Análise de barreiras e facilitadores para redução de emissões de CO2 no transporte de uma multinacional do setor de Healthcare
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/34118 |
Resumo: | Desde a Revolução Industrial as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) têm se intensificado. A principal consequência deste aumento de emissões é o chamado efeito estufa, responsável pelo aumento das temperaturas médias dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra. Em 2019, 14% das emissões globais de GEEs vieram do setor de transportes, essas emissões envolvem principalmente a queima de combustíveis fósseis em rodovias. A atividade de transporte de mercadorias no Brasil ainda é altamente dependente do modo rodoviário e, consequentemente, dependente do consumo de combustíveis fósseis. Em 2021, 61% de toda a carga transportada no País utilizou o modo rodoviário, e, no ano de 2020, o setor de transporte de cargas foi responsável por 33% do consumo de derivados de petróleo, o que o leva ao patamar de um dos principais setores responsáveis pelos danos ambientais decorrentes. A precocupação com o meio ambiente e a crise climática tem crescido dentro das organizações na última década, essa preocupação é uma resposta à pressão que as organizações vêm enfrentando para repensarem seus modelos de negócios de maneira que incorporem a sutentabilidade e modifiquem o foco da maximização de lucro. Diante disso, o trabalho teve como objetivo analisar soluções para a redução de emissões de CO2 no transporte de carga de uma empresa do setor de Healthcare. Há divergências entre as áreas e dentro de uma mesma área, tais como: sustentabilidade como prioridade; comportamento de compra dos consumidores; externalidades ambientais (logística); medição das emissões de CO2; estabelecimento de metas de redução; pressão externa (logística). Além disso, as barreiras mais preocupantes estão relacionadas à superação das barreiras externas. Quanto aos facilitadores, aqueles que possuem potencial de melhorias foram a organização de cargas nos caminhões e o estímulo ao uso de caminhões com tecnologias mais sofisticadas de baixo consumo de combustíveis |
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Análise de barreiras e facilitadores para redução de emissões de CO2 no transporte de uma multinacional do setor de HealthcareTransporte rodoviário de cargaGases do Efeito Estufa (GEE)HealthcareSustentabilidadeEfeito estufa (Atmosfera)Emissão de gasesTransporte rodoviárioRoad freight transportGreenhouse gases (GEEs)SustainabilityDesde a Revolução Industrial as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) têm se intensificado. A principal consequência deste aumento de emissões é o chamado efeito estufa, responsável pelo aumento das temperaturas médias dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra. Em 2019, 14% das emissões globais de GEEs vieram do setor de transportes, essas emissões envolvem principalmente a queima de combustíveis fósseis em rodovias. A atividade de transporte de mercadorias no Brasil ainda é altamente dependente do modo rodoviário e, consequentemente, dependente do consumo de combustíveis fósseis. Em 2021, 61% de toda a carga transportada no País utilizou o modo rodoviário, e, no ano de 2020, o setor de transporte de cargas foi responsável por 33% do consumo de derivados de petróleo, o que o leva ao patamar de um dos principais setores responsáveis pelos danos ambientais decorrentes. A precocupação com o meio ambiente e a crise climática tem crescido dentro das organizações na última década, essa preocupação é uma resposta à pressão que as organizações vêm enfrentando para repensarem seus modelos de negócios de maneira que incorporem a sutentabilidade e modifiquem o foco da maximização de lucro. Diante disso, o trabalho teve como objetivo analisar soluções para a redução de emissões de CO2 no transporte de carga de uma empresa do setor de Healthcare. Há divergências entre as áreas e dentro de uma mesma área, tais como: sustentabilidade como prioridade; comportamento de compra dos consumidores; externalidades ambientais (logística); medição das emissões de CO2; estabelecimento de metas de redução; pressão externa (logística). Além disso, as barreiras mais preocupantes estão relacionadas à superação das barreiras externas. Quanto aos facilitadores, aqueles que possuem potencial de melhorias foram a organização de cargas nos caminhões e o estímulo ao uso de caminhões com tecnologias mais sofisticadas de baixo consumo de combustíveisSince the Industrial