Avaliação de parâmetros bioquímicos e biométricos em ratos wistar no diagnóstico de obesidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/10007 |
Resumo: | Introdução. A obesidade se caracteriza como o acúmulo excessivo de tecido adiposo e representa um grande problema de saúde pública. Sua prevalência está associada ao aumento do consumo de alimentos de alta densidade energética e ao sedentarismo. Essa afecção deflagra diversos outros impactos negativos na saúde, como: dislipidemias, o diabetes e resistência à insulina, a hipertensão, dentre outros, se relacionando à síndrome metabólica. Desta forma, os testes laboratoriais em análises clínicas se destacam como ferramentas para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico para saúde de indivíduos obesos. Metodologia. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é, através das análises clínicas veterinárias, estabelecer um comparativo entre os parâmetros plasmáticos e biométricos de ratos obesos, alimentados com dieta de cafeteria, com o de ratos controle, alimentados com dieta controle. O projeto foi aprovado pelo CEUA 827. Foram utilizados 32 ratos Wistar-Kyoto com 6 semanas de idade que receberam dieta comercial padrão (CON, n=16) ou dieta de cafeteria (HF, n=16) por 32 semanas. A dieta HF é composta por 50% da ração comercial padrão, com adição de banha de porco, leite condensado, amido de milho e NaCl. Foi utilizada metodologia de DEXA para avaliar a composição corporal dos animais. Também foram realizadas a pesagem e controle da ingestão alimentar. Após as 32 semanas, os animais foram submetidos ao teste de glicemia de jejum e em seguida sacrificados. O soro foi utilizado para as dosagens de: insulina de jejum, colesterol total (CT) e triglicerídeos (TAG). Para determinar o perfil de resistência à insulina, foram utilizados os indicadores HOMA-IR e QUICKI. Para análise estatística, foi utilizado o teste t de Student, para localizar as diferenças quando p<0,05. Resultados e Discussão. Observou-se, ao final das 32 semanas, que o consumo de uma dieta de cafeteria promoveu aumento em 12,44% da massa corporal nos animais HF comparado com o grupo CON. Além disso, o ganho de peso em HF foi de 24,75% quando comparados aos animais CON. Não houve diferença significativa para a ingestão alimentar. Foi observado que a dieta HF levou a um aumento de 24% do CT para HF, comparado ao CON e de 65% de TAG para HF comparado ao grupo CON. Para o metabolismo glicídico, relatou-se um aumento de 35% na glicemia de jejum dos animais do grupo HF em relação ao grupo CON, e para insulina de jejum um aumento de 69,7% no grupo HF em relação ao grupo CON. Além disso, tanto o QUICKI quanto o HOMA-IR, demonstraram que a dieta hiperlípidica levou à resistência insulínica dos animais. Para os dados do DEXA, o percentual de gordura corporal foi de 92,25% para os animais HF em relação ao grupo CON. Já em relação a massa gorda, o DEXA demonstrou um aumento em 96% nos animais HF, enquanto para massa magra houve, para esses animais, a redução em 54,6%. Conclusão. Por fim, foi observada que a dieta HF levou a alterações significativas dos parâmetros analisados, em comparação a dieta padrão, corroborando com a literatura sobre utilização da dieta HF para análise da síndrome metabólica. |
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Avaliação de parâmetros bioquímicos e biométricos em ratos wistar no diagnóstico de obesidadePlasmaObesidadeDieta de CafeteriaAnálises clínicas veterináriasAnálises clínicas veterináriasObesidadeSíndrome metabólicaDietas experimentaisPlasmaObesityCafeteria dietVeterinary clinical analysisIntrodução. A obesidade se caracteriza como o acúmulo excessivo de tecido adiposo e representa um grande problema de saúde pública. Sua prevalência está associada ao aumento do consumo de alimentos de alta densidade energética e ao sedentarismo. Essa afecção deflagra diversos outros impactos negativos na saúde, como: dislipidemias, o diabetes e resistência à insulina, a hipertensão, dentre outros, se relacionando à síndrome metabólica. Desta forma, os testes laboratoriais em análises clínicas se destacam como ferramentas para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico para saúde de indivíduos obesos. Metodologia. