Proposta para classificação de nível de risco de taludes rodoviários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/28348 |
Resumo: | Na década de 1990 a concessão rodoviária no Brasil surgiu como uma solução para preservar a malha rodoviária brasileira devido à escassez de recursos do Estado para manter a qualidade das rodovias. O modelo de gestão de rodovias por empresas privadas proporcionou melhorias na qualidade, promovendo maior segurança aos usuários ao longo dos anos. Isto se deve ao maior controle dos índices de conservação dos elementos rodoviários, pois são realizadas monitorações rotineiras, que orientam a Concessionária para a criação do plano de ações voltado para a manutenção e recuperação dos problemas encontrados. Ao término das monitorações, os relatórios são apresentados ao poder concedente para atestar o cumprimento dos parâmetros estabelecidos no contrato de concessão. Nesta pesquisa buscou-se propor uma forma de avaliar o risco de taludes rodoviários nos relatórios de monitoração apresentados à Agência Nacional de Transportes Terrestres. O atual critério adotado pela Agência baseia-se no Manual do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Na prática, este critério não se mostra tão específico e gera discordâncias entre os engenheiros geotécnicos das partes envolvidas. Neste contexto, foram elencadas as principais patologias que ocorrem nos taludes das rodovias de São Paulo e suas características, além da influência da cobertura vegetal, a declividade dos taludes e a presença de água na evolução de processos erosivos, o que não é avaliado atualmente nos relatórios de monitoração. Assim, dividiu-se as patologias em três estágios de acordo com sua evolução e duas classificações: a primeira quanto aos estágios e a distância entre o local de ocorrência e a faixa de rolamento da rodovia, onde elaborou-se 5 níveis de risco e a segunda quanto ao potencial evolutivo que o talude apresenta, que varia entre 4 graus de baixo, médio, alto ao muito alto. A efetividade desta classificação mostra-se maior que a atual, pois é mais específica e ainda torna nítida a ordem de prioridades que a Concessionária deverá adotar para preservar a estabilidade dos taludes e promover segurança aos usuários da rodovia |
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Nesta pesquisa buscou-se propor uma forma de avaliar o risco de taludes rodoviários nos relatórios de monitoração apresentados à Agência Nacional de Transportes Terrestres. O atual critério adotado pela Agência baseia-se no Manual do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Na prática, este critério não se mostra tão específico e gera discordâncias entre os engenheiros geotécnicos das partes envolvidas. Neste contexto, foram elencadas as principais patologias que ocorrem nos taludes das rodovias de São Paulo e suas características, além da influência da cobertura vegetal, a declividade dos taludes e a presença de água na evolução de processos erosivos, o que não é avaliado atualmente nos relatórios de monitoração. Assim, dividiu-se as patologias em três estágios de acordo com sua evolução e duas classificações: a primeira quanto aos estágios e a distância entre o local de ocorrência e a faixa de rolamento da rodovia, onde elaborou-se 5 níveis de risco e a segunda quanto ao potencial evolutivo que o talude apresenta, que varia entre 4 graus de baixo, médio, alto ao muito alto. A efetividade desta classificação mostra-se maior que a atual, pois é mais específica e ainda torna nítida a ordem de prioridades que a Concessionária deverá adotar para preservar a estabilidade dos taludes e promover segurança aos usuários da rodoviaIn the 1990s, the privatization of highways in Brazil emerged as a solution to preserve the Brazilian roadway network due to the scarcity of State resources to maintain the quality of the roadways. The model of highway management by private companies provided improvements in quality, promoting greater safety for users over the years. This is due to the greater control of the conservation indices of roadway elements as routine monitoring is carried out, which guides the concessionaire to create an action plan aimed at maintaining and resolving the problems that are identified. When the monitoring is concluded, reports are presented to the granting authority to certify the execution of the parameters established in the concession contract. This research sought to propose a way to assess the risk of roadway slopes in the monitoring reports presented to the Agência Nacional de Transportes Terrestres. The current criterion adopted by the Agency is based on the manual of the Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. In practice, this criterion is not specific enough and generates disagreements between the geotechnical engineers of the parties involved. In this context, the main pathologies that occur on the slopes of São Paulo highways and their characteristics were listed, in addition to the influence of vegetation cover, the degree of inclination of the slopes and the presence of water in the evolution of erosive processes, all of which is not currently evaluated in the monitoring reports. Thus, the pathologies were divided into three stages according to their evolution and two classifications: the first, according to the stages and the distance between the place of occurrence and the roadway lane, where five risk levels were identified; and the second, according to the evolutionary potential that the slope presents, which varies between four degrees from low, medium, high to very high. The effectiveness of this classification appears to be bigger than the current one, as it is more specific and makes clear the order of priorities that the concessionaire must adopt to preserve the stability of the slopes and promote safety for roadway users44 p.Miranda Neto, Manoel Isidro deLima, Bruno TeixeiraPessin, JulianaValente, Luiza Valéria Matos2023-03-27T12:36:22Z2023-03-27T12:36:22Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfVALENTE, Luiza Valéria Matos. Proposta para classificação de risco de taludes rodoviários. 2023. 44 f. 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Na década de 1990 a concessão rodoviária no Brasil surgiu como uma solução para preservar a malha rodoviária brasileira devido à escassez de recursos do Estado para manter a qualidade das rodovias. O modelo de gestão de rodovias por empresas privadas proporcionou melhorias na qualidade, promovendo maior segurança aos usuários ao longo dos anos. Isto se deve ao maior controle dos índices de conservação dos elementos rodoviários, pois são realizadas monitorações rotineiras, que orientam a Concessionária para a criação do plano de ações voltado para a manutenção e recuperação dos problemas encontrados. Ao término das monitorações, os relatórios são apresentados ao poder concedente para atestar o cumprimento dos parâmetros estabelecidos no contrato de concessão. Nesta pesquisa buscou-se propor uma forma de avaliar o risco de taludes rodoviários nos relatórios de monitoração apresentados à Agência Nacional de Transportes Terrestres. O atual critério adotado pela Agência baseia-se no Manual do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Na prática, este critério não se mostra tão específico e gera discordâncias entre os engenheiros geotécnicos das partes envolvidas. Neste contexto, foram elencadas as principais patologias que ocorrem nos taludes das rodovias de São Paulo e suas características, além da influência da cobertura vegetal, a declividade dos taludes e a presença de água na evolução de processos erosivos, o que não é avaliado atualmente nos relatórios de monitoração. Assim, dividiu-se as patologias em três estágios de acordo com sua evolução e duas classificações: a primeira quanto aos estágios e a distância entre o local de ocorrência e a faixa de rolamento da rodovia, onde elaborou-se 5 níveis de risco e a segunda quanto ao potencial evolutivo que o talude apresenta, que varia entre 4 graus de baixo, médio, alto ao muito alto. A efetividade desta classificação mostra-se maior que a atual, pois é mais específica e ainda torna nítida a ordem de prioridades que a Concessionária deverá adotar para preservar a estabilidade dos taludes e promover segurança aos usuários da rodovia |
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