Revolution, greenhouse gas (GHG) emissions have intensified. The main consequence of this increase in emissions is the so-called greenhouse effect, which is responsible for the rise in the average temperatures of the oceans and the layer of air near the Earth's surface. In 2019, 14% of global GHG emissions came from the transport sector, involving the burning of fossil fuels on highways. The activity of transporting goods in Brazil is still highly dependent on road transport and consequently on the consumption of fossil fuels. In 2021, 61% of all cargo transported in the country used road transport, and in 2020, the cargo transport sector was responsible for 33% of the consumption of petroleum products, making it one of the main sectors responsible for environmental damage. Concern about the environment and the climate crisis has grown within organizations over the last decade. This concern is a response to the pressure that organizations have been facing to rethink their business models in a way that incorporates sustainability and shifts the focus from profit maximization. Given this, this study aimed to analyze solutions for reducing CO2 emissions in the cargo transportation of a company in the healthcare sector. There are divergences between areas and within the same area, such as sustainability as a priority, consumer buying behavior, environmental externalities (logistics), measurement of CO2 emissions, setting reduction targets, and external pressure (logistics). Additionally, the most concerning barriers are related to overcoming external barriers. Regarding facilitators, those with potential for improvement were the organization of loads in trucks and the encouragement of using trucks with more sophisticated technologies that consume less fuel80 f.Ribeiro, Priscilla Cristina CabralMonteiro, Marcelo MacielSilva, Diogo Ferreira de LimaSouza, Maria Antonia Silva de2024-08-13T14:14:22Z2024-08-13T14:14:22Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSOUZA, Maria Antonia Silva de. Análise de barreiras e facilitadores para redução de emissões de CO2 no transporte de uma multinacional do setor de Healthcare. 2024. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) - Escola de Engenharia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2024.https://app.uff.br/riuff/handle/1/34118CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2024-08-13T14:14:26Zoai:app.uff.br:1/34118Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:18:17.420577Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Desde a Revolução Industrial as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) têm se intensificado. A principal consequência deste aumento de emissões é o chamado efeito estufa, responsável pelo aumento das temperaturas médias dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra. Em 2019, 14% das emissões globais de GEEs vieram do setor de transportes, essas emissões envolvem principalmente a queima de combustíveis fósseis em rodovias. A atividade de transporte de mercadorias no Brasil ainda é altamente dependente do modo rodoviário e, consequentemente, dependente do consumo de combustíveis fósseis. Em 2021, 61% de toda a carga transportada no País utilizou o modo rodoviário, e, no ano de 2020, o setor de transporte de cargas foi responsável por 33% do consumo de derivados de petróleo, o que o leva ao patamar de um dos principais setores responsáveis pelos danos ambientais decorrentes. A precocupação com o meio ambiente e a crise climática tem crescido dentro das organizações na última década, essa preocupação é uma resposta à pressão que as organizações vêm enfrentando para repensarem seus modelos de negócios de maneira que incorporem a sutentabilidade e modifiquem o foco da maximização de lucro. Diante disso, o trabalho teve como objetivo analisar soluções para a redução de emissões de CO2 no transporte de carga de uma empresa do setor de Healthcare. Há divergências entre as áreas e dentro de uma mesma área, tais como: sustentabilidade como prioridade; comportamento de compra dos consumidores; externalidades ambientais (logística); medição das emissões de CO2; estabelecimento de metas de redução; pressão externa (logística). Além disso, as barreiras mais preocupantes estão relacionadas à superação das barreiras externas. Quanto aos facilitadores, aqueles que possuem potencial de melhorias foram a organização de cargas nos caminhões e o estímulo ao uso de caminhões com tecnologias mais sofisticadas de baixo consumo de combustíveis |
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