Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Rodrigo Arêas Ribeiro de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12879
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar, sob a ótica do controle judicial, os atos privativos do chefe do executivo, especificamente o caso concreto da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5.874, proposta pela Procuradoria Geral da República – PGR com vistas a declarar a inconstitucionalidade de alguns dispositivos do Decreto 9.246/2017. Editado pelo Presidente da República com fulcro no art. 84, XII, da Constituição da República de 1988, com vistas a conceder indulto natalino e comutação de penas, na visão da PGR o diploma legal está eivado de vícios, agredindo uma série de princípios constitucionais e exorbitando a competência privativa do chefe do Poder Executivo. Seu escopo se limita as razões, no campo do direito constitucional e administrativo, que fundamentaram a pretensão da PGR, não se espraiando pela temática mais detida da política criminal ou penitenciária, que servirão de pano de fundo, mormente ligadas às questões de direito material, mas que serão tratadas de maneira colateral, sendo aprofundadas na medida da sua necessidade para o entendimento do tema central do trabalho. Desta forma o estudo se limita na atuação discricionária e privativa do chefe do executivo em face de seu questionamento constitucional e, em que maneira se dá o entendimento do judiciário frente às questões apresentadas ao longo da ADI 5874.Em sede de conclusão, pretende projetar luzes o controle concentrado de normas mormente discricionárias, sob a ótica da separação de poderes segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal
id UFF-2_7041c2f53d8c261af9a83b35e05d522c
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/12879
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874IndultoDiscricionariedadeControle constitucionalInconstitucionalidadeDireito constitucionalConstitucionalismoDireito administrativoDiscricionariedadePardondiscretionJudicial ReviewinconstitutionalityEste trabalho tem como objetivo analisar, sob a ótica do controle judicial, os atos privativos do chefe do executivo, especificamente o caso concreto da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5.874, proposta pela Procuradoria Geral da República – PGR com vistas a declarar a inconstitucionalidade de alguns dispositivos do Decreto 9.246/2017. Editado pelo Presidente da República com fulcro no art. 84, XII, da Constituição da República de 1988, com vistas a conceder indulto natalino e comutação de penas, na visão da PGR o diploma legal está eivado de vícios, agredindo uma série de princípios constitucionais e exorbitando a competência privativa do chefe do Poder Executivo. Seu escopo se limita as razões, no campo do direito constitucional e administrativo, que fundamentaram a pretensão da PGR, não se espraiando pela temática mais detida da política criminal ou penitenciária, que servirão de pano de fundo, mormente ligadas às questões de direito material, mas que serão tratadas de maneira colateral, sendo aprofundadas na medida da sua necessidade para o entendimento do tema central do trabalho. Desta forma o estudo se limita na atuação discricionária e privativa do chefe do executivo em face de seu questionamento constitucional e, em que maneira se dá o entendimento do judiciário frente às questões apresentadas ao longo da ADI 5874.Em sede de conclusão, pretende projetar luzes o controle concentrado de normas mormente discricionárias, sob a ótica da separação de poderes segundo o entendimento do Supremo Tribunal FederalThe present work aims to analyze, from the point of view of judicial control, the private acts of the chief executive, specifically the concrete case of Direct Action of Unconstitutionality (“Ação Direta de Inconstitucionalidade”) - ADI 5.874, proposedy the Brazilian Attorney General's Office with a view to declaring the unconstitutionality of some devices of Decree 9246/2017. Edited by the President of Republic based in art. 84, XII, of the 1988 Brazilian Constitution, with a view to granting Christmas pardon and commutation of sentences, in the PGR's view, the legal diploma is fraught with vices, violating a series of constitutional principles and exorbitating the exclusive competence of the head of the Executive Branch. The scope limit’s is fixed at the reasons, in the field of constitutional and administrative law, that grounded the Attorney General's Office (“Procuradoria Geral da República”) PGR's claim. They are not being spread by the more restricted themes of criminal or penitentiary politics, which will serve as a background, especially linked to issues of material law, treated in a collateral manner, being focused to the extent of their need to understand the central theme of the work. In this way, the study has been focused in the discretionary and private acts of the chief of the executive in face of its constitutional questioning and, in which way is the understanding of the judiciary facing the issues presented throughout ADI 5874. In conclusion, intends to enlighten concentrated control of largely discretionary norms, from the point of view of reparation of powers according to the understanding of the Brazilian Federal Supreme Court.82 f.Universidade Federal FluminenseNiteróiMacedo, Marco Antonio FerreiraFerreira, Gustavo Sampaio TellesCosta, Rodrigo de SouzaCastro, Rodrigo Arêas Ribeiro de2020-02-17T20:16:13Z2020-02-17T20:16:13Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfCASTRO, Rodrigo Arêas Ribeiro de. Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.https://app.uff.br/riuff/handle/1/12879Aluno de Graduaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-06-14T18:47:40Zoai:app.uff.br:1/12879Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202024-08-19T11:13:53.639760Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
title Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
spellingShingle Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
Castro, Rodrigo Arêas Ribeiro de
Indulto
Discricionariedade
Controle constitucional
Inconstitucionalidade
Direito constitucional
Constitucionalismo
Direito administrativo
Discricionariedade
Pardon
discretion
Judicial Review
inconstitutionality
title_short Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
title_full Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
title_fullStr Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
title_full_unstemmed Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
title_sort Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presidencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874
author Castro, Rodrigo Arêas Ribeiro de
author_facet Castro, Rodrigo Arêas Ribeiro de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Macedo, Marco Antonio Ferreira
Ferreira, Gustavo Sampaio Telles
Costa, Rodrigo de Souza
dc.contributor.author.fl_str_mv Castro, Rodrigo Arêas Ribeiro de
dc.subject.por.fl_str_mv Indulto
Discricionariedade
Controle constitucional
Inconstitucionalidade
Direito constitucional
Constitucionalismo
Direito administrativo
Discricionariedade
Pardon
discretion
Judicial Review
inconstitutionality
topic Indulto
Discricionariedade
Controle constitucional
Inconstitucionalidade
Direito constitucional
Constitucionalismo
Direito administrativo
Discricionariedade
Pardon
discretion
Judicial Review
inconstitutionality
description Este trabalho tem como objetivo analisar, sob a ótica do controle judicial, os atos privativos do chefe do executivo, especificamente o caso concreto da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5.874, proposta pela Procuradoria Geral da República – PGR com vistas a declarar a inconstitucionalidade de alguns dispositivos do Decreto 9.246/2017. Editado pelo Presidente da República com fulcro no art. 84, XII, da Constituição da República de 1988, com vistas a conceder indulto natalino e comutação de penas, na visão da PGR o diploma legal está eivado de vícios, agredindo uma série de princípios constitucionais e exorbitando a competência privativa do chefe do Poder Executivo. Seu escopo se limita as razões, no campo do direito constitucional e administrativo, que fundamentaram a pretensão da PGR, não se espraiando pela temática mais detida da política criminal ou penitenciária, que servirão de pano de fundo, mormente ligadas às questões de direito material, mas que serão tratadas de maneira colateral, sendo aprofundadas na medida da sua necessidade para o entendimento do tema central do trabalho. Desta forma o estudo se limita na atuação discricionária e privativa do chefe do executivo em face de seu questionamento constitucional e, em que maneira se dá o entendimento do judiciário frente às questões apresentadas ao longo da ADI 5874.Em sede de conclusão, pretende projetar luzes o controle concentrado de normas mormente discricionárias, sob a ótica da separação de poderes segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018
2020-02-17T20:16:13Z
2020-02-17T20:16:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv CASTRO, Rodrigo Arêas Ribeiro de. Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.
https://app.uff.br/riuff/handle/1/12879
Aluno de Graduação
identifier_str_mv CASTRO, Rodrigo Arêas Ribeiro de. Os limites da discricionariedade e seu controle judicial sob a perspectiva do indulto presencial: o decreto 9.246/2017 e a ação direta de inconstitucionalidade 5.874. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.
Aluno de Graduação
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/12879
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Fluminense
Niterói
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Fluminense
Niterói
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1811823696613998592