Relações de trabalho no narcotráfico: exploração, riscos e criminalização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumentum (Vitória) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/9020 |
Resumo: | Entendemos as drogas ilícitas como mercadorias que dependem de processos de trabalho para produção, distribuição e circulação, lucrando com a exploração da força de trabalho humana. O presente artigo traz parte da discussão teórica que fundamentou as analises empíricas da tese de doutorado que estudou as trajetórias de adolescentes que são explorados como “mulas” do transporte de drogas proibidas na rota de tráfico proveniente da fronteira Brasil–Paraguai. Mostramos como o proibicionismo agrega valor à droga-mercadoria e permite que as relações estabelecidas no interior do narcotráfico sejam regidas por regras próprias e, muitas vezes, violentas. Problematizamos a exploração da força de trabalho no negócio das drogas, demonstrando como a criminalização dos jovens pobres trabalhadores do narcotráfico é uma das materializações da hipócrita “guerras às drogas”. |
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Relações de trabalho no narcotráfico: exploração, riscos e criminalizaçãoEntendemos as drogas ilícitas como mercadorias que dependem de processos de trabalho para produção, distribuição e circulação, lucrando com a exploração da força de trabalho humana. O presente artigo traz parte da discussão teórica que fundamentou as analises empíricas da tese de doutorado que estudou as trajetórias de adolescentes que são explorados como “mulas” do transporte de drogas proibidas na rota de tráfico proveniente da fronteira Brasil–Paraguai. Mostramos como o proibicionismo agrega valor à droga-mercadoria e permite que as relações estabelecidas no interior do narcotráfico sejam regidas por regras próprias e, muitas vezes, violentas. Problematizamos a exploração da força de trabalho no negócio das drogas, demonstrando como a criminalização dos jovens pobres trabalhadores do narcotráfico é uma das materializações da hipócrita “guerras às drogas”. Programa de Pós-Graduação em Política Social da UFES2015-06-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/902010.18315/argumentum.v7i1.9020Argumentum; v. 7 n. 1 (2015): Política de drogas no mundo: proibicionismo x antiproibicionismo; 55-68Argumentum; Vol. 7 No. 1 (2015): Política de drogas no mundo: proibicionismo x antiproibicionismo; 55-682176-957510.18315/argumentum.v7i1reponame:Argumentum (Vitória)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/9020/7249https://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/9020/1886010.18315/argumentum.v7i1.9020.s2240Copyright (c) 2015 Argumentuminfo:eu-repo/semantics/openAccessRocha, Andréa Pires2015-10-26T21:08:44Zoai:periodicos.ufes.br:article/9020Revistahttp://periodicos.ufes.br/argumentumPUBhttps://periodicos.ufes.br/argumentum/oairevistaargumentum@ufes.br2176-95752176-9575opendoar:2015-10-26T21:08:44Argumentum (Vitória) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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