Toda força à ré: territorializações indígenas e regressões estatais no nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Antropolítica (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/42134 |
Resumo: | O processo de redemocratização no Brasil propiciou a emergência de novos movimentos sociais que articulam dimensões identitárias, territoriais e ambientais, demandando do Estado o reconhecimento de sujeitos políticos de direito coletivo. O movimento indígena é paradigmático dessas transformações que conseguiram inscrever na Constituição Federal de 1988 as bases para os processos de demarcações das terras indígenas que se efetivaram nos últimos trinta anos. A despeito das garantias constitucionais, a maioria das terras indígenas enfrenta o que denominamos de regressões estatais: ideologias, aparatos e processos internos ao aparelho do Estado que atuam de forma a limitar, impedir ou paralisar a efetivação das demarcações, mostrando-se suscetíveis aos interesses de grupos. |
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Toda força à ré: territorializações indígenas e regressões estatais no nordeste do BrasilRegressões EstataisTerras IndígenasPotiguaraterritorializaçãoXukuruO processo de redemocratização no Brasil propiciou a emergência de novos movimentos sociais que articulam dimensões identitárias, territoriais e ambientais, demandando do Estado o reconhecimento de sujeitos políticos de direito coletivo. O movimento indígena é paradigmático dessas transformações que conseguiram inscrever na Constituição Federal de 1988 as bases para os processos de demarcações das terras indígenas que se efetivaram nos últimos trinta anos. A despeito das garantias constitucionais, a maioria das terras indígenas enfrenta o que denominamos de regressões estatais: ideologias, aparatos e processos internos ao aparelho do Estado que atuam de forma a limitar, impedir ou paralisar a efetivação das demarcações, mostrando-se suscetíveis aos interesses de grupos.Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal Fluminense2020-08-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/4213410.22409/antropolitica2020.i49.a42134Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia; n. 49 (2020): MAI/JUN/JUL/AGO2179-73311414-737810.22409/antropolitica2020.i49reponame:Antropolítica (Online)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/42134/Toda%20for%C3%A7a%20%C3%A0%20r%C3%A9%20territorializa%C3%A7%C3%B5es%20ind%C3%ADgenas%20e%20regress%C3%B5es%20estatais%20no%20nordeste%20do%20Brasilhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/42134/30139Copyright (c) 2020 Antropolítica Revista Contemporânea de Antropologiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPalitot, Estêvão Martinsde Oliveira, Kelly Emanuelly2021-09-16T23:24:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/42134Revistahttp://www.revistas.uff.br/index.php/antropoliticaPUBhttps://periodicos.uff.br/antropolitica/oaiperiodicos@proppi.uff.br||antropoliticauff@gmail.com||lauragraziela@gmail.com2179-73312179-7331opendoar:2021-09-16T23:24:40Antropolítica (Online) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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