Um olhar crítico às questões de sexo, gênero e transexualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/6557 |
Resumo: | O presente trabalho, desenvolvido na área de Psicologia Social, possui como objetivo principal produzir reflexões e discussões ao trazer à tela algumas consequências e desdobramentos específicos da naturalização das noções de sexo e gênero no entendimento social e científico da transexualidade. Entendendo que a atual concepção hegemônica do fenômeno transexual se dá dentro de um sistema sexo-gênero, de início são apresentados alguns acontecimentos históricos e sociais, dentre eles uma breve localização da construção desses três termos principais, tratados ao longo deste trabalho: sexo, gênero e transexualidade. No segundo momento, são colocadas em questão as categorias diagnósticas psiquiátricas criadas, ao longo das últimas três versões do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM), para patologizar a transexualidade. No tópico seguinte, são discutidos alguns impactos dessa patologização e seus desdobramentos, além de uma apresentação de novas noções de sexo, gênero e corpo, a luz da teoria de Judith Butler. No quinto tópico é feita uma breve apresentação da transexualidade no cenário brasileiro, a partir da exposição de alguns acontecimentos ao longo das últimas décadas, e do retrato de alguns dados estatísticos recentes. Por fim, em um último momento, são feitas algumas considerações finais, momento em que novas questões surgem como problemas que ainda precisam ser discutidos. Para tal, faz-se uso de uma metodologia de análise bibliográfica de materiais científicos e de levantamento de dados da mídia e outros meios de comunicação. Esta pesquisa mostra-se relevante visto que os transexuais ainda compõem um grupo de grande vulnerabilidade social resultante do estigma e da patologização, por não estarem conforme as normas forçosamente naturalizadas |
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