Identidade nacional, música e hegemonia: o movimento tropicalista e a descentralização da identidade na modernidade tardia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, João Inácio Cardoso
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6833
Resumo: Este trabalho procura apreender, a partir da relação hegeliana do Senhor e do Escravo, como o Movimento Tropicalista em sua dinâmica antropofágica rompeu com uma mentalidade paternalista mantida pelos integrantes do Centro Popular de Cultura (CPC) atrelado a UNE (União Nacional dos Estudantes) que, a partir da formulação de uma “Arte Popular Revolucionária”, buscavam concentrar a luta pela tomada do poder do Estado, acabando por centralizar a Identidade Nacional Brasileira em um indivíduo euro-centrado. A contradição desta arte revolucionaria brasileira construída nos espaços acadêmicos calcados em doutrinas internacionais, imbricadas a este paternalismo, estabelece uma identidade formada pelo inverso ao estrangeiro, ao Estado instituído, as “minorias” sociais. Estes fatores acabam por levar estes intelectuais a suprimir expressões emanadas de outras civilizações, afrodiaspóricas e ameríndias, também instituidoras desta Identidade Nacional
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