido brasileiro é uma região por demais carente. Mesmo o Ministério do Interior considerando que existam municípios do semiárido em oito dos estados do Nordeste excluindo o Maranhão, mas incorporando municípios do estado de Minas Gerais, o estudo também busca mostrar que  pelo menos quinze municípios do Maranhão tem características do semiárido e nesses municípios concentram-se um dos maiores bolsões de pobreza desse ecossistema no Brasil. Utilizam-se dados recolhidos pela Universidade Estadual do Maranhão, do Censo Demográfico do IBGE de 2010 e os PIB dos municípios publicados pelo IBGE em 2012. Utilizam-se os índices de aridez estimados em estudo anterior da Universidade Estadual do Maranhão para os municípios maranhenses que se supõe possuírem características técnicas de semiárido. Estimam-se indicadores sociais de exclusão de educação, renda, água encanada, saneamento e coleta de lixo para todos os municípios. Os resultados mostram que os PIB médios dos municípios do semiárido são bem menores do que aquele dos demais municípios da região Nordeste. A relação entre o maior e o menor PIB per capita do semiárido é de 38,4. As taxas de analfabetismos são elevadas. Assim como o são as privações de acesso à água encanada, saneamento e coleta de lixo. As evidencias do estudo permitem concluir que, em geral, os municípios com características técnicas do semiárido maranhense tem indicadores econômicos, sociais e ambientais piores do que a média dos demais municípios já reconhecidos no semiárido brasileiro.Palavras Chaves: Semiárido; Exclusão Social; Meio Ambiente.Departamento e Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFES2016-07-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresPesquisa Empíricaapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/1114010.7147/GEO21.11140Geografares; n. 21 (2016): Geografares (Janeiro - Junho); 98-112Geografares; No. 21 (2016): Geografares (Janeiro - Junho); 98-112Geografares; Núm. 21 (2016): Geografares (Janeiro - Junho); 98-1122175-37091518-200210.47456/geo.v0i21reponame:Geografares (Online)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/11140/9721Copyright (c) 2016 Geografaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessLemos, José de Jesus SousaFernandes, Rachel Torquato2022-10-13T20:45:31Zoai:periodicos.ufes.br:article/11140Revistahttps://periodicos.ufes.br/geografares/PUBhttps://periodicos.ufes.br/geografares/oairevista.geografares@ufes.br2175-37091518-2002opendoar:2022-10-13T20:45:31Geografares (Online) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
dc.title.none.fl_str_mv Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
title Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
spellingShingle Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
Lemos, José de Jesus Sousa
title_short Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
title_full Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
title_fullStr Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
title_full_unstemmed Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
title_sort Inserir o Maranhão na Geografia Oficial do Semiárido: Um Requisito de Justiça Social no Nordeste Brasileiro.
author Lemos, José de Jesus Sousa
author_facet Lemos, José de Jesus Sousa
Fernandes, Rachel Torquato
author_role author
author2 Fernandes, Rachel Torquato
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lemos, José de Jesus Sousa
Fernandes, Rachel Torquato
description O estudo tenta mostrar que o semiárido brasileiro é uma região por demais carente. Mesmo o Ministério do Interior considerando que existam municípios do semiárido em oito dos estados do Nordeste excluindo o Maranhão, mas incorporando municípios do estado de Minas Gerais, o estudo também busca mostrar que  pelo menos quinze municípios do Maranhão tem características do semiárido e nesses municípios concentram-se um dos maiores bolsões de pobreza desse ecossistema no Brasil. Utilizam-se dados recolhidos pela Universidade Estadual do Maranhão, do Censo Demográfico do IBGE de 2010 e os PIB dos municípios publicados pelo IBGE em 2012. Utilizam-se os índices de aridez estimados em estudo anterior da Universidade Estadual do Maranhão para os municípios maranhenses que se supõe possuírem características técnicas de semiárido. Estimam-se indicadores sociais de exclusão de educação, renda, água encanada, saneamento e coleta de lixo para todos os municípios. Os resultados mostram que os PIB médios dos municípios do semiárido são bem menores do que aquele dos demais municípios da região Nordeste. A relação entre o maior e o menor PIB per capita do semiárido é de 38,4. As taxas de analfabetismos são elevadas. Assim como o são as privações de acesso à água encanada, saneamento e coleta de lixo. As evidencias do estudo permitem concluir que, em geral, os municípios com características técnicas do semiárido maranhense tem indicadores econômicos, sociais e ambientais piores do que a média dos demais municípios já reconhecidos no semiárido brasileiro.Palavras Chaves: Semiárido; Exclusão Social; Meio Ambiente.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-07-08
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado pelos pares
Pesquisa Empírica
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/11140
10.7147/GEO21.11140
url https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/11140
identifier_str_mv 10.7147/GEO21.11140
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/11140/9721
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Geografares
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Geografares
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Departamento e Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFES
publisher.none.fl_str_mv Departamento e Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFES
dc.source.none.fl_str_mv Geografares; n. 21 (2016): Geografares (Janeiro - Junho); 98-112
Geografares; No. 21 (2016): Geografares (Janeiro - Junho); 98-112
Geografares; Núm. 21 (2016): Geografares (Janeiro - Junho); 98-112
2175-3709
1518-2002
10.47456/geo.v0i21
reponame:Geografares (Online)
instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
instacron:UFES
instname_str Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
instacron_str UFES
institution UFES
reponame_str Geografares (Online)
collection Geografares (Online)
repository.name.fl_str_mv Geografares (Online) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
repository.mail.fl_str_mv revista.geografares@ufes.br
_version_ 1806111754141302784