A língua brasileira de sinais em contexto acadêmico : diálogos a partir do círculo de Bakhtin
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/10365 |
Resumo: | O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em 2002 como segunda língua oficial no Brasil permitiu que os surdos usuários dessa língua tivessem acesso garantido aos mais variados contextos. No campo da educação, o aumento da demanda se deu desde a educação básica até o nível superior. Evidentemente esse aumento acarretou em novos problemas como a falta de tradutores com formação específica para cada área. Além disso, com base no pensamento de Bakhtin e seu círculo, podemos perceber que o problema desses novos espaços em que a LIBRAS se insere não se dá somente no âmbito da formação do tradutor, mas também no ainda recente nível de desenvolvimento e complexificação dos gêneros discursivos desses contextos. Percebe-se que essas áreas ainda são carentes de tradições da linguagem como palavras, conceitos expressões e textos específicos que, se não surgirem, tornarão a interação limitada ou inviável. Assim, o problema que aqui se coloca está relacionado ao fato de que, em muitos espaços, os gêneros em LIBRAS sequer surgiram. Sabemos que a interação é a única maneira de fazer com que esses gêneros surjam e ganhem relativa estabilidade, portanto, entendemos que seja importante pensar estratégias que façam com que a LIBRAS tome os espaços acadêmicos e desenvolva seus gêneros. Esta pesquisa busca apresentar uma certa vivência em contexto acadêmico a qual nos incentiva a compreender os aspectos do desenvolvimento e complexificação dos gêneros em contexto de uma sala de aula em que há a necessidade de estímulo de interações entre usuários de LIBRAS e de Língua Portuguesa. |
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