Efeitos do treinamento aeróbico em camundongos ateroscleróticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Louro, Lis Pieruccetti Souza
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/5151
Resumo: Atherosclerotic disease is a chronic inflammatory disease that can accelerate vascular cells senescence and aggravate lesions formation. Moderate aerobic exercise improves vascular function and prevents the aggravation of the atherosclerotic process. ApoE-/- mice, an atherosclerotic experimental model, have been an useful tool to understand the process involved in the progression of this disease. The objectives of this study were to verify the performance capacity of apoE-/- mice as well to verify the influence of an exercise program on the vascular cells senescence and the atherosclerotic lesion. ApoE-/- (n=16) and C57BL/6 (n=16) male mice with 4 ½ months old were divided in trained and sedentary groups. Exercise program corresponded: 1hour/day, 50-70% maximal running speed, 5 days/week for 5 weeks. Cholesterol and hemodynamic parameters were also measured. At the end of the exercise protocol, the animals were euthanized; the aorta was removed and incubated in Xgal solution (ph 6.0) for colorimetric assay for senescence, and later for plaque quantification. Results are expressed as mean ± SEM. 2 way-ANOVA with Fisher post hoc was used to statistical analyses, *p< 0,05. Vascular senescence was observed in both groups of apoE-/- mice; and the training did not reduce the atherosclerotic lesion area, although we observed a tendency to reduction in the senescence area. The physical performance of C57 and apoE-/- was not different before the training protocol, but it increased the maximal running speed after the training program, with 36 and 42% increases in the trained C57 and apoE-/-, respectively. ApoE-/- mice were hypercholesterolemic (sedentary: 646±75##, trained: 664±66## mg/dL) compared to C57 (sedentary: 161±16, trained: 102±12 mg/dL), and the training did not modified the cholesterol and the hemodynamic parameters. ApoE-/- mice showed the same capacity of C57 to improve the physical performance. Despite the atherosclerotic lesion area were not reduce with the training protocol, we observed a tendency in the reduction of the senescence area with the training, suggesting a possible effect in the aerobic training in the prevention of the premature senescence
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Cholesterol and hemodynamic parameters were also measured. At the end of the exercise protocol, the animals were euthanized; the aorta was removed and incubated in Xgal solution (ph 6.0) for colorimetric assay for senescence, and later for plaque quantification. Results are expressed as mean ± SEM. 2 way-ANOVA with Fisher post hoc was used to statistical analyses, *p< 0,05. Vascular senescence was observed in both groups of apoE-/- mice; and the training did not reduce the atherosclerotic lesion area, although we observed a tendency to reduction in the senescence area. The physical performance of C57 and apoE-/- was not different before the training protocol, but it increased the maximal running speed after the training program, with 36 and 42% increases in the trained C57 and apoE-/-, respectively. ApoE-/- mice were hypercholesterolemic (sedentary: 646±75##, trained: 664±66## mg/dL) compared to C57 (sedentary: 161±16, trained: 102±12 mg/dL), and the training did not modified the cholesterol and the hemodynamic parameters. ApoE-/- mice showed the same capacity of C57 to improve the physical performance. Despite the atherosclerotic lesion area were not reduce with the training protocol, we observed a tendency in the reduction of the senescence area with the training, suggesting a possible effect in the aerobic training in the prevention of the premature senescenceA doença aterosclerótica é caracterizada por um processo inflamatório crônico que, por sua vez, pode acelerar a senescência de células vasculares e agravar a instalação de placas. O exercício aeróbico moderado melhora a função vascular prevenindo o agravamento do processo aterosclerótico. Camundongo apoE-/-, modelo experimental de aterosclerose espontânea, tem se mostrado uma valiosa ferramenta no estudo dessa doença. O objetivo deste estudo foi verificar a capacidade de treinamento dos camundongos apoE-/- e verificar a influência do treinamento físico na senescência de células vasculares e na lesão aterosclerótica. Camundongos apoE -/- (n=16) e C57BL/6 (n=16) machos de 4 ½ meses de idade foram divididos em grupo treinado e sedentário. O treino correspondeu a: 1 hora/dia, 50-70% da velocidade máxima de corrida, 5 vezes/semana, 5 semanas. Foram realizadas medidas de colesterol, pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC). Após o treino os animais foram eutanasiados, a aorta retirada e incubada em uma solução X-gal (pH 6.0) para caracterização colorimétrica (cor azul) da senescência e posterior quantificação de área de placa. Os dados estão expressos como média ± EPM. Para análise estatística foi usado ANOVA 2-vias, seguida do post hoc de Fisher, **p? 0,05. Foi encontrada senescência vascular nos animais apoE-/- e o treinamento aeróbico não reduziu a área de lesão aterosclerótica, embora observou-se uma tendência de redução de área de senescência de células vasculares. A capacidade de corrida dos grupos C57 e apoE-/- não foi diferente antes do programa de treinamento, no entanto, o mesmo aumentou a capacidade máxima de corrida dos animais quando comparado aos sedentários, com ganho percentual de 36 e 42% na velocidade máxima alcançada nos grupos C57 e apoE -/- treinados, respectivamente. Os animais apoE -/- apresentaram hipercolesterolemia (sedentário: 646±75##, treinado: 664±66## mg/dL) em relação aos C57 (sedentário: 161±16, treinado: 102±12 mg/dL), e o treino não influenciou o colesterol, FC e PA. Os camundongos apoE-/- apresentaram o mesmo ganho de performance física com o treino que os animais C57. Apesar da área de lesão de placa não ter sido reduzida com o treino, observou-se uma tendência de redução de senescência nos animais ateroscleróticos, sugerindo um possível efeito do treinamento aeróbico na redução do desenvolvimento precoce de senescência vascular.Texthttp://repositorio.ufes.br/handle/10/5151porUniversidade Federal do Espírito SantoMestrado em Ciências FisiológicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências FisiológicasUFESBRCentro de Ciências da SaúdeAteroscleroseSenescênciaExercício físicoFisiologia612Efeitos do treinamento aeróbico em camundongos ateroscleróticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)instname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESORIGINALtese_2994_Dissertação Lis Pieruccetti Souza Louro.pdfapplication/pdf1974969http://repositorio.ufes.br/bitstreams/a2980fb8-235c-4d68-837e-bc9efad33ac4/downloadf97dae22932eae1af9a8b6cacb3b554fMD5110/51512024-07-16 17:08:34.555oai:repositorio.ufes.br:10/5151http://repositorio.ufes.brRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufes.br/oai/requestopendoar:21082024-10-15T17:55:56.874370Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false
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