A proporcionalidade pro reo na admissibilidade de provas ilícitas no processo penal brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/3254 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objeto de pesquisa as provas ilícitas no processo penal, concentrando-se, precipuamente, no estudo de suas hipóteses de admissibilidade, face ao princípio da proporcionalidade. O tema é de suma importância na seara da aplicação da lei penal, uma vez que muito se discute hodiernamente sobre a possibilidade ou não de se admitir uma prova ilícita em favor do réu, isto é, quando se busca uma situação jurídica favorável ao acusado, qual seja uma absolvição, ou uma atenuação na pena. Preliminarmente, estuda-se a teoria da prova, para uma melhor compreensão da seara em que está inserida a celeuma das provas ilícitas. Para isso, busca-se conceituar prova, e analisar seu objeto, meios, função e distribuição no processo penal. Procura-se compreender, ainda, sistema inquisitório e sistema acusatório, e como se relacionam com o tema do presente estudo, além dos princípios constitucionais e infraconstitucionais pertinentes. Em seguida, procura-se entender a celeuma da busca pela verdade no processo penal, verificando se existiria, de fato, uma verdade absoluta e real, ou apenas uma certeza jurídica, processual quando se fala em reconstrução de um fato criminoso. Após, buscasse falar das provas ilícitas propriamente ditas, utilizando-se da legislação constitucional e processual penal brasileira, bem como da doutrina e jurisprudência, e investigando as diferentes posições sobre o tema. A presente pesquisa pretende responder, portanto, se o princípio da vedação às provas ilícitas é absoluto, ou se permite relativização em virtude do princípio da proporcionalidade, sobretudo no que concerne à possibilidade de aproveitamento em favor do réu. |
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A proporcionalidade pro reo na admissibilidade de provas ilícitas no processo penal brasileiroProvas ilícitasProcesso penalVedaçãoAdmissibilidadePrincípio da proporcionalidadeProcesso penalProva ilícitaPrincípio da proporcionalidadeAdmissibilidadeDireitos e garantias individuaisIllegal evidenceCriminal proceedingProhibitionAdmissionPrinciple of proporcionalityO presente trabalho tem como objeto de pesquisa as provas ilícitas no processo penal, concentrando-se, precipuamente, no estudo de suas hipóteses de admissibilidade, face ao princípio da proporcionalidade. O tema é de suma importância na seara da aplicação da lei penal, uma vez que muito se discute hodiernamente sobre a possibilidade ou não de se admitir uma prova ilícita em favor do réu, isto é, quando se busca uma situação jurídica favorável ao acusado, qual seja uma absolvição, ou uma atenuação na pena. Preliminarmente, estuda-se a teoria da prova, para uma melhor compreensão da seara em que está inserida a celeuma das provas ilícitas. Para isso, busca-se conceituar prova, e analisar seu objeto, meios, função e distribuição no processo penal. Procura-se compreender, ainda, sistema inquisitório e sistema acusatório, e como se relacionam com o tema do presente estudo, além dos princípios constitucionais e infraconstitucionais pertinentes. Em seguida, procura-se entender a celeuma da busca pela verdade no processo penal, verificando se existiria, de fato, uma verdade absoluta e real, ou apenas uma certeza jurídica, processual quando se fala em reconstrução de um fato criminoso. Após, buscasse falar das provas ilícitas propriamente ditas, utilizando-se da legislação constitucional e processual penal brasileira, bem como da doutrina e jurisprudência, e investigando as diferentes posições sobre o tema. A presente pesquisa pretende responder, portanto, se o princípio da vedação às provas ilícitas é absoluto, ou se permite relativização em virtude do princípio da proporcionalidade, sobretudo no que concerne à possibilidade de aproveitamento em favor do réu.criminal proceedings, focusing, primarily, on the study of its admissibility hypotheses, due to the principle of proportionality. The issue is of paramount importance in the sphere of the application of criminal law, since there is so much discussion in our times about whether or not to admit an illegal evidence in favor of the defendant, when seeking a legal situation favorable to the accused, as an acquittal, or a mitigation of punishment. Preliminarily, we study the theory of proof to a better understanding of the sphere in which it’s inserted the illegal evidence. For this, we seek to conceptualize proof, and analyze its object, means, and distribution function in criminal proceedings. Then, we seek to comprise inquisitorial and accusatory systems, and how they relate to the subject of this study, in addition to the constitutional and legal principles. Then, we seek to understand the question of the search for truth in criminal proceedings, checking whether there is in fact an absolute and real truth, or just a legal certainty when it comes to rebuilding a criminal case. After, we try to approach the illegal evidence itself, using the brazilian constitution and criminal procedure legislation as well as the doctrine and jurisprudence, due to investigate the different positions on the subject. This research aims to answer, so if the principle of prohibition of illegal evidence is absolute, or if it’s allowed to be relativized under the principle of proportionality, particularly as regards the possibility of use in favor of the defendant.NiteróiNicolitt, André LuizSouza, Taiguara Líbano Soares eAbdala, Mayara NicolittCarvalho, Carolina Crespo2017-03-31T20:28:31Z2017-03-31T20:28:31Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/3254Aluno de GraduaçãoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-05-30T19:55:53Zoai:app.uff.br:1/3254Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-05-30T19:55:53Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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