Datação de radiocarbono como aplicação forense em amostras de marfim

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Karolayne Silva dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26626
Resumo: O presente trabalho almeja suprir uma demanda presente no setor de polícia científica quanto a amostras provenientes de marfim modificado. A técnica de datação de carbono radioativo através de aceleradores vem sendo implementada recentemente nesses casos. Esta técnica, utilizada no Laboratório de Radiocarbono da Universidade Federal Fluminense (LAC UFF), consiste em datar amostras através da espectrometria de massas com acelerador de partículas, popularmente conhecida como AMS (Accelerator Mass Spectrometry). Através dela é possível estimar a data de morte do elefante, cujas presas são utilizadas para a comercialização do marfim. Sendo assim, em casos forenses, quando amostras de marfim são apreendidas, é possível saber se os mesmos entraram em circulação antes ou depois da proibição da comercialização estabelecida pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES). Tal proibição teve como objetivo amenizar a caça aos elefantes, uma vez que o marfim possui grande valor comercial devido à dificuldade do mesmo ser adquirido. Porém, em contrapartida, a caça furtiva teve um aumento significativo. Isto posto, esse trabalho apresenta uma ferramenta de útil aplicabilidade na polícia científica e na física forense.
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