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é, através das análises clínicas veterinárias, estabelecer um comparativo entre os parâmetros plasmáticos e biométricos de ratos obesos, alimentados com dieta de cafeteria, com o de ratos controle, alimentados com dieta controle. O projeto foi aprovado pelo CEUA 827. Foram utilizados 32 ratos Wistar-Kyoto com 6 semanas de idade que receberam dieta comercial padrão (CON, n=16) ou dieta de cafeteria (HF, n=16) por 32 semanas. A dieta HF é composta por 50% da ração comercial padrão, com adição de banha de porco, leite condensado, amido de milho e NaCl. Foi utilizada metodologia de DEXA para avaliar a composição corporal dos animais. Também foram realizadas a pesagem e controle da ingestão alimentar. Após as 32 semanas, os animais foram submetidos ao teste de glicemia de jejum e em seguida sacrificados. O soro foi utilizado para as dosagens de: insulina de jejum, colesterol total (CT) e triglicerídeos (TAG). Para determinar o perfil de resistência à insulina, foram utilizados os indicadores HOMA-IR e QUICKI. Para análise estatística, foi utilizado o teste t de Student, para localizar as diferenças quando p<0,05. Resultados e Discussão. Observou-se, ao final das 32 semanas, que o consumo de uma dieta de cafeteria promoveu aumento em 12,44% da massa corporal nos animais HF comparado com o grupo CON. Além disso, o ganho de peso em HF foi de 24,75% quando comparados aos animais CON. Não houve diferença significativa para a ingestão alimentar. Foi observado que a dieta HF levou a um aumento de 24% do CT para HF, comparado ao CON e de 65% de TAG para HF comparado ao grupo CON. Para o metabolismo glicídico, relatou-se um aumento de 35% na glicemia de jejum dos animais do grupo HF em relação ao grupo CON, e para insulina de jejum um aumento de 69,7% no grupo HF em relação ao grupo CON. Além disso, tanto o QUICKI quanto o HOMA-IR, demonstraram que a dieta hiperlípidica levou à resistência insulínica dos animais. Para os dados do DEXA, o percentual de gordura corporal foi de 92,25% para os animais HF em relação ao grupo CON. Já em relação a massa gorda, o DEXA demonstrou um aumento em 96% nos animais HF, enquanto para massa magra houve, para esses animais, a redução em 54,6%. Conclusão. Por fim, foi observada que a dieta HF levou a alterações significativas dos parâmetros analisados, em comparação a dieta padrão, corroborando com a literatura sobre utilização da dieta HF para análise da síndrome metabólica.Introduction. Obesity is a nosological entity which represents a big problem to public health nowadays. Its prevalence is associated to the increase of high energy density food consumption and a sedentary lifestyle. This infirmity leads to a lot of negative impacts on health, as: dyslipidemias, diabetes and insulin resistance, hypertension, among others. Thus, laboratorial tests in the clinical analysis become important tools to the diagnostic, medical monitoring and evaluation of treatments in the health of obese individuals. Methods. In this context, the goal of the study is, through veterinary clinical analysis, establish a comparative between plasmatics and biometrics parameters of obese rats, which were fed by a cafeteria diet with control rats, wich were fed by a standard-chow diet. The study was approved by the CEUA 827. To do this, were used 32 Wistar-Kyoto rats with 6 weeks old that received standard-chow diet (SC, n=16) or cafeteria diet (HF, n=16) for 32 weeks. The high-fat diet is composed by 50% of standard-chow, adding lard, condensed milk, corn starch and NaCl. It was used DEXA as the biometrical test to determine the body composition of the animals. It were also performed the weighing and the food intake control. At the end of the 32 weeks, the animals were submitted to the fasting blood glucose test and then, sacrificed. The serum was used to: the fasting insulin blood dosage, total cholesterol (TC) and triglycerides (TAG). To determine the insulin resistance profile, were used the indexes HOMA-IR and QUICKI. To the statics analysis, was used the Student t test, to localize differences when p<0,05. Results and Discussion. It was observed that, at the end of 32 weeks, the consumption of cafeteria diet promoted an increase of 12,44% at the body mass in the HF animals compared to SC group. Moreover, the weight gain in HF reached 24,75% when compared to SC animals. There was no statistical difference for food intake. It was observed that the HF diet led to an increase of 24% to