Efeitos da administração aguda de fluoxetina e paroxetina sobre parâmetros cardiorrespiratórios e autonômicos em ratos anestesiados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Renata Viana Tiradentes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/7928
Resumo: The activation of central serotonergic receptors is involved in the neural control of cardiovascular system. Selective serotonin reuptake inhibitors are widely used in medicine, and due to their relevance, this study aims to examine the effects of acute administration of two examples of this class of antidepressants, fluoxetine and paroxetine, on cardiorespiratory and autonomic parameters in rats. We used male Wistar rats, 250-300 g, anesthetized with urethane (1.2 g/kg, i.v.) instrumented for recording mean blood pressure (BP), heart rate (HR), respiratory frequency (RF) and sympathetic renal nerve activity (RNA). The animals received the drug in doses of 1, 3 or 10 mg/kg intravenously. The statistical significance of the difference between the means was assessed by ANOVA followed by appropriate multiple comparisons tests. When comparing the group of animals that received fluoxetine with the control animals, it was observed that fluoxetine at a dose of 1 mg/kg showed no statistically significant differences in any parameter measured, but at a dose of 3 mg/kg promoted an sympathoinhibition in all the times of the trial, while in fluoxetine 10 mg/kg promoted a decrease of HR at the time of 5 minutes and the ANR in times of 5, 20, 30 and 50 minutes. Fluoxetine showed a dose-effect pattern on the ANR. The administration of paroxetine at a dose of 1 mg/kg only caused a decrease in the ANR at the time of 5, 15, 20 and 50 minutes, and at a dose of 3 mg/kg determined sympathoinhibition, which occurred in all experimental times, but at a dose of 10 mg/kg, developed an increase in MAP and a sympathoinhibition at all experimental times, a tachycardia starting from the 20 minutes on. Paroxetine induced an important dose-effect response for MAP, HR and ANR. These results suggest that the SSRIs exert their changes in cardiorespiratory and autonomic parameters through activation of serotonergic receptors in different locations in the CNS. We hypothesize that the fluoxetine response appears to involve more 5-HT1A receptors in the dorsal raphe, raphe magnus, raphe pallidus or RVLM, whist paroxetine appears to activate 5-HT1A receptors in various locations in the brain, as in the raphe obscurus and pre-optica area, in addition to the dorsal raphe, raphe magnus, raphe pallidus or RVLM, therefore triggering different responses.
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The animals received the drug in doses of 1, 3 or 10 mg/kg intravenously. The statistical significance of the difference between the means was assessed by ANOVA followed by appropriate multiple comparisons tests. When comparing the group of animals that received fluoxetine with the control animals, it was observed that fluoxetine at a dose of 1 mg/kg showed no statistically significant differences in any parameter measured, but at a dose of 3 mg/kg promoted an sympathoinhibition in all the times of the trial, while in fluoxetine 10 mg/kg promoted a decrease of HR at the time of 5 minutes and the ANR in times of 5, 20, 30 and 50 minutes. Fluoxetine showed a dose-effect pattern on the ANR. The administration of paroxetine at a dose of 1 mg/kg only caused a decrease in the ANR at the time of 5, 15, 20 and 50 minutes, and at a dose of 3 mg/kg determined sympathoinhibition, which occurred in all experimental times, but at a dose of 10 mg/kg, developed an increase in MAP and a sympathoinhibition at all experimental times, a tachycardia starting from the 20 minutes on. Paroxetine induced an important dose-effect response for MAP, HR and ANR. These results suggest that the SSRIs exert their changes in cardiorespiratory and autonomic parameters through activation of serotonergic receptors in different locations in the CNS. We hypothesize that the fluoxetine response appears to involve more 5-HT1A receptors in the dorsal raphe, raphe magnus, raphe pallidus or RVLM, whist paroxetine appears to activate 5-HT1A receptors in various locations in the brain, as in the raphe obscurus and pre-optica area, in addition to the dorsal raphe, raphe magnus, raphe pallidus or RVLM, therefore triggering different responses.A ativação de receptores serotonérgicos centrais está envolvida no controle neural do aparelho cardiovascular. Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina são fármacos amplamente utilizados na clínica, e diante de sua relevância, o presente estudo se propõe a examinar os efeitos da administração aguda de dois representantes desta classe de antidepressivos, a fluoxetina e a paroxetina,, sobre parâmetros cardiorrespiratórios e autonômicos em ratos anestesiados. Foram utilizados ratos Wistar machos, 250-300 g, anestesiados com uretana (1,2 g/kg, i.v.) e instrumentados para registros de pressão arterial média (PA), freqüência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e atividade do nervo renal (ANR). Os animais receberam as drogas nas doses de 1, 3 ou 10 mg/kg por via intravenosa. A significância estatística da diferença entre as médias foi verificada por ANOVAs seguidas de testes apropriados de comprações múltiplas. Ao comparar os grupo de animais que receberam fluoxetina com os animais controle, observou-se que a fluoxetina na dose de 1 mg/kg não apresentou diferenças estatisticamente significativas em nenhum parâmetro mensurado, porém na dose de 3 mg/kg promoveu uma simpatoinibição em todos os tempos experimentais, enquanto a fluoxetina na dose de 10 mg/kg promoveu uma diminuição da FC no tempo de 5 minutos e da ANR nos tempos de 5, 20, 30 e 50 minutos. A fluoxetina demonstrou apresentar um padrão dose-efeito importante sobre a ANR. A administração de paroxetina na dose de 1 mg/kg somente provocou uma diminuição na ANR nos tempos de 5, 15, 20 e 50 minutos, assim como a paroxetina na dose de 3 mg/kg determinou simpatoinibição, que ocorreu em todos os tempos experimentais; na dose de 10 mg/kg, porém, houve um aumento na PAM e uma simpatoinibição em todos os tempos experimentais, além de uma taquicardia a partir dos 20 minutos. A paroxetina demonstrou apresentar um padrão dose-efeito importante sobre os parâmetros da PAM, FC e ANR. Estes resultados sugerem que os ISRS exercem suas alterações nos parâmetros cardiorrespiratórios e autonômicos através da ativação de receptores serotonérgicos em diferentes locais no cérebro, sendo que a fluoxetina parece envolver mais os receptores 5-HT1A na rafe dorsal, rafe magno, rafe pálido ou RVLM, enquanto a paroxetina parece ativar receptores 5-HT1A em diversos locais no cérebro, como na rafe obscuro ou na área pré-óptica, além da rafe dorsal, rafe magno, rafe pálido ou RVLM, desencadeando respostas diferenciadas.Universidade Federal do Espírito SantoBRMestrado em Ciências FisiológicasCentro de Ciências da SaúdeUFESPrograma de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasFuturo Neto, Henrique de AzevedoAvanza Junior, Antonio CarlosPires, Jose Guilherme PinheiroCosta, Renata Viana Tiradentes2018-08-01T22:58:32Z2018-08-012018-08-01T22:58:32Z2009-08-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTextapplication/pdfhttp://repositorio.ufes.br/handle/10/7928porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFES2024-07-16T17:09:30Zoai:repositorio.ufes.br:10/7928Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-07-16T17:09:30Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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