TC, compared to SC, and a 65% increase for TAG, compared to SC group. To the glucose metabolism, was related an increase of 35% to fasting blood glucose in HF animals, regarding to SC, and to fasting blood insulin was reached an increase of 69,7% in HF group, compared to SC. Furthermore, as QUICK as HOMA-IR, showed that HF diet led to insulin resistance at the animals. To the DEXA data, the body fat percentage was 92,25% to HF animals, regarding SC group. To the body mass, DEXA showed an increase of 96% at the HF animals, while to lean mass was a reduction of 54,6%. Conclusion. At the end, there was observed that the HF diet led to significant changes of the parameters analysed, compared to standard chow diet, corroborating with the literature about the use of HF diet to analyse metabolic syndrome.Magliano, D’Angelo CarloNóbrega, Antonio Claudio Lucas daMachado, Matheus da Silva Pinheiro2019-06-17T17:28:03Z2019-06-17T17:28:03Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/10007Aluno de GraduaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-10-18T17:51:23Zoai:app.uff.br:1/10007Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T10:48:00.762362Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Introdução. A obesidade se caracteriza como o acúmulo excessivo de tecido adiposo e representa um grande problema de saúde pública. Sua prevalência está associada ao aumento do consumo de alimentos de alta densidade energética e ao sedentarismo. Essa afecção deflagra diversos outros impactos negativos na saúde, como: dislipidemias, o diabetes e resistência à insulina, a hipertensão, dentre outros, se relacionando à síndrome metabólica. Desta forma, os testes laboratoriais em análises clínicas se destacam como ferramentas para o diagnóstico, acompanhamento e prognóstico para saúde de indivíduos obesos. Metodologia. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é, através das análises clínicas veterinárias, estabelecer um comparativo entre os parâmetros plasmáticos e biométricos de ratos obesos, alimentados com dieta de cafeteria, com o de ratos controle, alimentados com dieta controle. O projeto foi aprovado pelo CEUA 827. Foram utilizados 32 ratos Wistar-Kyoto com 6 semanas de idade que receberam dieta comercial padrão (CON, n=16) ou dieta de cafeteria (HF, n=16) por 32 semanas. A dieta HF é composta por 50% da ração comercial padrão, com adição de banha de porco, leite condensado, amido de milho e NaCl. Foi utilizada metodologia de DEXA para avaliar a composição corporal dos animais. Também foram realizadas a pesagem e controle da ingestão alimentar. Após as 32 semanas, os animais foram submetidos ao teste de glicemia de jejum e em seguida sacrificados. O soro foi utilizado para as dosagens de: insulina de jejum, colesterol total (CT) e triglicerídeos (TAG). Para determinar o perfil de resistência à insulina, foram utilizados os indicadores HOMA-IR e QUICKI. Para análise estatística, foi utilizado o teste t de Student, para localizar as diferenças quando p<0,05. Resultados e Discussão. Observou-se, ao final das 32 semanas, que o consumo de uma dieta de cafeteria promoveu aumento em 12,44% da massa corporal nos animais HF comparado com o grupo CON. Além disso, o ganho de peso em HF foi de 24,75% quando comparados aos animais CON. Não houve diferença significativa para a ingestão alimentar. Foi observado que a dieta HF levou a um aumento de 24% do CT para HF, comparado ao CON e de 65% de TAG para HF comparado ao grupo CON. Para o metabolismo glicídico, relatou-se um aumento de 35% na glicemia de jejum dos animais do grupo HF em relação ao grupo CON, e para insulina de jejum um aumento de 69,7% no grupo HF em relação ao grupo CON. Além disso, tanto o QUICKI quanto o HOMA-IR, demonstraram que a dieta hiperlípidica levou à resistência insulínica dos animais. Para os dados do DEXA, o percentual de gordura corporal foi de 92,25% para os animais HF em relação ao grupo CON. Já em relação a massa gorda, o DEXA demonstrou um aumento em 96% nos animais HF, enquanto para massa magra houve, para esses animais, a redução em 54,6%. Conclusão. Por fim, foi observada que a dieta HF levou a alterações significativas dos parâmetros analisados, em comparação a dieta padrão, corroborando com a literatura sobre utilização da dieta HF para análise da síndrome metabólica. |
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